Moçambiquevai reduzir para 15 por cento, até finais de 2019, o défice na produção da batata-reno e prosseguir no sentido de se tornar auto-suficiente no tocante à disponibilidade do tubérculo.
Para o efeito, o volume de produção do tubérculo no país vai atingir 364 mil toneladas, meta que reduzirá dos actuais 40 para 15 por cento as necessidades de compra do mercado nacional e devendo, o país, colocar em prática as diversas medidas visando suprir, por completo, o fosso que é coberto pelas importações de países vizinhos, em particular da África do Sul.
Na presente campanha agrícola, segundo a AIM, o país espera alcançar uma produção calculada em pouco mais de 255 mil toneladas desta cultura, contra as anteriores 235.700 da última safra, maioritariamente garantidas pelas províncias de Maputo, Manica, Tete e Niassa.
O facto foi revelado pelo Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, José Pacheco, na cidade de Berlim, na Alemanha, depois do encontro que manteve com uma delegação empresarial deste país europeu, anfitrião do VIII Fórum Global para Alimentação e Agricultura (GFFA).
Segundo Pacheco, a Alemanha além de ser um país produtor de boa semente, detém igualmente, um grande mérito na produção qualitativa e quantitativa do tubérculo, daí o interesse do país na atracção de investimentos para suprir gradualmente os constrangimentos que ainda enfermam os esforços nesse sentido a nível nacional.
No pacote de medidas que o país tem em vista figura, por exemplo, a criação de condições para que a produção possa ser feita ao longo do ano inteiro, ao invés de ser apenas no período fresco que, em Moçambique, coincide com o Inverno mais favorável à produção de hortícolas.
No pacote de medidas que o país tem em vista figura, por exemplo, a criação de condições para que a produção possa ser feita ao longo do ano inteiro, ao invés de ser apenas no período fresco que, em Moçambique, coincide com o Inverno mais favorável à produção de hortícolas.
“O país produz hortícolas no período fresco, altura em que as condições climatéricas são favoráveis, mas o desafio é assegurar que a produção possa acontecer todo o ano e, entre várias acções, estamos a trabalhar para produzir em estufas”, explicou Pacheco, apontando que para o efeito há que reforçar a componente de irrigação, disponibilidade da água até no período quente, sementes melhoradas e fertilizantes.
No capítulo da disponibilização de água, o país dispõe de uma extensão de 3,3 milhões de hectares com potencial de irrigação, dos quais 156 mil constituem actualmente a área infraestruturada, onde são produzidas as culturas alimentares e de rendimento.
No capítulo da disponibilização de água, o país dispõe de uma extensão de 3,3 milhões de hectares com potencial de irrigação, dos quais 156 mil constituem actualmente a área infraestruturada, onde são produzidas as culturas alimentares e de rendimento.
Todavia, mais do que criar condições para aumentar a produção, é também importante que o país esteja em condições de conservar os produtos, porquanto o excedente conseguido no período das hortícolas tem ser consumido nessa altura, devido à falta de meios para a conservação.
Alguns desafios que Moçambique enfrenta no domínio da agricultura, incluem, entre outros, a necessidade de aumento da produção, da produtividade e da competitividade e; o melhoramento do acesso aos factores de produção.
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