quinta-feira, 5 de agosto de 2010

MOÇAMBIQUE - OS TRANSPORTES SÃO DETERMINANTES - 1"- O RIO ZAMBEZE PODE VIR A SER NAVEGÁVEL? - 3

Sobre este tema a 23 de Setembro de 2009 Desafio Africano e Caminhos para o Desenvolvimento no Jornal de Negócios de Portugal e Revista Capital   de Moçambique em Outubro de 2009 ,já o havia abordado.
"Acesso ao Índico através de Moçambique: Malawi determinado a avançar com porto de Nsanje

02/08/2010
No Malawi poderá ser concluida nos finais deste mês a construção da primeira fase do Porto Fluvial de Nsanje, visando permitir o acesso daquele país ao Oceano Índico em Moçambique, atravês dos Rios Chire e Zambeze.
Com esta iniciativa, o governo do Malawi pretende reduzir os custos de transporte de mercadorias para os países do hiterland, incluindo a Zâmbia.
Avaliado em seis biliões de dólares, a conclusão definitiva do projecto está prevista para Setembro do próximo ano.
Neste momento o Malawi está a mobilizar financiamentos junto de parceiros internacionais para a execução das obras.
No entanto, Moçambique condiciona o início do transporte fluvial à realização de um estudo de viabilidade ambiental sobre a navegabilidade dos rios Chire e Zambeze, deste Nsanje até ao porto de Chinde, na província moçambicana da Zambézia.
Informações obtidas pela Rádio Moçambique indicam que a gestão do Porto de Nsanje foi concessionada por um periodo de quarenta anos ao Grupo português Mota Engil, de acordo com um contrato de exploração assinado com o governo malawiano.
A Mota-Engil estã igualmente envolvida na construção da infra-estrutura portuária.
No último fim-de-semana, o Secretário-Geral da COMESA, Mercado Comum da África Austral e Oriental, pediu ao Malawi para imprimir uma maior celeridade na conclusão do projecto de navegação dos rios Chire e Zambeze.
Numa audiência em Lusaka com o Presidente malawiano Bingu wa Mutharika, o Secretario-Geral da COMESA, Sindiso Ngwenya, disse que a região não vai poder esperar muito tempo pela conclusão do projecto.
Sindiso Ngwenya revelou que a COMESA está a negociar com o Banco Africano de Desenvolvimento a libertação de fundos, bem como o apoio tecnico necessario." Fonte Rádio Moçambique

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