domingo, 24 de outubro de 2021

MANUEL PINHEIRO PRESIDENTE DA COMISSAO DE VITICULTURA DA REGIAO DOS VINHOS VERDES ( CVRVV) VAI PROMOVER UM ENCONTRO INTERNACIONAL ENTRE 25 E 29 DE OUTUBRO EM ARCOS DE VALDEVEZ MINHO, PARA OS MERCADOS CONSIDERADOS ESTRATÉGICOS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, CANADA, RÚSSIA, BRASIL E MÉXICO, DESAFIO CONSIDERAR POR EXEMPLO MOCAMBIQUE A TRES SITUACOES PLATAFORMA LOGISTICA DE ATINGIR O MERCADO ACRESCIDO DE SETE PAISES VIZINHOS, AFRICA DO SUL, ESSAWATI( SUAZILANDIA), ZIMBABWE, ZAMBIA, MALAWI, CATANGA/CONGO, TANZANIA, TEM O MELHOR CAMARAO, CARANGUEJO E GAROUPA DO MUNDO, E O PROPRIO MERCADO NACIONAL MOCAMBICANO EM CRESCIMENTO POR CAUSA DO TURISMO.

"ALTO MINHOMelhores restaurantes do mundo vêm ao Minho conhecer o vinho verde Economia Há 1 dia em 22/10/2021 às 17:36Por Redação Foto: ilustrativa A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) vai promover um encontro internacional com 20 sommeliers “dos melhores restaurantes do mundo” que, entre 25 e 29 de outubro, vão conhecer os vinhos e a região. “Pretendemos com este evento gerar alguma centralidade para o vinho verde junto dos sommeliers [responsáveis pela carta de bebidas dos restaurantes] e fazer chegar longe esta mensagem de que há vinhos verdes de grande qualidade para serem vendidos em grandes restaurantes por todo o mundo”, afirmou o presidente da CVRVV, Manuel Pinheiro. Em declarações à agência Lusa, Manuel Pinheiro afirmou que o encontro, que decorre entre 25 e 29 de outubro, visa formar estes profissionais, de modo que “conheçam os melhores vinhos verdes”, em particular, loureiros e alvarinhos. Nesse sentido, a CVRVV convidou “20 sommeliers de alguns dos melhores restaurantes do mundo” para participarem nesta que é a primeira edição do encontro, intitulado, SOMMEET. “A estratégia de promoção internacional do vinho verde tem como objetivo fazer acrescer valor para a marca. O vinho verde procura vender-se a um valor mais alto, não apenas vender mais”, acrescentou. Provenientes de “mercados estratégicos” como os Estados Unidos da América, Canadá, Rússia, Brasil e México, os ‘sommeliers’ vão conhecer a região, os vinhos, visitar restaurantes, produtores e ter uma especialização sobre os vinhos verdes. “O nosso objetivo é fazer a mensagem chegar aos vários mercados”, disse Manuel Pinheiro, acrescentando que, nestes mercados, o encontro se enquadra com outras iniciativas da CVRVV. “O que está em causa não é tanto o negócio, mas sobretudo, formar líderes de opinião”, observou. Durante os cinco dias, além de provarem os vários vinhos, os participantes vão ter uma experiência de investigação em Arcos de Valdevez da recuperação de castas abandonadas e visitar vários produtores. Paralelamente, as participantes vão estar em contacto com o processo de certificação e ter acesso a análises comparativas entre os diferentes perfis de vinho verde." A PROPÓSITO DO VINHO VERDE, ACRESCE REFERIR, SE ME PERMITEM, O TEXTO DA MINHA AUTORIA PUBLICADO JO JORNAL DE NEGÓCIOS EM 2009, Augusto Macedo Pinto09 de Junho de 2009 às 11:43 OPINIÃO Vinho verde: Portugal, único produtor mundial Portugal é o único produtor mundial de vinho verde, com região demarcada desde 1908 e situada a noroeste, entre os rios Minho e Douro. Tem como principais castas do branco: Loureiro, Alvarinho, Arinto e Trajadura. Nem por... • • • • Partilhar artigo • • 10 • ... Portugal é o único produtor mundial de vinho verde, com região demarcada desde 1908 e situada a noroeste, entre os rios Minho e Douro. Tem como principais castas do branco: Loureiro, Alvarinho, Arinto e Trajadura. Nem por tudo isso faz jus comercial deste tesouro. "A ignorância sempre foi muito atrevida". Foi com estas sábias palavras que, numa das aulas de Direito Romano, ouvi há mais de quarenta anos o Professor Doutor Sebastião Cruz a referir-se a muitas situações que esta me faz recordar. Se ele estivesse ainda entre nós, diria, pouco se alterou. Nos nossos dias utilizam-se métodos produtivos adequados à preservação do meio ambiente com uvas de elevada qualidade, com criteriosa escolha das mesmas, seleccionadas para a sua produção, permitindo criar vinhos com aromas muito agradáveis e diversificados, e de elevada qualidade. Hoje, há vinho verde que nada tem a ver com a acidez que tradicionalmente lhe era conhecida, com características de conservação quase idênticas a qualquer outro tipo de vinho. Mas face às suas particularidades, pode-se tornar imbatível em mercados onde o clima, a gastronomia - seja peixe ou marisco -, os convívios e os gostos, tão bem dele dizem e apreciam! Em concreto, o que se tem feito para mercados novos ou tradicionais para se incentivar a promoção das vendas, a comercialização do vinho verde, produto unicamente produzido por Portugal? Não se admire se ouvir a portugueses dizer que desconhecem que somos o único produtor mundial, que não sabem bem onde fica a sua região demarcada e acham que o vinho se estraga quando passa o equador! Segundo as estatísticas teremos cinco milhões fora de portas, em Portugal somos dez milhões. Um produto que tem tanto de único, como de ser ignorado no mundo, não deveria obedecer a critérios de ser associado a mercados onde Portugal está a ter grande crescimento nas suas exportações? Um produto que sendo vinho verde de alta qualidade pode chegar ao consumidor final em África, América e Ásia apenas por €7 a €10 a garrafa? Porque não se buscam novos mercados sem utilizar critérios, estudos e estatísticas absurdas? Refiro-me em concreto em associar indicadores genéricos de exportação de produtos portugueses para mercados onde os países de destino têm, por exemplo, diferenças mais do que o dobro da sua população. Que produtos alternativos de qualidade, preço baixo e únicos tem Portugal para exportar? Como curiosidade, no portal da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes ( CVRVV ) podemos ver mais esta qualidade: "Para além do baixo teor alcoólico, o Vinho Verde pode apresentar benefícios graças à presença de antioxidantes naturais, característica associada à capacidade de reduzir a incidência de danos degenerativos, como os que estão associados a doenças como Alzheimer e cancro. Neste sentido, e em parceria com várias instituições de ensino superior e de investigação, a CVRVV apresentou um projecto à Fundação para a Ciência e Tecnologia de forma a caracterizar o papel protector dos Vinhos Verdes em danos oxidativos biológicos e produzir vinhos de maior poder antioxidante." Advogado, Antigo Cônsul de Moçambique em Portugal, augustomacedopinto@gmail.com

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