terça-feira, 8 de novembro de 2016

CUAMBA LICHINGA PROVINCIA DO NIASSA BAD BANCO AFRICANO DE DESENVOLVIMENTO CONFIRMA FUNDOS PARA ASFALTAGEM DA ESTRADA

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) confirma a disponibilidade de trezentos milhões de dólares americanos para financiar a asfaltagem dos cerca de 306 quilómetros da estrada Cuamba/Lichinga, que integra o Corredor de Desenvolvimento do Norte.
Segundo João Mabombo, oficial sénior do BAD, as obras naquela rodovia estão divididas em duas fases, a primeira das quais já está em curso, envolvendo o troço Malema/Cuamba. Nos próximos dias, segundo a fonte, deverá ser lançada a primeira pedra para a segunda fase do projecto, contemplando o troço Cuamba/Massangulo/Lichinga.
“Nas próximas duas semanas serão conhecidas as empresas ou a empresa responsável pela execução das obras nos troços Cuamba/Muita, Muita/Massangulo e Massangulo/Lichinga”, explica João Mabombo que falava há dias no Niassa, por ocasião da reinauguração da linha férrea Cuamba/Lichinga.
A ligação concretizada há dias entre as cidades de Cuamba e de Lichinga por via ferroviária tornar-se-á mais valiosa com a asfaltagem da estrada ligando aqueles dois importantes polos de desenvolvimento da província do Niassa, uma vez que estará viabilizado o escoamento de mercadorias dos centros de produção para os de consumo e/ou de comercialização, além da importância da circulação de meios para o transporte de passageiros.
A província do Niassa é detentora de recursos naturais de grande valor com mercado em vários pontos do país e do mundo. Actualmente há empresas a trabalhar no campo de pesquisa e prospecção de calcário, carvão mineral e granito vermelho cujas reservas se localizam nos distritos de Sanga, Lago e Lichinga.
Segundo Danta Rosse, director provincial de Recursos Minerais e Energia, duas empresas do Japão e da China estão envolvidas em trabalhos visando quantificar as reservas de carvão mineral e calcário.
Relativamente ao calcário, a fonte disse haver garantias que as reservas disponíveis podem abastecer uma fábrica de cimento que seria implantada em Sanga sendo que a energia eléctrica para alimentar este empreendimento seria gerada numa central térmica que está sendo projectada para a cidade de Lichinga.
 Carlos Tembe"
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

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