terça-feira, 14 de setembro de 2021

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DE MOCAMBIQUE ESPERANCA BIAS PEDE APOIO EM ITÁLIA À CANDIDATURA DE MOCAMBIQUE A MEMBRO NAO PERMANENTE DO CONSELHO DE SEGURANCA DAS NACOES UNIDAS, FONTE PORTAL DA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE.

"PAR PEDE APOIO À CANDIDATURA DE MOÇAMBIQUE A MEMBRO NÃO-PERMANENTE DO CSNU A Presidente da Assembleia da República (PAR), Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias, pediu, esta segunda-feira (13), em Bolonha, Itália, o poio à Candidatura de Moçambique a Membro Não-Permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) para o mandato de 2023 – 2024, nas eleições a terem lugar em Nova Iorque, em Junho de 2022. Discursando no Painel de Alto Nível dedicado ao “Papel dos Parlamentos sobre o Dialogo Inter-religioso” do Conselho Global para a Tolerância e Paz do Fórum que este Domingo (12) teve inicio, a PAR informou aos presentes que a Candidatura de Moçambique e a única de Africa e mereceu o endosso da União Africana (UA); Comunidade de Desenvolvimento de Africa Austral (SADC); Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); a simpatia de países Africanos, das Caraíbas e Pacífico (ACP); e da Comunidade das Caraíbas – CARICOM. Para a PAR, Moçambique espera contribuir no Conselho de Segurança com a sua experiencia na promoção da Paz e Segurança Internacionais, assim como em matérias candentes da agenda global. Num outro desenvolvimento, a PAR indicou que, as Nações Unidas definem, como dos elementos de garantia da paz e segurança internacionais, a necessidade de existência de uma harmonia Inter-Religiosa, destacando-se, segundo Ela, a importância do entendimento mutuo e inter-religioso, como uma das dimensões da cultura de paz. “Os parlamentares moçambicanos tem participado nos fora da Aliança Inter-Religiosa para a advocacia e Desenvolvimento Social, uma rede de organizações, qua através da Fé, tem influenciado e encorajado a participação do cidadão nos órgãos de tomada de decisão e no desenvolvimento do Pais”, disse a Presidente do Parlamento moçambicano, tendo acrescentado que o Estado moçambicano reconhece e valoriza a atividade religiosa, visando promover um clima de entendimento, tolerância e paz, contribuindo para a consolidação da unidade nacional e promoção do bem-estar. Na ocasião, a PAR fez saber que, recentemente, em Moçambique, foi lancada a auscultação publica da Lei de Liberdade Religiosa e de Culto. “Trata-se de um processo envolvente, que manifesta a preocupação em criar condições adequadas para o funcionamento das Confissões Religiosas no Pais”. “A diversidade religiosa e cultural no nosso Pais constitui um fator aglutinador de todos os moçambicanos; faz de Moçambique um pais maravilhoso e contribui para a unidade nacional”, vincou a PAR. Na reunião de Bolonha que amanha (14) termina, entre as sessões programadas em plenário, e em debates temáticos, mesas redondas, e workshops, terão lugar debates sobre questões de prioridade, entre eles, o papel das religiões na superação das desigualdades económicas e de género, diante da crise internacional causada pela COVID – 19, respeitando o meio ambiente, promovendo a educação e apoiando os direitos humanos.

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