"Parque Nacional da Gorongosa: 500 Mil turistas até 2015
Cerca de sete mil turistas oriundos de vários cantos do mundo, incluindo nacionais, visitaram o Parque Nacional de Gorongosa (PNG), na província de Sofala, Centro de Moçambique, em 2011.Este dado foi revelado pelo Administrador do PNG, Mateus Muthemba, para quem este número de visitantes é muito significativo tendo em conta que o parque está em fase de reestruturação.A perspectiva das autoridades moçambicanas é que, a partir de 2015, o PNG receba 500 mil turistas por ano com receitas avaliadas em 75 milhões de dólares norte-americanos, isto se se considerar que cada turista vai gastar 50 dólares/dia com base numa estadia media de três dias.Segundo Muthemba, no PNG existem condições infra-estruturais para o bom acolhimento dos visitantes.“Partimos de uma situação de zero turistas quando iniciou o processo de reestruturação para recebermos por volta de sete mil visitante no ano passado. Temos infra-estrutura boa e acolhedora, que acomoda turistas e proporciona uma boa estadia”, frisou a fonte, numa entrevista à “Voz da América” (VOA).Muthemba falou à Voa em Washinghton, nos Estados Unidos da América, por ocasião do lançamento do filme produzido pela ‘National Geographic’ sobre elefantes, intitulado “Elefantes com Futuro”.Na ocasião, o administrador explicou que o filme é resultado de um trabalho que o parque esta a desenvolver no sentido de mostrar as pessoas a necessidade de se ter uma relação saudável com os elefantes e consciencializar as comunidades para acabarem com o mito de que o elefante é um animal perigoso.“Temos um problema no parque com os elefantes porque eles teem uma atitude agressiva para com as pessoas, talvez por causa da experiência que eles tiveram da guerra. Então pretendemos com este documentário promover a educação na comunidade para a protecção do elefante. Muitas vezes se olha para o tamanho do elefante, aquele animal pré-histórico, e se pensa que ele é muito perigoso. Queremos criar uma nova consciência nas pessoas”, disse o Administrador.Depois da devastação do parque durante a guerra civil terminada em 1992, iniciou em 2005, um projecto de recuperação do parque, com o estabelecimento de um plano conjunto de reabilitação do PNG, envolvendo a Fundação Carr, do multimilionário norte-americano Gregory Carr, e o Ministério do Turismo.Em Junho de 2008, o Governo de Moçambique e a Fundação Carr formalizaram a gestão conjunta do PNG, através da assinatura de um acordo que é válido por um período de 20 anos. Durante este período, a Fundação Carr se compromete a disponibilizar um mínimo de 1,2 milhão de Dólares Norte-Americanos (USD) por ano. O governo Moçambicano, por sua vez, comparticipa com um valor de 158 mil USD por ano, durante três anos.Nos primeiros cinco anos, as acções estão viradas para o repovoamento, com a reintegração de mais de quatro mil animais incluindo os que estão em perigo de extinção, como é o caso do rinoceronte, construção de infra-estruturas turísticas e administrativas, trabalho comunitário e formação.
Cerca de sete mil turistas oriundos de vários cantos do mundo, incluindo nacionais, visitaram o Parque Nacional de Gorongosa (PNG), na província de Sofala, Centro de Moçambique, em 2011.Este dado foi revelado pelo Administrador do PNG, Mateus Muthemba, para quem este número de visitantes é muito significativo tendo em conta que o parque está em fase de reestruturação.A perspectiva das autoridades moçambicanas é que, a partir de 2015, o PNG receba 500 mil turistas por ano com receitas avaliadas em 75 milhões de dólares norte-americanos, isto se se considerar que cada turista vai gastar 50 dólares/dia com base numa estadia media de três dias.Segundo Muthemba, no PNG existem condições infra-estruturais para o bom acolhimento dos visitantes.“Partimos de uma situação de zero turistas quando iniciou o processo de reestruturação para recebermos por volta de sete mil visitante no ano passado. Temos infra-estrutura boa e acolhedora, que acomoda turistas e proporciona uma boa estadia”, frisou a fonte, numa entrevista à “Voz da América” (VOA).Muthemba falou à Voa em Washinghton, nos Estados Unidos da América, por ocasião do lançamento do filme produzido pela ‘National Geographic’ sobre elefantes, intitulado “Elefantes com Futuro”.Na ocasião, o administrador explicou que o filme é resultado de um trabalho que o parque esta a desenvolver no sentido de mostrar as pessoas a necessidade de se ter uma relação saudável com os elefantes e consciencializar as comunidades para acabarem com o mito de que o elefante é um animal perigoso.“Temos um problema no parque com os elefantes porque eles teem uma atitude agressiva para com as pessoas, talvez por causa da experiência que eles tiveram da guerra. Então pretendemos com este documentário promover a educação na comunidade para a protecção do elefante. Muitas vezes se olha para o tamanho do elefante, aquele animal pré-histórico, e se pensa que ele é muito perigoso. Queremos criar uma nova consciência nas pessoas”, disse o Administrador.Depois da devastação do parque durante a guerra civil terminada em 1992, iniciou em 2005, um projecto de recuperação do parque, com o estabelecimento de um plano conjunto de reabilitação do PNG, envolvendo a Fundação Carr, do multimilionário norte-americano Gregory Carr, e o Ministério do Turismo.Em Junho de 2008, o Governo de Moçambique e a Fundação Carr formalizaram a gestão conjunta do PNG, através da assinatura de um acordo que é válido por um período de 20 anos. Durante este período, a Fundação Carr se compromete a disponibilizar um mínimo de 1,2 milhão de Dólares Norte-Americanos (USD) por ano. O governo Moçambicano, por sua vez, comparticipa com um valor de 158 mil USD por ano, durante três anos.Nos primeiros cinco anos, as acções estão viradas para o repovoamento, com a reintegração de mais de quatro mil animais incluindo os que estão em perigo de extinção, como é o caso do rinoceronte, construção de infra-estruturas turísticas e administrativas, trabalho comunitário e formação.
Nesse contexto, a primeira reintrodução de animais no PNG ocorreu em Agosto de 2006, com 54 búfalos idos do Kruger Park, na vizinha África do Sul. Nos meados do ano passado, o parque recebeu quatro chitas provenientes da vizinha África do Sul, um tempo depois de ter recebido búfalos, bois-cavalos (gnus), elefantes e hipopótamos, todos transladados de áreas de conservação da África do Sul ou do Parque Nacional do Limpopo.Assim, neste momento, o parque possui leões, elefantes, búfalos, macacos, gnus, hipopótamos, entre outros, incluindo aves.O PNG localiza-se na zona limite Sul do Grande Vale do Rift Africano, no coração da zona Centro de Moçambique. O parque possui 54 ecossistemas, desde planícies fluviais, o lago Urema, o rio Pungué, o maciço rochoso, a floresta de Miombo, o planalto de Cheringoma, a Serra de Gorongosa, entre outros.(AIM)"" Fonte Rádio Moçambique.
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