sexta-feira, 5 de maio de 2023

CPLP EM MAPUTO MOCAMBIQUE OS PARLAMENTOS DA COMUNIDADE DOS PAISES DE LINGUA PORTUGUESA DEFENDERAM HOJE EM MAPUTO QUE DEVEM ASSUMIR RESPONSABILIDADES ACRESCIDAS PERANTE OS DESAFIOS QUE A ORGANIZACAO E O MUNDO ENFRENTAM, COMO CONFLITOS, MUDANCAS CLIMATICAS E POBREZA.

05-05-2023 17:47 Parlamentos da CPLP querem assumir “responsabilidades acrescidas” nos atuais desafios Parlamentos da CPLP querem assumir “responsabilidades acrescidas” nos atuais desafios facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 05 mai 2023 (Lusa) - Os parlamentos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) defenderam hoje em Maputo que devem assumir “responsabilidades acrescidas” perante os desafios que a organização e o mundo enfrentam, como os conflitos, mudanças climáticas e pobreza. A posição dos órgãos legislativos dos países lusófonos foi expressa durante um encontro preparatório da reunião da Assembleia Parlamentar da CPLP (AP-CPLP), agendada para junho na Guiné Equatorial. “A responsabilidade dos países da CPLP, sobretudo deste órgão [AP-CPLP] é acrescida, colocando-se nele vários desafios”, disse o deputado moçambicano Sérgio Pantie, em nome da presidente da Assembleia da República de Moçambique, Esperança Bias. Pantie apontou as guerras, mudanças climáticas, pobreza extrema e abrandamento da economia como emergências com as quais os parlamentos e os governos devem lidar. As crises económicas são motivo de maior preocupação, dado que travam a criação de emprego, negando o direito ao trabalho aos jovens, acrescentou o deputado e chefe da bancada da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder. “Não é possível vencerem-se as crises através de iniciativas unilaterais”, porque esse caminho “só pode retardar a busca de soluções eficazes, rápidas e sustentáveis”, considerou. O deputado português Porfírio Silva (PS) defendeu a necessidade de solidariedade e fraternidade no seio da CPLP, visando criar maior capacidade de solução dos desafios que os Estados e o mundo enfrentam. “Num mundo difícil, com muitas contradições, com interesses diferentes, é muito importante para todos os países estarem numa comunidade, não estarmos sozinhos”, enfatizou Silva. Apesar de diferenças naturais entre os países que compõem a CPLP, prosseguiu, os Estados-membros devem capitalizar a solidariedade e a fraternidade entre si, num espírito de compreensão e respeito mútuo. O deputado angolano Virgílio de Fontes Pereira (MPLA) destacou a importância do encontro em Maputo para debate das “principais preocupações” das assembleias nacionais da CPLP e das sociedades em que estão inseridas. A reunião é “uma oportunidade para a partilha de visões sobre os problemas mais prementes da atualidade”, acrescentou. A reunião de um dia em Maputo juntou representantes dos parlamentos da CPLP, visando a preparação do encontro da assembleia parlamentar da organização, marcada para junho na Guiné Equatorial. Participaram na sessão na capital moçambicana representantes dos parlamentos de oito Estados-membros da organização – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste -, à exceção do Brasil, que faltou ao encontro. PMA // LFS Lusa/Fim FONTE LUSA

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