"Face aos projectos na ZEEN: Nacala-Porto hoje do que nunca precisa de energia de qualidade. O surgimento de novas unidades industriais, instituições comerciais e de prestação de serviços na Zona Económica Especial em Nacala-Porto (ZEEN), na província de Nampula, requer, a curto prazo, que a energia eléctrica fornecida pela empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) naquela região do país seja de maior qualidade e em quantidade, de forma a responder à cada vez mais crescente necessidade energética dos seus clientes quer industriais, comerciais, quer domésticos. Maputo, Terça-Feira, 6 de Dezembro de 2011:: Notícias É na esteira deste pressuposto que a EDM, a nível central, através do seu Departamento de Estudos e Projectos, está a estudar a construção de uma nova linha de fornecimento de energia eléctrica de 220 kV a partir da Hidroeléctrica de Cahora-Bassa, em Tete, até Nacala-Porto, na província de Nampula.Segundo o director da Área Operacional da EDM de Nacala-Porto, Carlos Rafael Jossai, a capacidade actual da subestação da empresa instalada nesta cidade portuária, de 70 MVA, até neste momento consegue satisfazer a demanda dos seus clientes, em termos de energia eléctrica, cujo número ultrapassa 45 mil, dos quais 100 são de média tensão, isto é, abastecidos com redes de 11 e 33 kV. Indicou ainda que as infra-estruturas da rede eléctrica em Nacala-Porto, tanto de média, como de baixa tensão, foram objecto de uma reabilitação global há quatro anos, facto que coloca actualmente a sua empresa em condições de satisfazer todos os pedidos de fornecimento de energia que lhe são colocados. No entanto, a nossa fonte salientou que a instalação de novas fábricas, principalmente, na chamada Zona Industrial 2, que se situa a partir do cruzamento com a estrada para Nacala-à-Velha, até à chamada Zona do Triângulo, à entrada da cidade de Nacala-Porto, numa extensão de cerca de 10 quilómetros, a construção da terminal de escoamento de carvão da Vale e do novo aeroporto internacional, a ampliação da barragem para a captação de água para a urbe, vão implicar uma demanda muito maior no que toca ao fornecimento de energia eléctrica, não só em termos de quantidade, mas sobretudo em termos de qualidade.“Vamos ter que construir uma linha nova de aproximadamente 13 quilómetros para a Zona Industrial 2, e mais uma outra de cerca de 10 quilómetros até às instalações do novo aeroporto internacional actualmente em construção, todas a partir da subestação de Nacala”, revelou Carlos Jossai, acrescentando que para o caso específico da terminal de escoamento de carvão da Vale, que se vai localizar em Nacala-à-Velha, as necessidades de energia eléctrica para o funcionamento desta infra-estrutura portuária poderão se situar entre 35 e 40 MVA. Sublinhou ainda que dada a dimensão destes projectos e os seus custos, a sua concepção e execução são da inteira responsabilidade da EDM-sede, através do Departamento de Estudos e Projectos.
A nossa fonte explicou ainda que com o surgimento de novos empreendimentos sócio-económicos na cidade de Nacala-Porto foi necessária a movimentação das populações das suas antigas zonas residenciais para os novos locais de reassentamento, onde a EDM, em estreita coordenação com o Conselho Municipal local, deverá montar novas linhas de energia eléctrica, com vista a beneficiar os munícipes reassentados.Carlos Jossai referiu que as solicitações para o fornecimento de energia eléctrica que dão entrada na sua empresa não só provêm de novos empreendimentos socioeconómicos, mas como também de instituições de prestação de serviços, como os bancos. “Estamos a fazer a construção de linhas para a ligação de algumas instituições bancárias, como é o caso do Millennium Bim e BCI, em Nacala-à-Velha, mas também já o fizemos em relação ao Standard Bank aqui em Nacala-Porto”, disse Carlos Jossai.Com relação a novas ligações, a nossa fonte referiu que para o presente ano a Área Operacional de Nacala tem uma meta de 7000 clientes, cujo cumprimento está assegurado, dadas as facilidades que estão a ser concedidas aos novos beneficiários de energia eléctrica, sobretudo os domésticos. Com efeito, Carlos Jossai explicou que as novas ligações efectuadas pelos novos clientes domésticos são feitas com base no pagamento de um valor de 875,00 meticais, contra os 3508,00 meticais, que é o valor real que devia ser cobrado no âmbito de um programa de patrocínio da empresa denominado “liga luz”. Carlos JossaiLinha de Monapo/Namialo com obras que nunca acabam. Maputo, Terça-Feira, 6 de Dezembro de 2011:: Notícias A linha de transporte de energia eléctrica entre Monapo e Namialo, na província de Nampula, numa extensão de cerca de 80 quilómetros, iniciada em Julho deste ano, cuja conclusão estava prevista para Agosto último, ainda não tem data para a sua finalização devido à constante vandalização de que tem sido vítima.Segundo o director da Área Operacional de Nacala-Porto, Carlos Jossai, a nova linha ora em construção é de média tensão, com capacidade de 33kV, que foi concebida para substituir a que actualmente existe há mais de 25 anos e que já não reúne condições para fornecer energia eléctrica de qualidade às unidades industriais instaladas em Namialo, bem como ao complexo agro-industrial da Matanuska, que se dedica à produção e exportação de banana, e aos distritos de Meconta e Muecate, assim como aos postos administrativos e localidades existentes ao longo do traçado da linha.“O empreiteiro já tinha no terreno todo o equipamento necessário e já devíamos estar a operar com a nova linha, mas infelizmente não conseguimos operar com essa linha por causa da vandalização. Cada vez que o empreiteiro ia lá pôr o contentor, no dia seguinte não o encontrava. Estamos neste impasse”, lamentou Jossai.Explicou que a referida linha foi concebida para ser suportada por postes metálicos, mas mesmo assim não tem sido poupada por acções de vandalismo, facto que está a comprometer o objectivo de fornecer energia eléctrica de qualidade aos clientes que se localizam ao longo do seu percurso, tanto industriais, como domésticos.Falando particularmente sobre as acções de roubo de energia eléctrica que ocorrem na sua zona de jurisdição, Carlos Jossai disse que, vezes sem conta, tem havido a necessidade da sua empresa ter que substituir ligações efectuadas aos domicílios por electricistas “piratas”, os quais são solicitados pelos respectivos donos sob a alegação da necessidade premente de terem energia eléctrica para as suas necessidades diárias.“Nós, com relação a essas ligações feitas por electricistas “piratas”, estamos a procurar estancá-las, pois tem havido uma parceria com o Conselho Municipal e o governo distrital local, com vista a mobilizar os residentes locais a não pautar por estas práticas ilegais, porque para além de criar prejuízos à empresa EDM, cria também prejuízos aos próprios cidadãos quando há ocorrência de intempéries, como chuvas e tempestades, quando danificam os seus electrodomésticos, pois essas linhas foram instaladas fora dos padrões tecnicamente aceitáveis”, disse o director da Área Operacional da EDM de Nacala-Porto, Carlos Jossai.Eugénio MatiquiteSANAL produz sacos para diversas finalidades. Maputo, Terça-Feira, 6 de Dezembro de 2011:: Notícias .A SANAL, Lda, é uma fábrica de produção de sacos de ráfia instalada na Zona Industrial 2, à entrada da cidade de Nacala-Porto, a funcionar desde 2006, empregando 379 trabalhadores nacionais e 17 estrangeiros, que labora 24 horas por dia, em três turnos, de domingo a domingo, com uma produção anual de 25 milhões de sacos para diversos fins, dos quais 20 porcento destinam-se à exportação, sendo Suazilândia, Zimbabwe e Malawi os países de destino.A matéria-prima utilizada no fabrico de sacos é adquirida na Índia, África do Sul, Reino Unido e Taiwan, que se destina ao fabrico de bobinas de linha, a qual é trançada numa máquina própria, e depois carimbados com os logótipos dos clientes.De acordo com o director da SANAL, Lda, Eugénio Matiquite, está em curso neste momento um projecto de ampliação da fábrica, tendo para o efeito sido adquiridos mais 12 máquinas de trança e está em carteira a compra de uma máquina de fazer bobinas, com vista a pelo menos produzir três milhões de sacos mensais.Questionado sobre se há muitos pedidos de fornecimento de sacos produzidos na sua empresa, para além dos que são exportados para a Suazilândia, Zimbabwe e Malawi, Matiquite mencionou a África do Sul, onde uma fábrica de açúcar localizada em Malelane, manifestou interesse em celebrar um contrato com a SANAL para fornecimento de uma parte da sua produção. “Nós preferimos não celebrar o contrato porque não teríamos capacidade para isso”, explicou Eugénio Matiquite.A SANAL faz parte do grupo dos 18 maiores clientes industriais da Área Operacional da EDM de Nacala, com um consumo médio mensal de 8.200kW/H. Contudo, o director da SANAL, quando questionado sobre a qualidade de energia fornecida pela EDM à sua empresa, afirmou que não é das melhores, dado que têm havido cortes e oscilações. “Onde tirámos a matéria-prima para fazer as bobinas quando há oscilação ou corte no fornecimento de energia deve-se começar de novo a laborar e quando assim é, a máquina produz 200 quilos de lixo. Por isso, se houver corte cinco vezes, aí acumulamos uma tonelada de lixo, que depois é reciclado no nosso sector em defesa do meio ambiente”, observou Matiquite.Segundo o director da Área Operacional da EDM de Nacala, Carlos Jossai, os clientes industriais, que totalizam uma centena, consomem 60 porcento de energia eléctrica fornecida pela subestação local, sendo os restantes 40 porcento para clientes domésticos. “Com os 18 maiores consumidores de energia, entre os 100 clientes industriais que nós temos em Nacala, nós conseguimos facturar uma média global de 3,5 milhões de meticais mensais”, frisou Carlos Jossai.
APONTAMENTO. Maputo, Terça-Feira, 6 de Dezembro de 2011:: Notícias .Após vários anos sem ir à cidade de Nacala-Porto, muito recentemente estive naquela cidade portuária de Nampula, em missão de serviço, durante um dia, tempo bastante curto para visualizar com bastante detalhe o ritmo de desenvolvimento que a urbe está a conhecer de uns tempos para cá.Não obstante a escassez de tempo, constatei que o ritmo de implantação de diversas infra-estruturas socioeconómicas está a decorrer a uma velocidade “de cruzeiro”.É notório, por exemplo, na chamada Zona Industrial 2, que parte do cruzamento com a estrada de Nacala-à-Velha, até à Zona do Triângulo, à entrada de Nacala-Porto, uma gama de infra-estruturas está sendo erguida nas duas bermas da estrada que dá acesso à urbe, desde fábricas, armazéns, instituições de prestação de serviços, entre outras, o que equivale a dizer que em cada dia que nasce há uma obra que inicia.A criação da Zona Económica Especial naquela cidade portuária do norte do país é o principal catalisador do actual “boom” na construção de infra-estruturas em Nacala-Porto, sinónimo de que gradualmente estão sendo atraídos investimentos nacionais e estrangeiros, que vão transfigurar positivamente a situação socioeconómica daquela urbe, cujo porto é a porta de entrada de diversas mercadorias destinadas às províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa e também ao vizinho Malawi, servido por uma linha férrea com uma extensão de 900 quilómetros. O Porto de Nacala, dotado de melhores condições naturais a nível da costa oriental de África, por se localizar em águas profundas, também é uma porta de saída dos diversos produtos para a exportação daquelas províncias e do Malawi.A construção da terminal de carvão da Vale em Nacala-à-Velha e do futuro aeroporto internacional de Nacala, bem como as obras de ampliação da barragem de captação e abastecimento de água são algumas das obras de vulto que estão a decorrer actualmente naquela cidade portuária de Nampula, que neste momento está a ressentir-se da fraca capacidade em termos de alojamento face à enorme procura dos serviços de hotelaria e restauração por diversos homens de negócios que demandam a urbe para várias finalidades. Por isso urge que se construa mais locais de alojamento e restauração com serviços de qualidade à altura de responder às exigências do crescimento da própria urbe.Para quem conheceu Nacala-Porto há três anos atrás e volta novamente a escalar esta cidade vai notar certamente que há uma diferença de noite para dia. Se Nacala-Porto já era a capital económica de Nampula mais anos menos anos tornar-se-á, seguramente, na capital económica de toda a região norte do país. É caso para dizer: Nacala-Porto quem te viu e quem te vê!António Mafuiane" Fonte Jornal NOTICIAS.
A nossa fonte explicou ainda que com o surgimento de novos empreendimentos sócio-económicos na cidade de Nacala-Porto foi necessária a movimentação das populações das suas antigas zonas residenciais para os novos locais de reassentamento, onde a EDM, em estreita coordenação com o Conselho Municipal local, deverá montar novas linhas de energia eléctrica, com vista a beneficiar os munícipes reassentados.Carlos Jossai referiu que as solicitações para o fornecimento de energia eléctrica que dão entrada na sua empresa não só provêm de novos empreendimentos socioeconómicos, mas como também de instituições de prestação de serviços, como os bancos. “Estamos a fazer a construção de linhas para a ligação de algumas instituições bancárias, como é o caso do Millennium Bim e BCI, em Nacala-à-Velha, mas também já o fizemos em relação ao Standard Bank aqui em Nacala-Porto”, disse Carlos Jossai.Com relação a novas ligações, a nossa fonte referiu que para o presente ano a Área Operacional de Nacala tem uma meta de 7000 clientes, cujo cumprimento está assegurado, dadas as facilidades que estão a ser concedidas aos novos beneficiários de energia eléctrica, sobretudo os domésticos. Com efeito, Carlos Jossai explicou que as novas ligações efectuadas pelos novos clientes domésticos são feitas com base no pagamento de um valor de 875,00 meticais, contra os 3508,00 meticais, que é o valor real que devia ser cobrado no âmbito de um programa de patrocínio da empresa denominado “liga luz”. Carlos JossaiLinha de Monapo/Namialo com obras que nunca acabam. Maputo, Terça-Feira, 6 de Dezembro de 2011:: Notícias A linha de transporte de energia eléctrica entre Monapo e Namialo, na província de Nampula, numa extensão de cerca de 80 quilómetros, iniciada em Julho deste ano, cuja conclusão estava prevista para Agosto último, ainda não tem data para a sua finalização devido à constante vandalização de que tem sido vítima.Segundo o director da Área Operacional de Nacala-Porto, Carlos Jossai, a nova linha ora em construção é de média tensão, com capacidade de 33kV, que foi concebida para substituir a que actualmente existe há mais de 25 anos e que já não reúne condições para fornecer energia eléctrica de qualidade às unidades industriais instaladas em Namialo, bem como ao complexo agro-industrial da Matanuska, que se dedica à produção e exportação de banana, e aos distritos de Meconta e Muecate, assim como aos postos administrativos e localidades existentes ao longo do traçado da linha.“O empreiteiro já tinha no terreno todo o equipamento necessário e já devíamos estar a operar com a nova linha, mas infelizmente não conseguimos operar com essa linha por causa da vandalização. Cada vez que o empreiteiro ia lá pôr o contentor, no dia seguinte não o encontrava. Estamos neste impasse”, lamentou Jossai.Explicou que a referida linha foi concebida para ser suportada por postes metálicos, mas mesmo assim não tem sido poupada por acções de vandalismo, facto que está a comprometer o objectivo de fornecer energia eléctrica de qualidade aos clientes que se localizam ao longo do seu percurso, tanto industriais, como domésticos.Falando particularmente sobre as acções de roubo de energia eléctrica que ocorrem na sua zona de jurisdição, Carlos Jossai disse que, vezes sem conta, tem havido a necessidade da sua empresa ter que substituir ligações efectuadas aos domicílios por electricistas “piratas”, os quais são solicitados pelos respectivos donos sob a alegação da necessidade premente de terem energia eléctrica para as suas necessidades diárias.“Nós, com relação a essas ligações feitas por electricistas “piratas”, estamos a procurar estancá-las, pois tem havido uma parceria com o Conselho Municipal e o governo distrital local, com vista a mobilizar os residentes locais a não pautar por estas práticas ilegais, porque para além de criar prejuízos à empresa EDM, cria também prejuízos aos próprios cidadãos quando há ocorrência de intempéries, como chuvas e tempestades, quando danificam os seus electrodomésticos, pois essas linhas foram instaladas fora dos padrões tecnicamente aceitáveis”, disse o director da Área Operacional da EDM de Nacala-Porto, Carlos Jossai.Eugénio MatiquiteSANAL produz sacos para diversas finalidades. Maputo, Terça-Feira, 6 de Dezembro de 2011:: Notícias .A SANAL, Lda, é uma fábrica de produção de sacos de ráfia instalada na Zona Industrial 2, à entrada da cidade de Nacala-Porto, a funcionar desde 2006, empregando 379 trabalhadores nacionais e 17 estrangeiros, que labora 24 horas por dia, em três turnos, de domingo a domingo, com uma produção anual de 25 milhões de sacos para diversos fins, dos quais 20 porcento destinam-se à exportação, sendo Suazilândia, Zimbabwe e Malawi os países de destino.A matéria-prima utilizada no fabrico de sacos é adquirida na Índia, África do Sul, Reino Unido e Taiwan, que se destina ao fabrico de bobinas de linha, a qual é trançada numa máquina própria, e depois carimbados com os logótipos dos clientes.De acordo com o director da SANAL, Lda, Eugénio Matiquite, está em curso neste momento um projecto de ampliação da fábrica, tendo para o efeito sido adquiridos mais 12 máquinas de trança e está em carteira a compra de uma máquina de fazer bobinas, com vista a pelo menos produzir três milhões de sacos mensais.Questionado sobre se há muitos pedidos de fornecimento de sacos produzidos na sua empresa, para além dos que são exportados para a Suazilândia, Zimbabwe e Malawi, Matiquite mencionou a África do Sul, onde uma fábrica de açúcar localizada em Malelane, manifestou interesse em celebrar um contrato com a SANAL para fornecimento de uma parte da sua produção. “Nós preferimos não celebrar o contrato porque não teríamos capacidade para isso”, explicou Eugénio Matiquite.A SANAL faz parte do grupo dos 18 maiores clientes industriais da Área Operacional da EDM de Nacala, com um consumo médio mensal de 8.200kW/H. Contudo, o director da SANAL, quando questionado sobre a qualidade de energia fornecida pela EDM à sua empresa, afirmou que não é das melhores, dado que têm havido cortes e oscilações. “Onde tirámos a matéria-prima para fazer as bobinas quando há oscilação ou corte no fornecimento de energia deve-se começar de novo a laborar e quando assim é, a máquina produz 200 quilos de lixo. Por isso, se houver corte cinco vezes, aí acumulamos uma tonelada de lixo, que depois é reciclado no nosso sector em defesa do meio ambiente”, observou Matiquite.Segundo o director da Área Operacional da EDM de Nacala, Carlos Jossai, os clientes industriais, que totalizam uma centena, consomem 60 porcento de energia eléctrica fornecida pela subestação local, sendo os restantes 40 porcento para clientes domésticos. “Com os 18 maiores consumidores de energia, entre os 100 clientes industriais que nós temos em Nacala, nós conseguimos facturar uma média global de 3,5 milhões de meticais mensais”, frisou Carlos Jossai.
APONTAMENTO. Maputo, Terça-Feira, 6 de Dezembro de 2011:: Notícias .Após vários anos sem ir à cidade de Nacala-Porto, muito recentemente estive naquela cidade portuária de Nampula, em missão de serviço, durante um dia, tempo bastante curto para visualizar com bastante detalhe o ritmo de desenvolvimento que a urbe está a conhecer de uns tempos para cá.Não obstante a escassez de tempo, constatei que o ritmo de implantação de diversas infra-estruturas socioeconómicas está a decorrer a uma velocidade “de cruzeiro”.É notório, por exemplo, na chamada Zona Industrial 2, que parte do cruzamento com a estrada de Nacala-à-Velha, até à Zona do Triângulo, à entrada de Nacala-Porto, uma gama de infra-estruturas está sendo erguida nas duas bermas da estrada que dá acesso à urbe, desde fábricas, armazéns, instituições de prestação de serviços, entre outras, o que equivale a dizer que em cada dia que nasce há uma obra que inicia.A criação da Zona Económica Especial naquela cidade portuária do norte do país é o principal catalisador do actual “boom” na construção de infra-estruturas em Nacala-Porto, sinónimo de que gradualmente estão sendo atraídos investimentos nacionais e estrangeiros, que vão transfigurar positivamente a situação socioeconómica daquela urbe, cujo porto é a porta de entrada de diversas mercadorias destinadas às províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa e também ao vizinho Malawi, servido por uma linha férrea com uma extensão de 900 quilómetros. O Porto de Nacala, dotado de melhores condições naturais a nível da costa oriental de África, por se localizar em águas profundas, também é uma porta de saída dos diversos produtos para a exportação daquelas províncias e do Malawi.A construção da terminal de carvão da Vale em Nacala-à-Velha e do futuro aeroporto internacional de Nacala, bem como as obras de ampliação da barragem de captação e abastecimento de água são algumas das obras de vulto que estão a decorrer actualmente naquela cidade portuária de Nampula, que neste momento está a ressentir-se da fraca capacidade em termos de alojamento face à enorme procura dos serviços de hotelaria e restauração por diversos homens de negócios que demandam a urbe para várias finalidades. Por isso urge que se construa mais locais de alojamento e restauração com serviços de qualidade à altura de responder às exigências do crescimento da própria urbe.Para quem conheceu Nacala-Porto há três anos atrás e volta novamente a escalar esta cidade vai notar certamente que há uma diferença de noite para dia. Se Nacala-Porto já era a capital económica de Nampula mais anos menos anos tornar-se-á, seguramente, na capital económica de toda a região norte do país. É caso para dizer: Nacala-Porto quem te viu e quem te vê!António Mafuiane" Fonte Jornal NOTICIAS.
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