quinta-feira, 25 de agosto de 2011

TETE - O CRESCIMENTO, AS OPORTUNIDADES DE TRABALHO E NEGÓCIO ULTRAPASSAM QUALQUER CRITÉRIO ESTATISTICO E ECONOMICISTA DE ANÁLISE À DISTÂNCIA, VENHA A TETE E CONSTATE!

"Recursos minerais transformam Tete. A cidade de Tete é de há alguns tempos a esta parte, palco de intensas obras de construção civil que, aliadas a outros efeitos da busca e exploração de recursos minerais, estão a transformar, visivelmente, a imagem e o modo de vida daquela urbe.Maputo, Quinta-Feira, 25 de Agosto de 2011:: Notícias As novas edificações vão desde simples habitações, na entrada da cidade, a centros comerciais, hotéis e outras unidades de hospedagem, em vários pontos do centro da urbe, cuja província possui uma das maiores reservas de carvão mineral ao nível do globo. Aliás, a explosão de construções que se assiste na cidade de Tete está directa ou indirectamente ligada a pesquisas e exploração de carvão e de outros recursos do subsolo que se acredita abundarem naquela região do país. Nos últimos anos, a província de Tete e sua capital, em particular, constituem destino privilegiado para multinacionais ligadas à pesquisa e extracção de recursos minerais e cidadãos comuns, nacionais e estrangeiros que buscam oportunidades de emprego e de negócios. A intensa apetência por Tete é constatada até em termos numéricos. De acordo com dados do último recenseamento geral da população, a província carbonífera do país tinha cerca de 1.8 milhão de habitantes, mas as projecções do Instituto Nacional de Estatísticas indicam que neste ano o universo populacional vai atingir mais ou menos 2.138 mil viventes. O distrito de Moatize, onde a Vale Moçambique iniciou já a extracção e a Riversdale prepara-se para tirar o primeiro carvão, possuía 178.096 habitantes, mas o INE aponta que chegará a 275.894 residentes neste ano. Quanto à cidade de Tete, onde se encontram pessoas idas de todo o país e de mais 50 países do mundo, os dados indicam que o universo de residentes vai chegar a 183.778 neste ano, contra os 152.909 de 2007. E não é para menos! Oficialmente, 176 empresas estão envolvidas na pesquisa e prospecção de minerais básicos assim como na exploração de carvão mineral ao longo da bacia carbonífera de Moatize, Marávia, Zumbu, Chifunde, Changara, Cahora-Bassa e Mágoè e cidade de Tete. Actualmente, este movimento mineral emprega cerca de 15 mil trabalhadores dos quais 12.500 são nacionais. A Vale é a maior empregadora com cerca de nove mil trabalhadores dos quais 90 porcento são moçambicanos. A Riversdale, a segunda maior empresa mineradora, na bacia de Moatize, conta com 2500 operários, dos quais 87 porcento são nacionais. O crescimento populacional naquela urbe se sente em vários sectores sociais, com destaque para a área de transportes e saúde, mas é na demanda pela habitação onde quase todos os que passam por Tete vivem o fenómeno. Ao que há dias a nossa Reportagem constatou, os principais hotéis da cidade estão ocupados pelas companhias ligadas à exploração do carvão, o mesmo acontecendo com algumas outras unidades de hospedagem. Dos 412 quartos e 639 camas existentes em 22 estabelecimentos de hospedagem em funcionamento em Tete, grande parte está ocupada pelos trabalhadores das mineradoras, restando uma ínfima parte para turistas.Entre as movimentações agora em curso e que poderão minimizar a crise de hospedagem naquele ponto do país, destaque vai para a construção de dois hotéis, sendo um na entrada a partir do Aeroporto de Chingondzi e o outro num dos extremos da cidade. Trata-se do Hotel Park Inn de Tete, de 4 estrelas, com 118 quartos e 250 camas, que vai entrar em funcionamento ainda no decurso deste ano e do Hotel VIP, com a mesma categoria, com 112 quartos e 200 camas. Este último compreende 88 quartos e 24 apartamentos. Ambas unidades compreendem lojas, salas de conferência, para além de outras componentes. Contudo, os investimentos na área hoteleira não se resumem àquelas duas obras, uma vez que foram já provados outros projectos cuja implementação em vários pontos da cidade de Tete se espera para breve. Entretanto, se a descoberta de recursos naturais, principalmente o carvão mineral, pôs Tete como um destino apetecível para os moçambicanos e estrangeiros também fez com que o custo de vida se tornasse bastante caro. Só para ilustrar, uma carcaça de bovino, que depois do seu abate pesa cerca de 60 quilogramas já custa cerca de 7.500 meticais, contra os anteriores 3500 ou 4000. O cabrito esfolado com 8 kg, que há dois anos valia 280 a 320 MT agora ronda entre 650 e 900MT. Um peixe pende (tilápia) fresco, que há pouco custava 20MT o quilo é actualmente comercializado a 150 ou 175 meticais.O aumento do custo atingiu até bens cujos preços não têm razão para diferenciação, de um ponto ao outro do país. Tal é o caso de recargas de telefones móveis, que são vendidos a valores inflacionados. As unidades com 20, 50, 100, 200 meticais de crédito são disponibilizadas na via pública a 25, 55, 110 e 220 MT respectivamente, ante o olhar passivo das duas companhias de telefonia móvel. José Chissano" Fonte Jornal NOTICIAS.

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