quinta-feira, 1 de maio de 2014

ZAMBÉZIA PROVINCIA DO CENTRO DE MOÇAMBIQUE REGISTA UM CRESCIMENTO DE 15,5% NO SECTOR AGRÁRIO

A PRODUÇÃO agrária na província da Zambézia, registou nos últimos nove anos um crescimento médio anual de 15,5 por cento ao passar de 1.8 milhão de toneladas em 2005 para 5.5 milhões, em 2013.Ao revelar o facto no âmbito da recém- terminada visita presidencial àquela parcela de Moçambique, o governador da Zambézia, Joaquim Veríssimo, destacou também que, no mesmo período, a arrecadação de receitas se situou em 19,5 por cento.O sector agrário, segundo Veríssimo, registou este crescimento graças a vários factores dos quais se destaca a construção do regadio de Thewe II, no distrito de Mopeia, com capacidade para irrigar 227 hectares e a aquisição de alfaias agrícolas e infraestruturas.Assim, foram adquiridos 32 tractores, sendo 14 no âmbito do Fundo do Desenvolvimento Distrital, vulgo sete milhões de meticais (o dólar EUA vale mais de 30 meticais), dois do Fundo de Desenvolvimento Agrário, quatro do Programa de Desenvolvimento Agrário e 12 do Centro de Promoção da Agricultura, 15 debulhadoras, sete multicultivadoras, duas descascadoras de arroz e 95 moageiras.Durante o período em apreço, segundo Veríssimo, foi concluída a construção de cinco silos com capacidade de mil toneladas cada no distrito de Alto Molocué, instalados três silos no distrito de Guruè com capacidade para 1200 toneladas e outros dois com capacidade de 1800 toneladas.”Entraram em funcionamento as fábricas de processamento de arroz nos distritos de Nicoadala e Namacurra, com capacidade para processar 100 toneladas por dia e 150 toneladas/dia, respectivamente”, destacou.A província da Zambézia comercializou, em 2013, 2.7 milhões de toneladas de produtos diversos e organizou 8.500 feiras agrícolas.Segundo Veríssimo, a província da Zambézia é assolada por calamidades naturais cíclicas desde 2007 e como resposta o Governo vem desenvolvendo várias acções com destaque para a assistência humanitária e reassentamento das populações afectadas.Para reduzir o sofrimento dos afectados, segundo o governante, foram, de 2007 a 2013, construídas 3.882 casas nos bairros de reassentamento, o correspondente a uma execução de 77,6 por cento. (AIM)"
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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