terça-feira, 3 de março de 2020

VISÃO MUNDIAL COM O APOIO DO MINISTÉRIO DE ECONOMIA E FINANÇAS DE MOÇAMBIQUE REALIZAM UMA AUSCULTAÇÃO DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

"Sociedade civil empenhada na avaliação da agenda sobre o desenvolvimento sustentável Maputo (O Autarca) – Numa iniciativa da Visão Mundial, com o apoio do Ministério da Economia e Finanças (MEF), realizou-se recentemente uma auscultação em diferentes escolas primárias nas províncias de Maputo, Gaza, Sofala, Zambézia, Tete e Cabo Delgado, para colher a sensibilidade dos petizes no âmbito da implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Trata-se de um processo que abrangeu crianças com idade compreendida 10 aos 19 anos e tendo como foco o 13º Objectivo de Desenvolvimento Sustentável, que versa sobre medidas urgentes para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas. “As crianças pertencem a um grupo vulnerável em todos os assuntos transversais e concretamente nas questões ligadas a mudanças climáticas. O que o PNUD fez foi juntar as crianças para perceber em que medida as mudanças climáticas têm afectado directamente esta classe social, muito particularmente ao nível da escola e das suas famílias”, esclareceu Efigénia dos Reis Manuela, do Grupo Moçambicano da Dívida. "Dentro daquilo que pudemos auscultar junto das crianças, a seca, ventos fortes, chuvas torrenciais, queimadas descontroladas e abate de árvores são dos impactos das mudanças climáticas que mais mexem com esta classe social”, acrescentou. As crianças da Escola Primária Completa de Mahubo 14, no Distrito de Boane, Província de Maputo, congratularam a iniciativa, dada a sua relevância para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. "Nós aprendemos que não podemos fazer abate das árvores, não podemos fazer queimadas descontroladas e devemos plantar mais árvores", disse Marta Alfredo Budula, aluna da EPC de Mahubo 14. A referida auscultação enquadra-se no processo da Revisão Nacional Voluntária (RNV) sobre a implementação da agenda global para o desenvolvim"
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE

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