“Empresas
portuguesas em Moçambique. Uma verdadeira mais valia para o mercado nacionalO
Secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, garantiu ontem em Maputo que a
média da dimensão das empresas portuguesas do sector são uma mais valia em Moçambique,
pelas parcerias que constituem com empresas locais. Disse que as empresas de
energia são de média dimensão, a sua grande vantagem é que isso lhes permite
fazerem parcerias com empresas moçambicanas numa lógica de PME. Para aquele
responsável o sector da energia em Moçambique é, actualmente, uma grande aposta
de empresas portuguesas, desde grupos tradicionais que há muito se encontram
instalados no país como GALP, Efacec e Visabeira, mas também de novas empresas
. “Estamos acima da média mundial, temos técnicos, especialistas e fábricas e
precisamos de nos associar a alguém que esteja em fase de crescimento”,
sublinhou o secretário de Estado. Explicou Moçambique é um dos países que mais
cresce em África, com uma taxa de acesso à electricidade de apenas 38 por cento
da sua população e a concentração de megaprojectos mineiros e de extracção de
gás e petróleo vai exigir uma muito maior produção de energia. O crescente
interesse de Portugal pelo sector surge numa altura em que aquele país
abandonou a estrutura accionista da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), com a venda, em Abril, dos restantes 15 por cento ao Estado moçambicano e à REN.Esta empresa irá
também ceder a sua quota na HCB, trocando-a por uma participação na estrutura
da futura Sociedade Nacional de Transporte de Energia Eléctrica em Moçambique,um processo que
ficará fechado dentro de um ano e que deverá incluir outros accionistas
estrangeiros como os brasileiros da Electrobras e os sul africanos da Eskom. Um
dos grandes projetos da futura sociedade o transporte de energia do centro para
o sul do país, orçado em cerca de 2.5 mil milhões de dólares integrando
duas redes de alta tensão entre Tete e Maputo/Matola, poderá agregar outras
empresas portuguesas. “As autoridades moçambicanas dizem que são muito
bem-vindas as empresas portuguesas”, garantiu o secretário de Estado, afirmado
que a EDP tem um entendimento com a sua homóloga moçambicana, EDM, para participar “em
projectos que estão de alguma forma relacionados” com esse transporte de
energia. Artur Trindade insistiu na lógica das parcerias, tendo dito é a pedra
de toque da presença das empresas portuguesas em Moçambique. DP” Fonte Jornal
DIÁRIO DO PAÍS.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário