quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CARVÃO EM MOÇAMBIQUE PODE RENDER 17 BILIÕES DE DÓLARES

"Carvão pode render 17 biliões de dólares. MULTINACIONAL anglo-australiana do ramo mineiro, Rio Tinto, estima entre 15 e 17 biliões de dólares norte-americanos o volume de receitas que Moçambique poderá registar até 2035, como resultado da exportação do carvão extraído na província central de Tete. Maputo, Quarta-Feira, 2 de Novembro de 2011:: Notícias A Rio Tinto, que este ano adquiriu o património da Riversdale naquela província, prepara-se para realizar grandes investimentos para operacionalizar o seu projecto de extracção de carvão mineral em Tete.Segundo os responsáveis daquela multinacional anglo-australiana, os riscos financeiros decorrentes da concretização do negócio estão a ser assumidos pela própria empresa.A informação foi revelada ao Presidente moçambicano, Armando Guebuza, durante a visita que efectuou, segunda-feira, às infra-estruturas da Rio Tinto, localizadas em Dampier, cerca de 1300 quilómetros de Perth, na Austrália Ocidental.Um documento apresentado na ocasião refere que “as receitas resultantes da exportação de carvão na bacia de Tete vão atingir entre 15 e 17 biliões de dólares norte-americanos num período de 25 anos (2010-235)”.De acordo com o documento, até 2016, a empresa vai empregar mais de 3000 pessoas, número que poderá subir com a expansão do projecto. Uma das componentes que a companhia deverá prestar atenção especial para sucesso do negócio é a de formação, pelo que se impõe a realização de programas de formação profissional e desenvolvimento social.Segundo o director executivo da Rio Tinto Coal Mozambique, Eric Finlayson, a empresa tem como desafio implementar os padrões de nível mundial da empresa nas áreas de saúde, segurança, meio ambiente, comunidade, recursos humanos e construção.“A Rio Tinto deseja desenvolver os seus projectos de carvão da bacia de Tete com a maior rapidez e segurança possível”, disse Finlayson. Porém, vincou a necessidade urgente para um maior empenho na área de infra-estruturas de escoamento do produto que, actualmente, constitui um dos problemas que afectam negativamente as exportações.Actualmente, o carvão de Tete é exportado a partir do Porto da Beira, na província central de Sofala e que dista cerca de 575 quilómetros da bacia carbonífera de Moatize. A outra alternativa possível é o Porto de Nacala, a cerca de 900 quilómetros.A Rio Tinto considera ser necessário explorar mais rotas para as suas exportações, razão pela qual está a investigar o transporte de carvão em barcaças através do rio Zambeze, para Chinde, bem como a construção de uma nova linha férrea e de um porto próximo de Quelimane, na província da Zambézia." Fonte Jornal NOTICIAS.

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