"COMUNICAÇÃO
DE SUA EXCELÊNCIA ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE,
NO BANQUETE EM HONRA DE SUA EXCELÊNCIA PEDRO PASSOS COELHO, PRIMEIRO-MINISTRO DA
REPÚBLICA PORTUGUESA
| 10/04/2012
| 10/04/2012
No nosso encontro a sós e nas conversações que lhe seguiram congratulamo-nos
com o excelente nível que as nossas relações político-diplomáticas alcançaram.
Reafirmamos no mesmo quadro, que existem condições propícias para a exploração
do ambiente que estas excelentes relações geram para fazer uso do potencial
existente tendo em vista colocar as nossas relações económicas em semelhantes
pedestais.
Estreitando as nossas relações de cooperação iremos tornar cada vez mais imateriais as distâncias geográficas e as muitas horas de viagem que separam o Índico do Atlântico. Estendemos as nossas boas vindas aos membros da sua ilustre delegação, com votos de que também tenham uma boa estadia em Moçambique.
Senhor Primeiro Ministro,
A segurança energética coloca-se como uma questão central à escala planetária dado o seu impacto na criação do bem-estar dos povos e no desenvolvimento das nações. Moçambique possui condições para dar a sua contribuição na superação deste desafio, quer a nível regional, quer a nível continental, quer ainda a nível mundial, a partir da diversidade de fontes para a produção de energia.
Temos, neste contexto, como primeiro desafio garantir a segurança energética a nível nacional. Nesta perspectiva, a nossa estratégia de energia consagra o desenvolvimento e aproveitamento do vasto e diversificado potencial de que somos dotados. Com efeito, registamos, com satisfação,
os progressos assinaláveis na implementação de projectos nos domínios da produção e transporte de energia eléctrica e do gás natural bem como da extração do carvão e do uso de energias renováveis.A este respeito, merece destaque o projecto de construção da Espinha Dorsal da Rede Eléctrica Nacional, o qual será determinante no escoamento da energia eléctrica a ser produzida no Vale do Zambeze.
Na materialização destes projectos, Cahora Bassa constitui uma base, não somente de referência mas, e sobretudo, um alicerce na expansão e integração das infra-estruturas energéticas e das indústrias de consumo de energia no nosso País.
No seu conjunto, estes projectos irão permitir o aumento da disponibilidade de energia para responder às necessidades do crescimento económico e desenvolvimento social a curto, médio e longo prazo. Irão igualmente criar condições para a exportação do excedente, contribuindo deste modo para o incremento das transacções e desenvolvimento do mercado de energia na região e no continente. Neste contexto, o contributo de Cahora Bassa no fornecimento de energia limpa e a uma escala que acompanha a progressão dos consumos no País e no impulsionamento de novos projectos no quadro duma matriz energética diversificada, é determinante para a segurança e estabilidade energética.
Estamos certos que o controlo efectivo deste empreendimento pelo Estado Moçambicano, permitirá a sua integração plena nas políticas e estratégias de desenvolvimento das infra-estruturas energéticas planificadas que terão como suporte a diversidade de fontes para a produção de energia em diferentes partes da nossa Pátria Amada.
Senhor Primeiro Ministro
Minhas Senhoras e Meus Senhores
Somos hoje chamados a aumentar
o nosso empenho para enfrentar os desafios globais com que o mundo se confronta. Deste modo, para além de cooperarmos bilateralmente temos que reforçar as nossas relações no âmbito multilateral.
O sucesso do desenvolvimento dos nossos países passa necessariamente pela constante busca de soluções duradoiras para os problemas que podem pôr em risco a paz, a estabilidade, segurança e o desenvolvimento sustentável das nações.
É no quadro deste nosso posicionamento que apelamos aos actores políticos na Guiné-Bissau para enveredarem pelo diálogo e pelo respeito das instituições democráticas guineenses, que são pilares fundamentais do Estado de Direito que estão a construir.
É no pedestal da valorização e aprimoramento do diálogo, como mecanismo de busca e construção de consensos, onde floresce a confiança mútua entre as partes e desponta a vontade de identificar o que mais as une e as impele para o progresso do que aquilo que as divide e as pode catapultar para o retrocesso. É também nesses consensos que emergem visões partilhadas e se cristalizam ideais à volta dos quais se unem e se complementam para a sua materialização.
Partindo de uma atitude positiva face à diferença de percepções sobre processos e fenómenos, assumindo o respeito mútuo como divisa e os interesses superiores do Povo da Guiné-Bissau como sacrossantos, temos plena certeza que os actores políticos daquele País irmão, lograrão superar os desafios do presente. Estendemos a nossa mão solidária e irreticente apoio àquele Estado da CPLP,
com a firme certeza e convicção de que saberão manter e consolidar as suas conquistas em diferentes domínios da vida da Guiné-Bissau.
Reiteramos que Moçambique vai continuar a assegurar que, quer de forma bilateral, quer através dos espaços geo-políticos em que está inserido, os compromissos que são assumidos, aos mais diversos níveis e nos diversos organismos internacionais, sejam atempada e integralmente honrados.
Reafirmando o nosso empenho em continuarmos a garantir que a nossa diplomacia desempenha o seu papel na criação de um futuro mais risonho para as gerações vindouras, em todo o mundo, temos a honra de convidar todos os presentes a acompanharem-nos num brinde:
À saúde de Sua Excelência Pedro
Passos Coelho,
Primeiro-Ministro da República Portuguesa;
Ao reforço das nossas relações de amizade e cooperação;
À paz, segurança e desenvolvimento em todo o mundo; e
À saúde de todos os presentes.
Muito obrigado pela vossa atenção!" Fonte Portal do Partido FRELIMO
Estreitando as nossas relações de cooperação iremos tornar cada vez mais imateriais as distâncias geográficas e as muitas horas de viagem que separam o Índico do Atlântico. Estendemos as nossas boas vindas aos membros da sua ilustre delegação, com votos de que também tenham uma boa estadia em Moçambique.
Senhor Primeiro Ministro,
A segurança energética coloca-se como uma questão central à escala planetária dado o seu impacto na criação do bem-estar dos povos e no desenvolvimento das nações. Moçambique possui condições para dar a sua contribuição na superação deste desafio, quer a nível regional, quer a nível continental, quer ainda a nível mundial, a partir da diversidade de fontes para a produção de energia.
Temos, neste contexto, como primeiro desafio garantir a segurança energética a nível nacional. Nesta perspectiva, a nossa estratégia de energia consagra o desenvolvimento e aproveitamento do vasto e diversificado potencial de que somos dotados. Com efeito, registamos, com satisfação,
os progressos assinaláveis na implementação de projectos nos domínios da produção e transporte de energia eléctrica e do gás natural bem como da extração do carvão e do uso de energias renováveis.A este respeito, merece destaque o projecto de construção da Espinha Dorsal da Rede Eléctrica Nacional, o qual será determinante no escoamento da energia eléctrica a ser produzida no Vale do Zambeze.
Na materialização destes projectos, Cahora Bassa constitui uma base, não somente de referência mas, e sobretudo, um alicerce na expansão e integração das infra-estruturas energéticas e das indústrias de consumo de energia no nosso País.
No seu conjunto, estes projectos irão permitir o aumento da disponibilidade de energia para responder às necessidades do crescimento económico e desenvolvimento social a curto, médio e longo prazo. Irão igualmente criar condições para a exportação do excedente, contribuindo deste modo para o incremento das transacções e desenvolvimento do mercado de energia na região e no continente. Neste contexto, o contributo de Cahora Bassa no fornecimento de energia limpa e a uma escala que acompanha a progressão dos consumos no País e no impulsionamento de novos projectos no quadro duma matriz energética diversificada, é determinante para a segurança e estabilidade energética.
Estamos certos que o controlo efectivo deste empreendimento pelo Estado Moçambicano, permitirá a sua integração plena nas políticas e estratégias de desenvolvimento das infra-estruturas energéticas planificadas que terão como suporte a diversidade de fontes para a produção de energia em diferentes partes da nossa Pátria Amada.
Senhor Primeiro Ministro
Minhas Senhoras e Meus Senhores
Somos hoje chamados a aumentar
o nosso empenho para enfrentar os desafios globais com que o mundo se confronta. Deste modo, para além de cooperarmos bilateralmente temos que reforçar as nossas relações no âmbito multilateral.
O sucesso do desenvolvimento dos nossos países passa necessariamente pela constante busca de soluções duradoiras para os problemas que podem pôr em risco a paz, a estabilidade, segurança e o desenvolvimento sustentável das nações.
É no quadro deste nosso posicionamento que apelamos aos actores políticos na Guiné-Bissau para enveredarem pelo diálogo e pelo respeito das instituições democráticas guineenses, que são pilares fundamentais do Estado de Direito que estão a construir.
É no pedestal da valorização e aprimoramento do diálogo, como mecanismo de busca e construção de consensos, onde floresce a confiança mútua entre as partes e desponta a vontade de identificar o que mais as une e as impele para o progresso do que aquilo que as divide e as pode catapultar para o retrocesso. É também nesses consensos que emergem visões partilhadas e se cristalizam ideais à volta dos quais se unem e se complementam para a sua materialização.
Partindo de uma atitude positiva face à diferença de percepções sobre processos e fenómenos, assumindo o respeito mútuo como divisa e os interesses superiores do Povo da Guiné-Bissau como sacrossantos, temos plena certeza que os actores políticos daquele País irmão, lograrão superar os desafios do presente. Estendemos a nossa mão solidária e irreticente apoio àquele Estado da CPLP,
com a firme certeza e convicção de que saberão manter e consolidar as suas conquistas em diferentes domínios da vida da Guiné-Bissau.
Reiteramos que Moçambique vai continuar a assegurar que, quer de forma bilateral, quer através dos espaços geo-políticos em que está inserido, os compromissos que são assumidos, aos mais diversos níveis e nos diversos organismos internacionais, sejam atempada e integralmente honrados.
Reafirmando o nosso empenho em continuarmos a garantir que a nossa diplomacia desempenha o seu papel na criação de um futuro mais risonho para as gerações vindouras, em todo o mundo, temos a honra de convidar todos os presentes a acompanharem-nos num brinde:
À saúde de Sua Excelência Pedro
Passos Coelho,
Primeiro-Ministro da República Portuguesa;
Ao reforço das nossas relações de amizade e cooperação;
À paz, segurança e desenvolvimento em todo o mundo; e
À saúde de todos os presentes.
Muito obrigado pela vossa atenção!" Fonte Portal do Partido FRELIMO
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