sábado, 16 de abril de 2011

PORTO DE ÁGUAS PROFUNDAS PROJECTADA CONTRUÇÃO SUL DE MOÇAMBIQUE TECHOBANINE DISTRITO DE MATUTUINE

"Nikholas Goche, Paulo Zucula e Frank Ramsden (F. Laice)Moçambique, Zimbabwe e Botswana: Porto de Techobanine tem aval dos governos. JÁ há luz verde para o desenvolvimento do projecto de construção de um porto de águas profundas em Techobanine, no distrito de Matutuíne, província do Maputo, bem como uma linha férrea ligando este ponto a três países da região, nomeadamente Moçambique, Zimbabwe e Botswana, numa iniciativa orçada em cerca de sete biliões de dólares.Maputo, Sábado, 16 de Abril de 2011:: Notícias , Ontem os Governos dos três países, representados pelos ministros que superintendem o sector dos Transportes – Paulo Zucula, Nikholas Goche e Frank Ramsden, de Moçambique, Zimbabwe e Botswana – assinaram um memorando de entendimento tido como determinante para que o sector privado comece a desenvolver o projecto.
Dados divulgados na assinatura do memorando indicam 2012 como o ano provável do arranque do empreendimento, cuja construção durará cerca de quatro anos, devendo o porto ser erguido em 30 mil hectares, 11 mil dos quais destinados a unidades industriais. O Ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Paulo Zucula, referiu que, em princípio, o sector privado garante a disponibilidade de fundos para a implementação do projecto. “Posso garantir que há fundos do sector privado, compromisso e vontade para desenvolver o projecto. É uma questão de procedimentos legais e administrativos necessários para fazer a concessão do empreendimento”, disse Paulo Zucula.
Trata-se de uma iniciativa inserida no âmbito da integração económica regional da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral – SADC, um processo que tem nas infra-estruturas de transporte a principal base de suporte. Para Paulo Zucula, o porto e a ferrovia vão atenuar, no plano regional, o significativo défice global de infra-estruturas de transporte, um dos factores determinantes para o elevado custo dos produtos ao consumidor.Entre as várias mercadorias previstas para este corredor, que se pretende espinha dorsal de transporte da região, figuram o gás, produtos agrícolas, fertilizantes e minérios, com destaque para o carvão mineral, bem como petróleo em bruto e seus derivados. Aliás, tal como foi referido na ocasião, a iniciativa de Techobanine surge numa altura em que se assiste a um boom dos minerais e outras matérias-primas na região austral de África, onde importantes jazigos estão a ser descobertos e preparados para sua exploração.Quer o ministro zimbabweano, quer o tswana, evidenciaram a sua satisfação em participar numa iniciativa estratégica como esta, porquanto no fim os seus países serão os maiores beneficiários, tendo em conta a sua localização geográfica – sem acesso ao mar.Esta infra-estrutura vem sendo equacionada desde o tempo colonial, tendo sido retomado em 1999, altura em que foi assinado um acordo entre o Governo de Moçambique, a empresa Port Development Dobela e os Caminhos de Ferro de Moçambique, entendimento que estabeleceu princípios para a sua materialização." Fonte Jornal NOTICIAS.

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