domingo, 21 de outubro de 2012

NKOSAZANA DLAMINI - ZUMA PRESIDENTE DA UNIÃO AFRICANA APONTA COMO PRIORIDADE DO SEU MANDATO NA COMISSÃO SOLUCIONAR CONFLITOS

Prioridade é solucionar conflitos - Dlamini-Zuma
Nkosazana Dlamini ZumaA presidente da Comissão Africana estabeleceu como prioridade do seu mandato a solução dos problemas da paz, da segurança e da estabilidade, a segurança alimentar e a exploração dos recursos naturais em África.Nkosazana Dlamini-Zuma, que substituiu Jean Ping à frente daquele órgão da União Africana, destacou a crise no Mali, onde um grupo islamita tenta criar um Estado independente.“Vamos esforçar-nos para tentar resolver as crises do Mali e no Sahel, que são susceptíveis de se propagar a toda a região ou mesmo ao continente”.As crises que ocorrem no Leste da República Democrática do Congo, na região dos Grandes Lagos e na Guiné-Bissau também são prioridades, afirmou.A candidata da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Nkosazana Zuma, garantiu que a Comissão Africana vai “prestar o apoio necessário ao Sudão e ao Sudão Sul para a solução de todas as questões pendentes entre os dois países” e envolver-se activamente na reconstrução dos vizinhos sudaneses.Entre os domínios prioritários da Comissão Africana, acrescentou, figuram a paz, a saúde e a educação, a igualdade de género, o desenvolvimento dos jovens e das infra-estruturas, a promoção das trocas inter-africanas, o reforço das capacidades da União Africana e a consolidação das relações com os seus principais parceiros do continente africano.A presidente da Comissão Africana, que falava na cerimónia de investidura no cargo, concluiu que a União Africana vai definir um plano “para tirar o continente da pobreza e projectá-lo para o desenvolvimento”. A sul-africana Nkosazana Zuma é a primeira mulher a dirigir a Comissão Africana, depois de vencer, em Julho, o presidente cessante do organismo, o gabonês Jean Ping.O presidente cessante e candidato derrotado afirmou, durante a cerimónia de entrega da pasta em Addis Abeba, capital da Etiópia, que “deixa o lugar a uma grande mulher” e que “os assuntos do continente estão em boas mãos”." Fonte RÁDIO MOÇAMBIQUE.

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