"Primeiro Plano
A
futura fábrica de etanol (F. Vicente)
Município do Dondo: Parque industrial cada vez mais real. JÁ é irreversível a implantação do parque industrial na cidade do
Dondo, em Sofala, havendo mesmo alguns investidores posicionados no terreno. Há
muitos concorrentes na 1ª área industrial, onde quase não há espaço livre, numa
altura em que na 2ª área foram autorizadas a operar nove empresas, das quais
duas iniciam brevemente com as suas actividades.
Maputo, Sábado, 21 de Abril de 2012 Notícias
Obras
de construção de casas de reassentamento . Ansiedade dos munícipes
Segundo o chefe dos Recursos Humanos da Stefanutti and Bressan, Bruno
Ngwenya, a construtora subcontratada pela Nestlé para a construção de casas para
o reassentamento das famílias abrangidas na área daquele projecto emprega mais
de 150 trabalhadores, maioritariamente jovens residentes no Município do
Dondo.Além disso, a grande expectativa incide na fábrica de etanol que vai consumir
uma média diária de 15,5 mil toneladas da mandioca, fruto de investimento da
Austrália, Reino Unido, Índia e Dinamarca. Em face disso, os camponeses são chamados a redobrar esforços no aumento das
suas áreas de produção.Esta fábrica vai apoiar no Dondo mais de 500 produtores familiares no cultivo
da mandioca, nomeadamente na assistência técnica e fornecimento de respectivas
estacas. Vai empregar 200 trabalhadores e reflorestar no Dondo uma área de três mil
hectares, desenvolver uma cadeia de abastecimento de alimentos e combustíveis
para Sofala e Maputo, reduzindo assim os níveis do uso de carvão.Deste modo, milhares de famílias camponesas estão apostadas em aumentar a
produtividade para alimentar a futura fábrica com capacidade instalada anual de
produzir até dois milhões de litros deste carburante, cuja indústria vai
igualmente processar sementes para a produção de óleo vegetal, farinação e de
empacotamento de produtos alimentícios. No dizer da secretária da OMM no Dondo, Maria Chitula, camponeses já se
movimentam de Savane a Muanza, sendo que as mulheres estão a criar associações
para melhor se organizarem. Chitula considera assim que a implantação do parque industrial no Dondo
constitui uma oportunidade de oferta de emprego, descrevendo ainda que a
situação é igualmente acompanhada com a expansão de micro-projectos como a
criação de frangos, cantinas rurais, prestação de serviços, entre outros.Diga-se que a cidade do Dondo está a conhecer uma certa explosão demográfica,
mais habitações, incremento da economia e surgimento de muitas instituições
bancárias, supermercados incluindo estações de abastecimento de
combustíveis.Assim, a instalação do parque industrial no Dondo já chama infra-estruturas
colaterais e residentes para estarem próximos à busca do emprego. A avaliar pela
dinâmica que se verifica na urbe, não há margem de qualquer dúvida de que, a
médio ou longo prazos, aquela autarquia vai estar ligada à Beira, decorrendo a
montagem de postes de iluminação pública entre as duas cidades. Horácio João". Fonte Jornal NOTICIAS
Em face disso, alguns primeiros potenciais agentes económicos que
manifestaram a intenção de se instalarem na zona e sem avançar com a
concretização dos seus projectos correm o risco de perder espaço por
incumprimento da Lei de Terras em que, para o efeito, as autoridades municipais
foram emitindo os respectivos editais como medidas de pressão, enquanto outros
ficaram sem o local inicialmente identificado para o interior.Trata-se de um movimento que envolve a intenção da instalação de um total de
47 indústrias, das quais cinco já se encontram na cidade do Dondo que dista
aproximadamente a 30 quilómetros da capital provincial de Sofala, Beira. A acção foi idealizada há três anos pelo Governo central, sendo que a
instalação de todas as 47 fábricas fica dependente, em larga escala, dos
principais financiadores.
Conforme deliberou o Conselho de Ministros, a existência de condições próprias no Dondo como a sua localização na faixa do “Corredor de Desenvolvimento da Beira” pesou no destino de implantação do parque industrial.Na verdade, aquela autarquia é atravessada pela Estrada Nacional Número Seis que liga o Porto da Beira à vila fronteiriça de Machipanda junto ao vizinho Zimbabwe, linhas férreas de Sena e Machipanda e de alta tensão, além da conduta de água para consumo captada no rio Púnguè.À parte disso, o distrito já contava com as fábricas de travessas de betão armado, Açucareira de Moçambique, em Mafambisse, Cimentos de Moçambique, Lusalite de Moçambique e Moçambique Florestal. Para tal decisão pesou igualmente o facto de a cidade da Beira se encontrar com o espaço físico altamente congestionado sobretudo para a indústria.Depois da definição da área industrial no Dondo foram aparecendo alguns investidores, sendo que a primeira empresa que se instalou no ano passado já está a laborar na água mineralizada, que também conta com a linha da produção de bebidas alcoólicas.A Nestlé iniciou com o aterro do local acima de um metro de altura onde vão se instalar as suas indústrias no espaço de cerca de 30 hectares. Entre as suas linhas se destacam a produção de diferentes alimentos como café, leite, bolachas, entre outros. Esta multinacional de origem suíça encontra-se, numa 1ª fase, empenhada em obrigações sociais, concretamente na fase conclusiva da construção de 22 residências de alvenaria de tipos-2 e 3 na zona de Canhandula para respectivas famílias abrangidas na área do projecto para o reassentamento.A fábrica de etanol denominada CleaSntar está na fase conclusiva da sua instalação no bairro “Samora Machel” que, em princípio, inicia com as actividades no dia 17 de Maio próximo. O projecto que conta com o capital inicial de investimento em 9.117 mil dólares norte-americanos vai produzir o “biodiesel” para alimentar os fogões de cozinha em substituição do carvão vegetal, como forma de reduzir a pressão sobre as florestas. Como forma de descongestionar a actual pressão do espaço físico que o Porto da Beira enfrenta, a Empresa Pública de Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique com os seus parceiros de cooperação está envolvida na cidade do Dondo na limpeza do terreno para a implantação da doca seca.Tal doca seca vai funcionar exactamente defronte da Fábrica Cimentos de Moçambique, cujo projecto está numa fase avançada de concretização. Este projecto vai compreender uma série de actividades mormente por se localizar numa zona relativamente baixa, o que vai exigir um significativo aterro em cerca de três meses até se nivelar com a quota da Estrada Nacional Número Seis.De acordo com o vereador de Desenvolvimento Económico Local no Município do Dondo, Ilídio Covane, espera-se ainda a implementação de duas indústrias de produção de cimento, pregos, óleo alimentar, fertilizantes, montagem de viaturas, entre outras, que se encontram na fase de tramitação da documentação a nível superior.Localmente, alguns investidores aos quais foram concedidos espaços pela edilidade estão com taxas municipais legalizadas. Segundo o plano de estrutura, Dondo conta com duas áreas industriais para as fábricas mais e menos poluidoras, nomeadamente zonas-1 e 2.Para as indústrias mais poluidoras como as fábricas de produção de cimento, chapas de cobertura e pregos está reservada uma área de mil hectares, cujo espaço se encontra completamente esgotado ao longo dos dois lados da Estrada Nacional Número Seis entre a zona de Cerâmica e Fábrica Cimentos de Moçambique.No que se refere às indústrias menos poluidoras que com o avanço das novas tecnologias utilizam os filtros para atenuar o impacto da degradação ambiental, o Município do Dondo reservou uma área de 20 mil hectares a partir do desvio da estrada Dondo/Inhaminga até ao limite com o distrito de Muanza. Basicamente, são fábricas de produção de óleo de cozinha, bolachas, refrigerantes, entre outras.Relativamente à futura indústria da montagem de viaturas, numa primeira fase, vai-se priorizar nas plataformas e seguido de produção local de acessórios de veículos automóveis.“O Conselho Municipal do Dondo está muito aberto aos investidores e gostaríamos de concorrer, em pé de igualdade, com a Nacala-Porto que também foi definida pelo Conselho de Ministros como a zona industrial que, entretanto, se encontra numa fase avançada, em termos de construções”- sublinhou Covane.O sucesso da implementação do parque industrial naquela cidade depende fundamentalmente dos próprios implementadores, mas mostrou-se convicto na aceleração do processo.Sem precisar do valor encaixado no Conselho Municipal do Dondo com a implantação do parque industrial, a nossa fonte indicou apenas que o maior contribuinte da receita é a Nestlé que ocupa uma área de 30 hectares. Cada hectare na zona industrial está fixado o pagamento de uma taxa de 70 mil meticais.
Conforme deliberou o Conselho de Ministros, a existência de condições próprias no Dondo como a sua localização na faixa do “Corredor de Desenvolvimento da Beira” pesou no destino de implantação do parque industrial.Na verdade, aquela autarquia é atravessada pela Estrada Nacional Número Seis que liga o Porto da Beira à vila fronteiriça de Machipanda junto ao vizinho Zimbabwe, linhas férreas de Sena e Machipanda e de alta tensão, além da conduta de água para consumo captada no rio Púnguè.À parte disso, o distrito já contava com as fábricas de travessas de betão armado, Açucareira de Moçambique, em Mafambisse, Cimentos de Moçambique, Lusalite de Moçambique e Moçambique Florestal. Para tal decisão pesou igualmente o facto de a cidade da Beira se encontrar com o espaço físico altamente congestionado sobretudo para a indústria.Depois da definição da área industrial no Dondo foram aparecendo alguns investidores, sendo que a primeira empresa que se instalou no ano passado já está a laborar na água mineralizada, que também conta com a linha da produção de bebidas alcoólicas.A Nestlé iniciou com o aterro do local acima de um metro de altura onde vão se instalar as suas indústrias no espaço de cerca de 30 hectares. Entre as suas linhas se destacam a produção de diferentes alimentos como café, leite, bolachas, entre outros. Esta multinacional de origem suíça encontra-se, numa 1ª fase, empenhada em obrigações sociais, concretamente na fase conclusiva da construção de 22 residências de alvenaria de tipos-2 e 3 na zona de Canhandula para respectivas famílias abrangidas na área do projecto para o reassentamento.A fábrica de etanol denominada CleaSntar está na fase conclusiva da sua instalação no bairro “Samora Machel” que, em princípio, inicia com as actividades no dia 17 de Maio próximo. O projecto que conta com o capital inicial de investimento em 9.117 mil dólares norte-americanos vai produzir o “biodiesel” para alimentar os fogões de cozinha em substituição do carvão vegetal, como forma de reduzir a pressão sobre as florestas. Como forma de descongestionar a actual pressão do espaço físico que o Porto da Beira enfrenta, a Empresa Pública de Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique com os seus parceiros de cooperação está envolvida na cidade do Dondo na limpeza do terreno para a implantação da doca seca.Tal doca seca vai funcionar exactamente defronte da Fábrica Cimentos de Moçambique, cujo projecto está numa fase avançada de concretização. Este projecto vai compreender uma série de actividades mormente por se localizar numa zona relativamente baixa, o que vai exigir um significativo aterro em cerca de três meses até se nivelar com a quota da Estrada Nacional Número Seis.De acordo com o vereador de Desenvolvimento Económico Local no Município do Dondo, Ilídio Covane, espera-se ainda a implementação de duas indústrias de produção de cimento, pregos, óleo alimentar, fertilizantes, montagem de viaturas, entre outras, que se encontram na fase de tramitação da documentação a nível superior.Localmente, alguns investidores aos quais foram concedidos espaços pela edilidade estão com taxas municipais legalizadas. Segundo o plano de estrutura, Dondo conta com duas áreas industriais para as fábricas mais e menos poluidoras, nomeadamente zonas-1 e 2.Para as indústrias mais poluidoras como as fábricas de produção de cimento, chapas de cobertura e pregos está reservada uma área de mil hectares, cujo espaço se encontra completamente esgotado ao longo dos dois lados da Estrada Nacional Número Seis entre a zona de Cerâmica e Fábrica Cimentos de Moçambique.No que se refere às indústrias menos poluidoras que com o avanço das novas tecnologias utilizam os filtros para atenuar o impacto da degradação ambiental, o Município do Dondo reservou uma área de 20 mil hectares a partir do desvio da estrada Dondo/Inhaminga até ao limite com o distrito de Muanza. Basicamente, são fábricas de produção de óleo de cozinha, bolachas, refrigerantes, entre outras.Relativamente à futura indústria da montagem de viaturas, numa primeira fase, vai-se priorizar nas plataformas e seguido de produção local de acessórios de veículos automóveis.“O Conselho Municipal do Dondo está muito aberto aos investidores e gostaríamos de concorrer, em pé de igualdade, com a Nacala-Porto que também foi definida pelo Conselho de Ministros como a zona industrial que, entretanto, se encontra numa fase avançada, em termos de construções”- sublinhou Covane.O sucesso da implementação do parque industrial naquela cidade depende fundamentalmente dos próprios implementadores, mas mostrou-se convicto na aceleração do processo.Sem precisar do valor encaixado no Conselho Municipal do Dondo com a implantação do parque industrial, a nossa fonte indicou apenas que o maior contribuinte da receita é a Nestlé que ocupa uma área de 30 hectares. Cada hectare na zona industrial está fixado o pagamento de uma taxa de 70 mil meticais.
Maputo, Sábado, 21 de Abril de 2012
Notícias
gostei muito desta pagina.
ResponderEliminaragora peço um favor me ajudem a encontrar
Humberto Jorge Bondo.
funcionário do conselho municipal de dondo.
contatos e-mail; alzirapava@hotmail.com...
pois fazem 15 dias que não tenho noticias dele.
muitissimo obrigado