A TVM1 TELEVISÃO DE MOÇAMBIQUE ACABA DE ANUNCIAR NO SEU TELEJORNAL DESTA MANHA PELAS 6H00M QUE OS PRESIDENTES DE MOÇAMBIQUE E DO MALAWI SE ENCONTRARAM EM BRUXELAS.
O PRESIDENTE Armando Guebuza, afirmou ontem, em Bruxelas, capital
belga, que o desenvolvimento inclusivo tem sido a pedra basilar em Moçambique,
cujo epicentro é a luta contra a pobreza em todas as suas dimensões e
manifestações. Maputo, Quarta-Feira, 17 de Outubro de 2012 Notícias . Guebuza, que falava na sessão de abertura das Sétimas Jornadas Europeias de
Desenvolvimento, um evento de dois dias promovido pela União Europeia (UE),
explicou que para a viabilização do desenvolvimento inclusivo, que se pretende
sustentável, endógeno, reflectido e liderado pelos moçambicanos, dá-se enfoque a
consolidação da unidade nacional, auto-estima e cultura de paz; democracia,
instituições e práticas democráticas; gestão macroeconómica sã, boa governação e
gestão transparente dos recursos naturais; protecção do ambiente e da
biodiversidade; e a cooperação regional e internacional.Na ocasião, Guebuza ressaltou o conceito da redistribuição da riqueza
aplicado em Moçambique que, à primeira vista, sugere cidadãos passivos que, “de
mão estendida”, aguardam pela caridade de terceiros que produzem essa riqueza e
que depois a distribuem pelos outros.Contudo, Guebuza assevera que, em Moçambique, “este conceito traduz-se no
empoderamento dos cidadãos para fazerem a sua parte na luta contra a pobreza,
porque a riqueza produz-se através do trabalho e só se distribui o que se
tem”.Como exemplo do crescimento inclusivo, o estadista moçambicano cita a
expansão dos serviços sociais, que se traduz na redução da taxa de analfabetismo
e dos indicadores de mortalidade materno-infantil. “Por exemplo, em cada 1000
nascimentos, a mortalidade neonatal reduziu de 48, em 2003, para 30, em 2011.
Por outro lado, a mortalidade infantil passou de 124, em 2003, para 64, em
2011”, sublinhou. Ainda no contexto do crescimento inclusivo, o Presidente
destacou os investimentos em curso na área de infra-estruturas tais como
estradas, ferrovias, energia eléctrica e telecomunicações, portos e aeroportos.
O processo de descentralização do poder de decisão para os governos locais é
uma outra vertente impulsionadora do desenvolvimento inclusivo. Este processo
inclui a descentralização de recursos financeiros para os distritos rurais. No processo de descentralização financeira destaque vai para o fundo para
infra-estruturas no valor “2,5 milhões” de meticais, destinado à construção e
reabilitação de infra-estruturas públicas, como residências para os quadros e
troços de estradas para facilitar o comércio e, por outro, o fundo de “sete
milhões”, instituído em 2006 para a promoção de projectos de geração de emprego
e de renda. Estes dois fundos são atribuídos anualmente pelo Governo central a
cada um dos 128 distritos moçambicanos.“Graças aos “7 milhões”, por exemplo, só em 2011 foram criados cerca de 20
mil empregos, gerados por mais de 7 mil projectos. Estes são resultados muito
positivos embora reconheçamos os desafios na gestão destes recursos com impacto
no seu pleno reembolso”, salientou o estadista moçambicano. Elias Samo Gudo, da AIM" Fonte JORNAL NOTICIAS.
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