domingo, 17 de fevereiro de 2013

CONSELHO DE NEGÓCIOS INCLUSIVOS DE MOÇAMBIQUE EM ACÇÃO DE FORMAÇÃO DE MELHORAR COMPETÊNCIAS E CONHECIMENTOS

"Economia



Conselho de negócios aprimora estratégias


UM total de 25 membros de instituições fundadoras do Conselho de Negócios Inclusivos acaba de beneficiar de uma formação, em matéria de implementação de estratégias de negócios inclusivos em Moçambique, num curso promovido pela Organização Holandesa de Desenvolvimento (SNV), em Maputo.Maputo, Segunda-Feira, 18 de Fevereiro de 2013:: Notícias O curso, com a duração de cinco dias, tinha por objectivo preparar e dotar os membros do recém-formado Conselho de Negócios Inclusivos em habilidades e ferramentas necessárias, para desenhar modelos de negócios das empresas moçambicanas que envolvam a componente de negócios inclusivos.Negócios inclusivos são iniciativas empresariais economicamente rentáveis, ambiental e socialmente responsáveis, que sob uma lógica de mútuo benefício contribuem para a melhoria da qualidade de vida das pessoas de baixa renda.O assessor de mecanismos consultivos da CTA-Confederação das Associações Económicas de Moçambique, Muzila Nhatsave, disse, à-margem do encerramento da formação, ocorrido sexta-feira última, que “a CTA foi parceira de primeira hora com a SNV, na divulgação do conceito de negócios inclusivos em Moçambique, acção que culminou com a criação do Conselho de Negócios Inclusivos, que tem como objectivo principal preparar as empresas com vista à implementação dos negócios inclusivos nos seus modelos de negócios”.“Achamos que, numa economia como a nossa, que quer se desenvolver, é fundamental que as populações de baixa renda tenham a oportunidade de serem inclusas no ciclo económico”, referiu Muzila Nhatsave, realçando que “todas as empresas, quer pequenas, médias e grandes, têm a possibilidade de fazer negócios com esse segmento da população”.Já o especialista de negócios inclusivos da SNV, Javier Ayala, indicou que “basicamente esta organização identificou a oportunidade de trabalhar com o sector privado, como um mecanismo eficiente para o desenvolvimento sustentável dos países, incluindo Moçambique”.“A SNV trabalha em mais de 32 países, nos quais achou conveniente aliar-se ao sector privado para poder construir mecanismos de inclusão dos segmentos de baixa renda nas economias desses países, pois através do mecanismo de negócios inclusivos identificámos uma forma eficiente de geração de oportunidades, para os segmentos de baixa renda para obter do emprego e acesso aos produtos e serviços de baixo custo, que respondam às suas necessidades básicas”, finalizou Javier Ayala." Fonte Jornal NOTICIAS.

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