sábado, 10 de dezembro de 2011

DE ESCACHA PESSEGUEIRO II: PONTOS NOS II

DE ESCACHA PESSEGUEIRO II: PONTOS NOS IIS

A propósito da notícia abaixo e como quem não se sente não é filho de boa gente:
“Miguel Relvas reafirma compromisso de RTP como estação da lusofonia “Maputo - O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, reafirmou quinta-feira o compromisso do governo português "na afirmação da RTP como estação da lusofonia", durante uma conferência sobre comunicação social realizada em Maputo. "Este é um trabalho que tem sido fomentado ao longo dos últimos anos. É importante que a afirmação da língua portuguesa como instrumento económico jamais ultrapasse a base da nossa relação, o que a língua portuguesa sempre simbolizou como instrumento cultural" no mundo, disse Miguel Relvas. O ministro falava na conferência "A comunicação social nas relações Portugal-Moçambique", organizada pela RTP e semanário Sol e transmitida em direto pela RTP África. governante recordou o atual processo de reformulação da RTP e defendeu que a cooperação da estação de televisão pública "deverá estender-se a sectores como a formação e o fomento do empreendedorismo". No plano da informação, disse Miguel Relvas, "a RTP aproveitará de todas as formas as sinergias com a Agência Lusa". Presente no debate, Nuno Morais Sarmento, antigo ministro do PSD com o pelouro da comunicação social pública, propôs maior ousadia, "apesar das dificuldades", na criação "de uma televisão e plataforma digital da lusofonia que não dependa de um ou de outro país". Uma proposta que causou alguma discussão, com intervenientes a questionarem o conceito de lusofonia ou, mesmo, no caso de moçambicanos, a assumirem-se no espaço da "bantufonia". Como o tempo de debate era escasso, Miguel Relvas concluiu a discussão, afirmando que o conceito de lusofonia "é um ponto de partida" e que aceita que "Eça de Queiroz seja brasileiro por que Machado de Assis é português".” Fonte Lusa 9 de Dezembro de 2011.
Entre muito convidados e participantes e encontro-me em Moçambique e nesta data sendo” pública e notória” a minha presença em Maputo fui pura e simplesmente “esquecido” pelos promotores e organizadores deste evento.
Fica o desafio aos mesmos de encontrarem ao longo de muitos anos a fio qual o português que mais textos tem publicado em Portugal e Moçambique tendo em vista a aproximação dos dois Povos e Países. Bem mas chegar ao desaforo de Camões ter “passado ao lado” desta iniciativa? Aquele que viveu em Sofala e na Ilha de Moçambique um dos expoentes ímpar e de referência da língua portuguesa!?!
Desculpem-me o atrevimento, vaidade, indignação, chamem-lhe aquilo que entenderem, o facto é que fui a primeira pessoa singular a ser membro da Câmara de Comércio Portugal Moçambique, com sede em Lisboa, algures em 1985/87, fui o primeiro Cônsul e único Honorário de Moçambique no Porto, onde durante oito anos também concedi graciosamente vistos a jornalistas, pessoas da cultura, do desporto, associações empresarias, organizações religiosas e outros, nunca recusei um visto, nem nunca o fiz, sendo fim de semana ou fora do horário normal de trabalho. Organizei na cidade do Porto em Novembro Dezembro de 1995, com o incondicional apoio de escritores e jornalistas moçambicanos o Iº CICLO DE CONFERÊNCIAS DE ESCRITORES MOÇAMBICANOS DE LINGUA PORTUGUESA, programa que teve no seu encerramento a presença do Senhor Ministro Oldemiro Balói e do Secretáro de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação José Lamego. Fui mais tarde presidente da direcção da Associação Portugal Moçambique com sede no Porto. Sou o passageiro frequente mais antigo da TAP no percurso Moçambique Portugal, desde Julho de 1961. TENHAM PACIÊNCIA!!!!
Augusto Macedo Pinto, Antigo Cônsul de Moçambique em Portugal, macedopinto@teledata.mz

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