"OS MAIS DE 2011: BM ajudou a restabelecer equilíbrio macroeconómico. OS jornalistas do “Notícias” elegeram o Banco de Moçambique (BM) como uma das figuras do ano de 2011. A eleição teve como fundamento as importantes medidas de política monetária implementadas de forma contínua desde Agosto de 2010 e ao longo do ano prestes a findar para repor o equilíbrio macroeconómico afectado pela crise económica e financeira que marca a conjuntura mundial. Maputo, Sábado, 31 de Dezembro de 2011:: Notícias . Com efeito, a inflação, medida pela variação anual do Índice de Preços da cidade do Maputo, que atingiu 16,6 porcento no fecho de 2010, mostrou desde Janeiro, uma tendência clara para a desaceleração, tendo recuado para 7.74 porcento em Novembro último, ao mesmo tempo que o metical se tornava mais estável. O Produto Interno Bruto cresceu nos primeiros seis meses em torno dos 7.4 porcento, o que está em linha com o crescimento anual projectado.De entre as medidas adoptadas pelo BM para restabelecer o equilíbrio macroeconómico destacam-se, entre outras, o ajustamento do coeficiente de Reserva Obrigatória para expandir o crédito à economia e o reforço da sua intervenção nos mercados interbancários, sobretudo ao nível do mercado cambial, disponibilizando um volume cada vez maior de divisas, parte das quais para a cobertura de uma maior factura de importação de combustíveis líquidos e outros produtos essenciais para o funcionamento da economia. A redução e a estabilidade da inflação está a proteger o poder de compra das famílias, sobretudo das camadas menos favorecidas do país, para além de que o conjunto de medidas adoptadas pelo Banco mostraram-se também necessárias para que os ganhos do crescimento económico que o país regista sejam mais perceptíveis, criando condições para que o país continue a atrair mais investimentos nacionais e estrangeiros.Mais recentemente, em face dos resultados positivos obtidos e sem perder de vista os riscos prevalecentes interna e externamente, o Banco de Moçambique aligeirou as condições de política monetária, baixando a taxa de Facilidade Permanente de Cedência (FPC) em 100 pontos de base, para 15 porcento e reduzindo o coeficiente de Reserva Obrigatória em 25 pontos de base, para 8.5 porcento, medidas que visam garantir a libertação de liquidez bancária, para apoiar uma maior expansão do crédito bancário ao sector privado, com taxas mais atractivas.É esperado que com tais medidas se consolidem as bases do crescimento económico em curso, a geração de maior renda e a criação de novos postos de trabalho, num contexto em que se exige maiores cautelas para o efeito contágio da crise financeira internacional e das expectativas de novas restrições no acesso ao financiamento externo e ao mercado internacional." Fonte Jornal NOTICIAS.
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