domingo, 17 de março de 2024

16 DE MARÇO DE 1974, A REVOLUÇÃO DAS CALDAS DA RAINHA, FOI O "PRIMEIRO 25 DE ABRIL", MAS TUDO COMEÇOU NA CIDADE DA BEIRA, SOFALA, MOÇAMBIQUE: A 17 DE JANEIRO DE 1974: DEVIDAMENTE DOCUMENTADO E TESTEMUNHADO EM LIVRO A SER LANÇADO NA CIDADE DA BEIRA A 25 DE ABRIL DE 2024: BEIRA, SOFALA: A ORIGEM DO FIM, COM PREFACIO DO ANTIGO PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE JOAQUIM ALBERTO CHISSANO E DITADO PELA FUNDZA, ESTAO TODOS CONVIDADOS.

"NACIONAL O primeiro 25 de Abril faz hoje 50 anos ZAP 16 MARÇO, 202416 MARÇO, 2024 Centro de Documentação 25 de Abril / Wikimedia 25 de Abril de 1974 A Revolução das Caldas faz hoje 50 anos. Foi a primeira tentativa do 25 de Abril. Os militares que não ficaram presos no Levantamento das Caldas conseguiriam desencadear, depois, um golpe militar que derrubou uma ditadura de 48 anos. Faz hoje 50 anos que – também a um sábado – 12 viaturas saíram do Regimento de Infantaria nº 5 das Caldas da Rainha, pelas 04h00, em direção à capital, para fazer uma revolução. Foi a primeira tentativa do 25 de Abril. O Levantamento das Caldas foi a primeira tentativa de Golpe de Estado que, 41 dias depois viria a ser consumado. Os militares integraram a coluna militar que saiu do Regimento de Infantaria 5 (RI 5) das Caldas da Rainha na madrugada de 16 de março em direção a Lisboa para uma “manifestação de desagrado” pelas demissões dos chefe e vice-chefe das Forças Armadas, respetivamente, Costa Gomes e António Spínola. Ler também: Operação de 25 de Novembro de 1975 fora das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril A data que divide esquerda e direita. O que aconteceu, afinal, no 25 de Novembro? O “primeiro 25 de Abril” foi, no entanto, anulado pelo regime, àquela data liderado por Marcello Caetano, que deteve mais de 150 militares envolvidos. Três dias após a revolta falhada os militares presos começaram a ser interrogados, mas recusaram denunciar outros elementos do MFA. Segundo as transcrições dos interrogatórios, consultados pela Lusa, os detidos negaram conhecer os elementos da comissão coordenadora do MFA. Regime começava a ficar inquieto A 19 de março de 1974, o então ministro do Exército, Andrade e Silva, nomeou uma comissão de inquérito para a realização dos interrogatórios aos militares detidos, uns no forte da Trafaria, em Almada (Setúbal), e outros no campo militar de Santa Margarida, em Constância (Santarém). Pelas questões colocadas, percebe-se a inquietação do regime quanto ao movimento de capitães: os militares são interrogados sobre quem deu as ordens; se pertencem ao movimento; quem são os membros da comissão coordenadora; a que chefe está o movimento ligado; além do grau de envolvimento de cada um nos acontecimentos, se participaram livremente ou foram coagidos. O regime pretendia ainda saber se havia outras unidades ou civis envolvidos." FONTE ZAP

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