Alumínio
da Mozal
"Alumínio da Mozal vai ser processado no país
PARTE considerável do alumínio da fundição Mozal, poderá ser
processado em Moçambique. Para o efeito, foi ontem rubricado no Parque
Industrial de Beluluane, na província de Maputo, um contrato entre a Mozal e a
MIDAL, cujo objecto principal é o fornecimento de cerca de 50,000 toneladas de
lingote de alumínio, para a produção de diversos materiais no país.Maputo, Sábado, 16 de Fevereiro de 2013Notícias “Temos estado a importar materiais de alumínio para sectores como
construção, material eléctrico para projectos de electrificação e até para o
ramo de automóveis, nomeadamente, jantes, calhas e bastante”, disse o ministro
da Indústria e Comércio, Armando Inroga, numa conferência de imprensa na
ocasião.Segundo o governante, o acordo rubricado entre as duas empresas “ vai
permitir que 50.000 toneladas de alumínio sejam transformadas para a produção de
cabos eléctricos e outros materiais diversificados com potencial para suportar a
indústria automóvel e de construção”.“Isso terá como uma das consequências um impulso à economia moçambicana
através da redução dos custos de construção a médio prazo e dos custos de gestão
de quotas no sector de transportes, mas igualmente, teremos capacidade de
podermos reduzir os custos que temos no processo de electrificação do país”,
disse Armando Inroga.O ministro da Indústria e Comércio frisou que o Governo tem estado a fazer um
“grande esforço” para electrificar Moçambique.
“Estamos a menos de 20 por cento de electrificação de todos os distritos e,
com a possibilidade de termos materiais para o sector de energia produzidos em
Moçambique, teremos sim, uma forte possibilidade de desenvolvermos um sector
industrial onde a energia seja a segunda componente de matéria prima para o
desenvolvimento da indústria nacional”, afirmou.A MIDAL Cabos Limitada é um grupo constituído por cinco empresas vocacionadas
no aproveitamento a jusante da matéria-prima, designadamente alumínio e tem a
sua sede no Bahrain. Segundo Armando Inroga, a assinatura do acordo vai igualmente “poder permitir
que a jusante da Mozal pequenas e médias empresas possam se desenvolver e possam
acima de tudo, produzir produtos derivados de alumínio, que constituem um grande
défice na economia moçambicana”." FONTE JORNAL NOTICIAS.
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