domingo, 6 de maio de 2012

TETE PROVINCIA DE MOÇAMBIQUE AGRO - PECUÁRIA E INDUSTRIAL


"Tete alarga sua base económica – Guebuza
Guebuza mozambique
A província de Tete está a alargar a sua base económica, passando de uma região essencialmente agro-pecuária para também ser referência obrigatória na área industrial.

Segundo o Presidente Armado Guebuza , que falava Sábado último em Moatize, em Tete, em conferencia de imprensa que marcou o final da sua presidência aberta e inclusiva as províncias da Zambézia, Manica e Tete, as mineradoras de carvão estão no terreno e há outras envolvidas em pesquisas, estando já numa fase muito próxima do inicio da exploração.Já exploram o carvão mineral de Moatize duas mineradoras de classe mundial. Trata-se da brasileira Vale Moçambique que iniciou a produção em 2011, realizando também o primeiro embarque do carvão. Este ano a Vale prevê exportar 4,1 milhões de toneladas de carvão metalúrgico. Em 2013, a produção deverá crescer ainda mais até atingir, em 2014, o ritmo de capacidade plena de produção que é de 11 milhões de toneladas por ano. A Vale, segundo o Director de Projectos, Ricardo Saad, investiu já 1,9 bilião de dólares nas suas operações em Moatize e investirá mais 6,4 biliões na expansão da produção da mina e nos projectos de logística. Enquanto isso, a “Rio Tinto Coal Mozambique”, uma outra multinacional mineira, arrancou oficialmente semana finda com as actividades da mina de Benga, também em Moatize. As primeiras exportações poderão ocorrer nos finais do presente mês de Maio.Em Benga, a Rio Tinto projectou ainda uma central térmica com capacidade para 250 MW e expansível em larga escala.
Leia também: Executivo da Rio Tinto aplaude políticas no sector mineral de Moçambique “Tudo isto levanta aspectos tais como a capacidade das nossa instituições em dar resposta as exigências de investimentos desta natureza”, afirmou o Guebuza. Segundo o estadista moçambicano, “temos que tomar o que está a acontecer em elemento que reforce a nossa moçambicanidade e, nessa base, acelerar a melhoria da situação social e económica da população”.“Estou satisfeito porque se a situação continuar assim, mais cedo do que nunca, a vida dos moçambicanos vai melhorar”, frisou.Quanto a fraca rede de infra-estruturas de escoamento do carvão, Guebuza disse que isso não está a retrair os investimentos pois eles (investidores) têm consciência de que “com apoio deles, estamos a avançar o mais rapidamente possível ”.“Hoje já se pode chegar ao porto da Beira através da linha de Sena. Hoje já se trabalha para se manusear o carvão no porto de Nacala e teremos também obras na Zambézia, tendo em conta o manuseamento deste mineral”, explicou Armando Guebuza.Ele acrescentou que “se eles já gastaram muito dinheiro e continuam a investir é que sabem que podem muito bem continuar a colaborar connosco na criação de infra-estruturas a altura das necessidades”.A exploração de carvão está, actualmente, limitada pelas infra-estruturas. A Rio Tinto, por exemplo, diz estar preparada para construir com segurança soluções integradas e eficientes de infra-estruturas de transporte de carvão, num período de tempo mais curto possível. “Tal é de interesse económico das partes interessadas: o povo moçambicano, os clientes e os accionistas”, refere a empresa Rio Tinto Coal Mozambique.(RM/AIM)" FONTE Rádio Moçambique.

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