sexta-feira, 4 de maio de 2012

ARTUR TRINDADE SECRETÁRIO DE ESTADO DA ENERGIA DE PORTUGAL POR OCASIÃO DA SUA VISITA A MOÇAMBIQUE INICIADA A 1 DE MAIO 2012

“Empresas portuguesas em Moçambique. Uma verdadeira mais valia para o mercado nacionalO Secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, garantiu ontem em Maputo que a média da dimensão das empresas portuguesas do sector são uma mais valia em Moçambique, pelas parcerias que constituem com empresas locais. Disse que as empresas de energia são de média dimensão, a sua grande vantagem é que isso lhes permite fazerem parcerias com empresas moçambicanas numa lógica de PME. Para aquele responsável o sector da energia em Moçambique é, actualmente, uma grande aposta de empresas portuguesas, desde grupos tradicionais que há muito se encontram instalados no país como GALP, Efacec e Visabeira, mas também de novas empresas . “Estamos acima da média mundial, temos técnicos, especialistas e fábricas e precisamos de nos associar a alguém que esteja em fase de crescimento”, sublinhou o secretário de Estado. Explicou Moçambique é um dos países que mais cresce em África, com uma taxa de acesso à electricidade de apenas 38 por cento da sua população e a concentração de megaprojectos mineiros e de extracção de gás e petróleo vai exigir uma muito maior produção de energia. O crescente interesse de Portugal pelo sector surge numa altura em que aquele país abandonou a estrutura accionista da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), com a venda, em Abril, dos restantes 15 por cento ao Estado moçambicano e à REN.Esta empresa irá também ceder a sua quota na HCB, trocando-a por uma participação na estrutura da futura Sociedade Nacional de Transporte de Energia Eléctrica em Moçambique,um processo que ficará fechado dentro de um ano e que deverá incluir outros accionistas estrangeiros como os brasileiros da Electrobras e os sul africanos da Eskom. Um dos grandes projetos da futura sociedade o transporte de energia do centro para o sul do país, orçado em cerca de 2.5 mil milhões de dólares integrando duas redes de alta tensão entre Tete e Maputo/Matola, poderá agregar outras empresas portuguesas. “As autoridades moçambicanas dizem que são muito bem-vindas as empresas portuguesas”, garantiu o secretário de Estado, afirmado que a EDP tem um entendimento com a sua homóloga moçambicana, EDM, para participar “em projectos que estão de alguma forma relacionados” com esse transporte de energia. Artur Trindade insistiu na lógica das parcerias, tendo dito é a pedra de toque da presença das empresas portuguesas em Moçambique. DP” Fonte Jornal DIÁRIO DO PAÍS.

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