"Economia
Conselho de negócios aprimora estratégias
UM total de 25 membros de instituições fundadoras do Conselho de
Negócios Inclusivos acaba de beneficiar de uma formação, em matéria de
implementação de estratégias de negócios inclusivos em Moçambique, num curso
promovido pela Organização Holandesa de Desenvolvimento (SNV), em
Maputo.Maputo, Segunda-Feira, 18 de Fevereiro de 2013Notícias O curso, com a duração de cinco dias, tinha por objectivo preparar e dotar os
membros do recém-formado Conselho de Negócios Inclusivos em habilidades e
ferramentas necessárias, para desenhar modelos de negócios das empresas
moçambicanas que envolvam a componente de negócios inclusivos.Negócios inclusivos são iniciativas empresariais economicamente rentáveis,
ambiental e socialmente responsáveis, que sob uma lógica de mútuo benefício
contribuem para a melhoria da qualidade de vida das pessoas de baixa renda.O assessor de mecanismos consultivos da CTA-Confederação das Associações
Económicas de Moçambique, Muzila Nhatsave, disse, à-margem do encerramento da
formação, ocorrido sexta-feira última, que “a CTA foi parceira de primeira hora
com a SNV, na divulgação do conceito de negócios inclusivos em Moçambique, acção
que culminou com a criação do Conselho de Negócios Inclusivos, que tem como
objectivo principal preparar as empresas com vista à implementação dos negócios
inclusivos nos seus modelos de negócios”.“Achamos que, numa economia como a nossa, que quer se desenvolver, é
fundamental que as populações de baixa renda tenham a oportunidade de serem
inclusas no ciclo económico”, referiu Muzila Nhatsave, realçando que “todas as
empresas, quer pequenas, médias e grandes, têm a possibilidade de fazer negócios
com esse segmento da população”.Já o especialista de negócios inclusivos da SNV, Javier Ayala, indicou que
“basicamente esta organização identificou a oportunidade de trabalhar com o
sector privado, como um mecanismo eficiente para o desenvolvimento sustentável
dos países, incluindo Moçambique”.“A SNV trabalha em mais de 32 países, nos quais achou conveniente aliar-se ao
sector privado para poder construir mecanismos de inclusão dos segmentos de
baixa renda nas economias desses países, pois através do mecanismo de negócios
inclusivos identificámos uma forma eficiente de geração de oportunidades, para
os segmentos de baixa renda para obter do emprego e acesso aos produtos e
serviços de baixo custo, que respondam às suas necessidades básicas”, finalizou
Javier Ayala." Fonte Jornal NOTICIAS.
Sem comentários:
Enviar um comentário