sábado, 10 de fevereiro de 2024

IGCP - AGENCIA DE GESTÃO DA TESOURARIA E DA DIVIDA PUBLICA DE PORTUGAL VAI REALIZAR A 14 DE FEVEREIRO TRES LEILOES DAS OBRIGAÇÕES DO TESOURO

"MERCADOS, SAPO ECONOMIA IGCP avança com três leilões de Obrigações do Tesouro até 1,75 mil milhões A agência que gere a dívida pública diz que as emissões têm um montante indicativo global entre 1.500 milhões e 1.750 milhões de euros. O leilão será na próxima quarta feira. Cristina Bernardo Maria Teixeira Alves 9 Fevereiro 2024, 13h32 O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública vai realizar no próximo dia 14 de fevereiro pelas 10h30 três leilões das Obrigações do Tesouro com maturidade em 15 de junho de 2029, 20 de outubro de 2034 e 12 de abril de 2052 A agência que gere a dívida pública diz que as emissões têm um montante indicativo global entre 1.500 milhões e 1.750 milhões de euros. O IGCP realizou sete leilões de OT em 2023 e este que vai ocorrer na próxima quarta-feira é o segundo do ano, depois de em meados de janeiro ter realizado três leilões de Obrigações do Tesouro (OT) com maturidades de cerca de cinco, 18 e 21 anos, e ue vencem respetivamente em 17 de outubro de 2028 (cerca de cinco anos,) 11 de abril de 2042 (cerca de 18 anos) e 15 de fevereiro de 2045 (cerca de 21 anos). No primeiro leilão de obrigações do tesouro, Portugal emitiu 1.699 milhões de euros, numa tripla emissão de dívida de longo prazo. Na emissão a 4 anos, colocou 345 milhões de euros com uma procura de 2,76 e taxa de 2,471%, na de 18 anos, colocou 675 milhões de euros com uma procura de 1,42 e taxa de 3,462% e na de 21 anos, colocou 679 milhões de euros com uma procura de 1,4 e taxa de 3,527%. O último leilão de obrigações de longo prazo de 2023 foi em setembro. “Portugal depois de um movimento acentuado no ano passado, onde assistimos a uma subida dos prémios de risco, para o prazo de 12 anos pagou uma taxa de 3,587%, superior ao conseguido hoje para os leilões de 18 e 21 anos”, segundo Filipe Silva, Diretor de Investimentos do Banco Carregosa. “Os prémios de risco da dívida soberana europeia, têm vindo a baixar, por força de expetativas de que o Banco Central Europeu comece a cortar as taxas de juro no segundo semestre de 2024. Não se espera que os cortes venham a ser feitos ao mesmo ritmo que foram as subidas, pelo que o mercado está numa fase de encontrar a taxa de equilibro para cada uma das diferentes geografias. A inflação continua na sua fase descendente, e deverá tirar pressão sobre o BCE, no entanto vai ser preciso ir analisando os dados económicos para ver se as expetativas criadas vão de encontro à realidade”, referiu em janeiro Filipe Silva.

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