domingo, 6 de maio de 2012

GUEBUZA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE PARTE FINAL EM NECUNGAS DA SUA PRESIDÊNCIA ABERTA NA PROVINCIA DE TETE, LINHA DE SENA CAMINHOS DE FERRO DE MOÇAMBIQUE FOI O MOTE

"GUEBUZA DIZ QUE SEM UNIDADE DOS MOÇAMBICANOS A LINHA DE SENA CONTINUARIA PARALISADA. 06-05-2012 10:53:38. Almiro Mazive, AIM
NECUNGAS (MOÇAMBIQUE), 05 MAI (AIM) – O Presidente Armando Guebuza destacou hoje a importância da unidade nacional e da paz na luta contra a pobreza, afirmando que se não fosse o facto de o povo Moçambicano ser promotor destes dois factores nem a linha férrea de Sena estaria operacional.Falando no comício popular que orientou na localidade de Necungas, Posto Administrativo de Kambulatsitsi, distrito de Moatize, Guebuza disse que foi graças a unidade e a paz que o comboio voltou a circular na linha, principalmente agora em que naquele ponto do Centro - noroeste do país afluem enormes investimentos internacionais devido aos jazigos de carvão, cuja qualidade é de destaque a nível mundial.“Há bastante tempo que o comboio não passava por aqui. Até tinham germinado árvores ao longo da linha férrea. Mas agora ela funciona graças a unidade de todo o povo moçambicano”, afirmou Guebuza. De acordo com Ele, os moçambicanos já mostraram, mais do que nunca, que quando unidos, tal como aconteceu para a conquista da independência nacional e para a assinatura do Acordo Geral da Paz (AGP), não há obstáculo que não possam superar.
“Temos certeza de que venceremos todos os nossos desafios, porque unidos sempre os enfrentamos com sucesso”, declarou Guebuza, para quem a pobreza é, actualmente, o principal inimigo dos moçambicanos.O Presidente acentuou que “o povo moçambicano é o mesmo que lutou e celebrou a independência, em 1975, assinou o Acordo Geral da Paz, em 1992, e é o mesmo que vencerá a pobreza”. No comício de Necungas, localidade que é atravessada pela linha férrea de Sena, o estadista moçambicano disse que a reabilitação da linha não é tudo, pois é necessário que ela seja protegida para garantir que o comboio circule constantemente porque, segundo justificou, “ninguém mais o fará senão nós os moçambicanos, por sermos os donos da infra-estrutura”. Guebuza deixou claro que manter a linha férrea operacional diversifica as formas de combater a pobreza.Com efeito, a linha permite a circulação de pessoas e de diversos bens, incluindo produtos agro-pecuários, para além do carvão mineral que é transportado por aquela via até chegar a cidade portuária da Beira, de onde é exportado. Este exercício e não só permite a arrecadação de receitas necessárias para a construção de mais escolas, hospitais, estradas, entre outras infra-estruturas. Fora isso, segundo reconheceu um membro do governo daquela localidade, a operacionalização da linha de Moatize, que custou cerca de 810 milhões de dólares, dinamizou a economia local reduzindo os custos de transporte, um grande contributo para a economia de muitas famílias.Um cidadão residente em Necungas pediu palavra para rogar ao Presidente para que interceda junto da empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) de forma a que o comboio passe daquele local a horas que facilitem a deslocação de cidadãos, fazedores de negócios, de e para alguns mercados ao longo da linha. A AIM soube que o comboio passa de Necungas a noite em direcção a vila de Moatize, regressando a Dondo ou mesmo a Beira no dia seguinte de manha.“O horário do comboio não facilita a compra de bens ou comercialização de produtos em Moatize”, queixou-se o cidadão Bernardo Alvineiro, naquele comício que marcou o final do périplo que Guebuza efectuou as províncias da Zambézia, Manica e Tete, desde dia 20 de Abril passado. Quanto a esta questão, o Presidente Armando Guebuza disse ser complicado o comboio percorrer mais de 500 quilómetros e em cada lugar por onde passa chegar a hora que satisfaça os que lá vivem. “Se assim for, o comboio não chegará a lado nenhum”, explicou Guebuza, apelando para que as populações de cada zona transitada pela locomotiva procurem adaptar-se ao horário estabelecido. (AIM)MZ/DT(AIM)" Fonte SAPO MZ.

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