A UNIÃO de Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP) já conta com 400 associados e tem vindo a receber cerca de 150 pedidos de adesão todos os meses, disse o presidente desta entidade.
“Já temos cerca de 400 associados e estamos a receber mais ou menos 150 pedidos de adesão por mês, o que é significativo tendo em conta que ainda estamos a apresentar a UE-CPLP”, disse Mário Costa em declarações a propósito do “road-show” que está a promover em vários distritos portugueses, e que levará também a União, constituída no fim de 2014, a todos os países da CPLP e a todos os países observadores da Comunidade.
A União de Exportadores funciona como uma espécie de consultora para as empresas que se queiram internacionalizar para o espaço lusófono, “fornecendo serviços de consultoria jurídica, de imagem, de marketing, de financiamento e outros, o que faz com que pareça que as empresas pertencem a uma multinacional”, disse o responsável, explicando que para aderir à União é feita uma auditoria prévia para aferir a capacidade de avançar para outros mercados.
“Temos de ter um selo de qualidade, e por isso fazemos um diagnóstico gratuito a todos os potenciais associados para perceberem se querem ou não exportar, se têm ou não capacidade para isso, porque se não tiverem financiamento ou um departamento comercial e de imagem para avançarem, nós ajudamos a criar essas condições e depois o processo corre normalmente”.
Este processo custa às empresas uma quota anual de 2 mil euros, mas em troca são oferecidos serviços de aconselhamento por qualquer um dos 43 núcleos que já existem nos vários países lusófonos, que “funcionam como um escritório avançado, oferecendo apoio e oportunidades de negócio tendo em conta as necessidades de cada país e as áreas onde é mais fácil entrar”, explica o presidente da UE-CPLP, Mário Costa.
Ontem, a UC-CPLP esteve em Lousã, e nos próximos dias estará em Amarante e depois no Minho, antes de voltar a Lisboa, em Maio, para o primeiro Fórum dos Exportadores, que vai decorrer durante dois dias, sendo que o primeiro será dedicado aos países, havendo intervenções de bancos, associações empresariais e alfandegárias de cada um dos países lusófonos “para apresentar as vantagens e os obstáculos de fazer negócios nesse país”, acrescenta o responsável."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE
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