segunda-feira, 11 de março de 2013

"ENERGIA SOLAR CHEGA A ZONAS RECÔNDITAS DE MOÇAMBIQUE"

"Energia solar chega a zonas recônditas de Moçambique
O uso de sistemas fotovoltáicos está a ganhar maior ímpeto nas zonas rurais do país cobrindo a maior parte das zonas recônditas no centro e norte do país, particularmente nas regiões onde neste momento não há energia da rede nacional. Além de garantir iluminação e consequente desenvolvimento das áreas abrangidas, o sistema contribui grandemente para a conservação do meio ambiente no contexto de uso de energias sustentáveis.Dado o impacto positivo que o projecto traz às comunidades rurais, a Associação dos Sistemas Fotovoltáicos está a disseminar o seu uso havendo já um grande interesse dos Governos das províncias da região norte do país além dos do centro onde a sua aplicação já constitui uma realidade.
O presidente daquele organismo associativo com sede em Muxúnguè, no distrito de Chibabava, em Sofala, Castigo Mapossa, explicou que já há muita gente interessada na compra e montagem daqueles sistemas de fornecimento de energia eléctrica.Como exemplo da aceitação do projecto, recentemente foram despachados para a província de Nampula mais de 150 unidades de painéis, 100 baterias, 10 lâmpadas inversoras, entre outros componentes do sistema.O sistema fotovoltáico é composto por painéis solares, baterias, lâmpadas inversoras, controladores de carga, entre outros componentes dependendo da capacidade que se pretende instalar face aos objectivos, ou seja, se é para habitação, comércio ou indústria.
Os componentes do sistema fotovoltáico são adquiridos na vizinha África do Sul através do envolvimento dos 30 membros da associação, incluindo alguns comerciantes não filiados na agremiação.A formação da referida Associação dos Sistemas Fotovoltáicos foi possível após o apoio da Agência de Desenvolvimento Económico Local (ADEL-Sofala) e da KULIMA. A agremiação possui técnicos capacitados na capital do país na montagem e manutenção cuja formação foi possível através da ADEL-Sofala e GIZ.Não obstante estes avanços, a associação enfrenta algumas dificuldades na importação dos componentes do sistema da RAS devido ao facto de não possuir documentos como importadores, o que muitas vezes a leva a enfrentar problemas nas Alfândegas nas fronteiras.Anualmente, segundo Castigo Mapossa, são comercializados entre 500 e 600 unidades deste sistema de energia solar." FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.

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