"Parque Nacional da Gorongosa recebe apoio da Cooperação Portuguesa
O laboratório científico faz parte, entre outros aspectos, do inventário de todas as espécies de animais e estimula o interesse dos moçambicanos e estrangeiros relativamente ao Parque.
A Cooperação Portuguesa, adere, desta forma, ao projecto do Clube Empresarial do PNG. De acordo com os regulamentos do mesmo projecto, cada entidade participante deve escolher uma das áreas para a qual quer dar o seu contributo.
Falando numa conferência de imprensa havida hoje, o embaixador português, José Duarte, explicou que a escolha para apoiar o laboratório de biodiversidade deveu-se ao facto de entender que estudar o PNG é estudar não apenas os animais, mas também a própria evolução da história humana.
“E o conhecimento daquilo que se passa naquele parque dará, certamente, um enorme contributo para o conhecimento da nossa própria espécie. Preservar o parque não é apenas amor aos bichinhos e à natureza. A preservação do parque é criação de emprego e desenvolvimento para aquela região e para os habitantes daquela região”, disse Duarte.
O diplomata luso disse haver alguns contributos do PNG para o desenvolvimento económico, social e humano. Todavia, - frisou - devem se encontrar alternativas para que este mesmo contributo afecte directamente o desenvolvimento das populações, sobretudo na geração de emprego e na consequente fuga à miséria.
Além de criação de postos de trabalho, e não só, o PNG cria um nome internacional para Moçambique.
Para elucidar, o embaixador deu exemplo da vizinha África do Sul, que se posiciona como a maior economia da África, e com um Produto Interno Bruto (PIB) elevadíssimo, mas que não descura dos seus parques naturais.
Alguns desses parques fizeram entrar, em 2014, o equivalente a mais de três mil milhões de meticais e receberam mais de quatro milhões de visitantes.
“Com o devido respeito para com os meus amigos sul-africanos, e pela beleza estonteante dos parques naturais da África do Sul, lamento, mas a Gorongosa é mais bonita. A Gorongosa tem efectivamente capacidade para competir a nível internacional, na atracção de turistas, criação de postos de trabalho e na entrada de divisas na economia moçambicana”, sublinhou Duarte.
Por seu turno, o administrador do PNG, Mateus Mutemba, prometeu fazer o melhor uso possível dos recursos que vão ser dedicados ao trabalho científico no laboratório de biodiversidade. Disse ainda esperar uma parceria que se prolongue por muitos anos entre o PNG e a Cooperação Portuguesa.
A Cooperação Portuguesa retoma, assim, o apoio que tradicionalmente costumava dar ao Parque. Com efeito, entre 2007 e 2010, a cooperação deu cerca de 500 mil euros para projectos dentro da área da Gorongosa.
O Clube Empresarial da Gorongosa é uma iniciativa que tem por objectivo envolver o sector empresarial nacional ou a operar em Moçambique no aumento do interesse, orgulho e paixão que os moçambicanos têm pelo Parque Nacional da Gorongosa.
Com uma área de cerca de 4.000 km2, o PNG situa-se no distrito com o mesmo nome, na província central de Sofala, na zona limite sul do Grande Vale do Rift Africano, no coração de "
FONTE: PORTAL DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE.
Maputo, 09 Fev (AIM) – A Cooperação Portuguesa, através da Embaixada de Portugal, vai doar 25 mil dólares norte-americanos anuais, durante cinco anos, ao Parque Nacional da Gorongosa (PNG), no centro de Moçambique, para apoiar o laboratório científico de biodiversidade.
O laboratório científico faz parte, entre outros aspectos, do inventário de todas as espécies de animais e estimula o interesse dos moçambicanos e estrangeiros relativamente ao Parque.
A Cooperação Portuguesa, adere, desta forma, ao projecto do Clube Empresarial do PNG. De acordo com os regulamentos do mesmo projecto, cada entidade participante deve escolher uma das áreas para a qual quer dar o seu contributo.
Falando numa conferência de imprensa havida hoje, o embaixador português, José Duarte, explicou que a escolha para apoiar o laboratório de biodiversidade deveu-se ao facto de entender que estudar o PNG é estudar não apenas os animais, mas também a própria evolução da história humana.
“E o conhecimento daquilo que se passa naquele parque dará, certamente, um enorme contributo para o conhecimento da nossa própria espécie. Preservar o parque não é apenas amor aos bichinhos e à natureza. A preservação do parque é criação de emprego e desenvolvimento para aquela região e para os habitantes daquela região”, disse Duarte.
O diplomata luso disse haver alguns contributos do PNG para o desenvolvimento económico, social e humano. Todavia, - frisou - devem se encontrar alternativas para que este mesmo contributo afecte directamente o desenvolvimento das populações, sobretudo na geração de emprego e na consequente fuga à miséria.
Além de criação de postos de trabalho, e não só, o PNG cria um nome internacional para Moçambique.
Para elucidar, o embaixador deu exemplo da vizinha África do Sul, que se posiciona como a maior economia da África, e com um Produto Interno Bruto (PIB) elevadíssimo, mas que não descura dos seus parques naturais.
Alguns desses parques fizeram entrar, em 2014, o equivalente a mais de três mil milhões de meticais e receberam mais de quatro milhões de visitantes.
“Com o devido respeito para com os meus amigos sul-africanos, e pela beleza estonteante dos parques naturais da África do Sul, lamento, mas a Gorongosa é mais bonita. A Gorongosa tem efectivamente capacidade para competir a nível internacional, na atracção de turistas, criação de postos de trabalho e na entrada de divisas na economia moçambicana”, sublinhou Duarte.
Por seu turno, o administrador do PNG, Mateus Mutemba, prometeu fazer o melhor uso possível dos recursos que vão ser dedicados ao trabalho científico no laboratório de biodiversidade. Disse ainda esperar uma parceria que se prolongue por muitos anos entre o PNG e a Cooperação Portuguesa.
A Cooperação Portuguesa retoma, assim, o apoio que tradicionalmente costumava dar ao Parque. Com efeito, entre 2007 e 2010, a cooperação deu cerca de 500 mil euros para projectos dentro da área da Gorongosa.
O Clube Empresarial da Gorongosa é uma iniciativa que tem por objectivo envolver o sector empresarial nacional ou a operar em Moçambique no aumento do interesse, orgulho e paixão que os moçambicanos têm pelo Parque Nacional da Gorongosa.
Com uma área de cerca de 4.000 km2, o PNG situa-se no distrito com o mesmo nome, na província central de Sofala, na zona limite sul do Grande Vale do Rift Africano, no coração de "
FONTE: PORTAL DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE.
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