"Multinacionais degladiam-se por posição na ‘Espinha dorsal’
As empresas portuguesa REN, Electrobras, do Brasil, sul-africana Eskom, e EDF, de França, estão na corrida para se tornarem no segundo maior accionista do projecto de transporte de energia do centro para o sul de Moçambique.Conhecido como "espinha dorsal", este projecto avaliado em 2,5 mil milhões de dólares, vai ser desenvolvido pela futura Sociedade Nacional de Transporte de Energia Eléctrica, na qual o Estado moçambicano deterá 51 por cento do capital, pretendendo cada uma daquelas empresas ficar com a maior parcela dos restantes 49 por cento.Em declarações aos jornalistas, o presidente do Conselho de Administração da Electricidade de Moçambique (EDM), Augusto Fernando, disse que, "neste momento, estão em curso negociações visando a definição do segundo maior accionista, uma vez que as quatro empresas manifestaram interesse e desejo de ficar com a maior fatia dos 49 por cento".Segundo Augusto Fernando, "as quatro empresas vão fazer parte da estrutura accionista no empreendimento, mas a grande luta neste momento é de cada uma querer ficar com o máximo possível das ações" apresentadas."O Governo está neste momento a tentar harmonizar as propostas de modo a apurar a empresa que irá ficar com a maior fatia dos 49 por cento, para depois entrar-se na fase de implementação, tendo em conta que esta linha deve estar associada aos projectos de Mphanda Nkuwa e Cahora Bassa norte", acrescentou o presidente da EDM.O projecto 'espinha dorsal' comporta duas linhas de transporte de energia eléctrica, sendo a primeira, avaliada em 951 milhões de dólares, de corrente alternada de 400 quilowatts que deverá, para além de ligar as províncias de Tete e Maputo, comportar as subestações ao longo do seu percurso para permitir o fornecimento de electricidade também às províncias de Gaza, Inhambane, Manica e Sofala.
As empresas portuguesa REN, Electrobras, do Brasil, sul-africana Eskom, e EDF, de França, estão na corrida para se tornarem no segundo maior accionista do projecto de transporte de energia do centro para o sul de Moçambique.Conhecido como "espinha dorsal", este projecto avaliado em 2,5 mil milhões de dólares, vai ser desenvolvido pela futura Sociedade Nacional de Transporte de Energia Eléctrica, na qual o Estado moçambicano deterá 51 por cento do capital, pretendendo cada uma daquelas empresas ficar com a maior parcela dos restantes 49 por cento.Em declarações aos jornalistas, o presidente do Conselho de Administração da Electricidade de Moçambique (EDM), Augusto Fernando, disse que, "neste momento, estão em curso negociações visando a definição do segundo maior accionista, uma vez que as quatro empresas manifestaram interesse e desejo de ficar com a maior fatia dos 49 por cento".Segundo Augusto Fernando, "as quatro empresas vão fazer parte da estrutura accionista no empreendimento, mas a grande luta neste momento é de cada uma querer ficar com o máximo possível das ações" apresentadas."O Governo está neste momento a tentar harmonizar as propostas de modo a apurar a empresa que irá ficar com a maior fatia dos 49 por cento, para depois entrar-se na fase de implementação, tendo em conta que esta linha deve estar associada aos projectos de Mphanda Nkuwa e Cahora Bassa norte", acrescentou o presidente da EDM.O projecto 'espinha dorsal' comporta duas linhas de transporte de energia eléctrica, sendo a primeira, avaliada em 951 milhões de dólares, de corrente alternada de 400 quilowatts que deverá, para além de ligar as províncias de Tete e Maputo, comportar as subestações ao longo do seu percurso para permitir o fornecimento de electricidade também às províncias de Gaza, Inhambane, Manica e Sofala.
A segunda linha, segundo Augusto Fernando, de corrente contínua de 500 quilowatts e orçada em 849 milhões de dólares, ligará as províncias de Tete e Maputo, com vantagem de comportar menos perdas de energia.Além de reforçar a capacidade da rede de transporte de energia eléctrica nas regiões centro e sul, o CESUL permitirá o estabelecimento de bases para uma futura expansão da capacidade de distribuição da EDM para a província de Tete, nomeadamente nas centrais térmicas da brasileira Vale e da anglo-australiana Rio Tinto, associadas à exploração de carvão mineral.(RM/Lusa)" Fonte Rádio Moçambique.
"MOÇAMBIQUE
REN CONCORRE A MEGAPROJECTO DE ENERGIA
A REN pretende tornar-se no segundo maior accionista de um megaprojecto de construção de linhas de construção de linhas de transporte de electricidade em Moçambique, o projecto "espinha dorsal". A empresa concorre com a brasileira Electrobas, a sul - africana Eskom e a francesa EDF para ficar com a maior fatia dos 49% da sociedade que irá gerir este investimento , de quase 2000 milhões de euros." Jornal PÚBLICO.
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