domingo, 26 de setembro de 2021

ANGOLA E ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, LIGADOS PELA HISTÓRIA: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA JOAO LOURENCO RECORDOU OS PRIMEIROS ESCRAVOS QUE CHEGARAM AO QUE HOJE SE CHAMA EUA, ERAM ORIUNDOS DE ANGOLA, TENDO-SE ENCONTRADO COM UMA DESCENTE DA FAMILIA TUCKER CUJOS ANTEPASSADOS TERAO SIDO VENDIDOS EM 1619, COM ORIGEM ANGOLANA.

"ANGOLA Angola e EUA ligados pela história Access to the commentsCOMENTÁRIOS De Nara Madeira • Últimas notícias: 24/09/2021 - 23:23 Nova Iorque, EUA Nova Iorque, EUA - Direitos de autor Euronews PARTILHE ESTA NOTÍCIA embed facebook twitter flipboard mail icon TAMANHO DO TEXTO AaAa À margem da Assembleia geral das Nações Unidas o presidente angolano recordou uma história muitas vezes esquecida, a de que os primeiros escravos que chegaram ao que hoje se chama EUA, eram oriundos de Angola. João Lourenço encontrou-se com uma descendente destes primeiros africanos. Faz parte da família Tucker e é descendente desses primeiros africanos, de que a história reza, e que chegaram por mar à América do Norte vendidos, em 1619, por um traficante de escravos, com explicou à euronews o professor de Antropologia e Estudos Africanos, Stephen Lubkemann. Angolanos que foram também os primeiros escravos africanos a chegar ao que se chama hoje de Nova Iorque. Angolanos que ajudaram a escrever a história deste país, como contou o referido professor. Mas a história que se conta hoje é a dos acordos firmados entre Angola e os EUA, a vários níveis. O tecido empresarial privado do país propõe-se potenciar esta parceria que considera estratégica só é preciso que a administração Biden dê o impulso final. Scott Eisner, do US-Africa Business Center, da Câmara de Comércio dos EUA, explicava que "é preciso que o governo, enquanto todo, reconheça a importância não apenas de Angola mas de África em geral. É preciso um decreto presidencial, precisamos ver a presidência dos EUA a dar um passo em frente, da mesma forma que vemos os líderes europeus e asiáticos a declararem a sua intenção de diversificar e fazer parcerias com empresas africanas. Um dos documentos assinados tem a ver com a proteção e valorização do património natural e ecológico angolano, em particular os parques de Luengue-Luiana e Mavinda. Peter Fearnhead, da ONG African Parks, referiu à euronews que _"e_stes dois parques são, absolutamente, críticos para o todo denominado Área de Conservação Transfronteiriça Cubango-Zambeze. Trata-se de uma área que se estende por cinco países - Angola, Namíbia, Botsuana, Zimbábue e Zâmbia - e a parte angolana é a maior e a que precisa de mais apoio, assistência, para que se tornem parques naturais completamente funcional e este acordo assinado hoje centra-se nisso". Mas que perspetiva pode ter Angola no panorama global africano. O presidente do comité dos negócios estrangeiros dos EUA, Gregory Meeks, explicou ao correspondente da euronews que o país pode desempenhar um papel central, de líder, em África, em termos comerciais, de segurança regional, estabilização económica, etc." FONTE: EURONEWS

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