"Governo garante condições para escoamento do carvão de Moatize
O ministro dos transportes e comunicações, Carlos Mesquita, afirma que o governo moçambicano está a criar todas as condições necessárias para garantir que as mineradoras possam escoar o seu carvão extraído na bacia carbonífera de Moatize, província central de Tete, sem sobressaltos.
O ministro dos transportes e comunicações, Carlos Mesquita, afirma que o governo moçambicano está a criar todas as condições necessárias para garantir que as mineradoras possam escoar o seu carvão extraído na bacia carbonífera de Moatize, província central de Tete, sem sobressaltos.
As mineradoras sempre apontavam a falta das vias de acesso para o escoamento do carvão como sendo um dos maiores entraves para a actividade mineira.
Por exemplo, a companhia anglo-australiana Rio Tinto defendia que a viabilidade do carvão térmico extraído em Moatize estará comprometida se não for encontrada uma solução mais eficiente na rede de escoamento da produção.
Contudo, o ministro dos transportes disse hoje que “o governo moçambicano criou todas as condições possíveis para que eles se estabelecessem, quer através da legislação, quer através da concessão.”
Falando durante uma conferência de imprensa esta quarta-feira em Maputo, no fim de uma visita de trabalho que efectuou na empresa pública Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Mesquita explicou que “neste momento, a linha férrea de Sena está praticamente reabilitada com a capacidade quase que duplicada.”
“Agora se o preço do carvão baixou no mundo não se pode culpar Moçambique. Se o preço de petróleo está a baixar não se culpa Moçambique. Nós estamos a fazer o nosso trabalho. Reunimo-nos, recentemente, com algumas mineradoras e afirmaram que estamos a fazer a nossa parte”, disse Mesquita.
O ministro revelou ainda que os CFM registraram um crescimento de carga ferroviária de 18 por cento com relação a meta estabelecida para 2014. Este facto tranquiliza o governo moçambicano. Porém, ele defende que a empresa deve empenhar-se cada vez mais pois há condições para ultrapassar as metas planificadas. Para o efeito o ministro defende que “temos de ir ao mercado desenvolver um marketing mais agressivo.”
Mesquita disse que ficou impressionado com a quantidade de projectos que lhe foi apresentando durante a visita.
“Alguns são projectos âncora para garantia de implementação de outro tipo de actividades empresariais que concorrem para a melhoria dos negócios em Moçambique e também para a economia moçambicana”.
(RM/AIM)"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.
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