"Nos últimos 10 anos no mundo: Moçambique nos 10 países com crescimento económico
MOÇAMBIQUE faz parte dos 10 países do mundo e é o sexto dos africanos que, ao longo dos últimos 10 anos, têm estado a registar um crescimento económico muito rápido, que tem oscilado entre seis a dez por cento ao ano, escreve a prestigiada Revista britânica “The Economist “, vocacionada para assuntos da economia mundial, na sua edição de três deste mês.Maputo, Terça-Feira, 20 de Dezembro de 2011:: Notícias
Num longo artigo intitulado “Africa on the Rise”, ou África em Ascensão, aquela revista vinca que “ao longo desta última década, seis dos 10 países com um crescimento mais rápido são africanos, sendo que Moçambique é significativamente um deles, não obstante tenha acabado de sair de uma das mais devastadoras guerras que lhe foi movida pelo apartheid, via Renamo”. Aquela publicação destaca que “África tem estado a crescer muito mais do que mesmo os países do leste da Ásia, incluindo o Japão, e que há projecções que indicam que o continente africano manterá este ritmo este ano e muito provavelmente no próximo ano de 2012”. Isto é considerado pela revista como surpreendente e um grande desmentido à esta mesma revista quando há uns dez anos escreveu um artigo em que dizia que África era um continente perdido.Diz que agora se fala de África em fóruns mundiais, não mais para se adoptarem planos para salvar os seus milhões de famintos, mas sim para os grandes investidores anunciarem que querem ir para lá investir os seus capitais. Refere que nos últimos 10 anos o investimento estrangeiro aumentou cinco vezes, atingindo 55 biliões de dólares em vários projectos só no ano passado, o que é cinco vezes mais que há uma década e muito mais que toda a ajuda externa que vinha recebendo. Uma parte destes biliões foi ou está sendo investido em Moçambique, onde ocorre a descoberta cada vez mais de recursos naturais como o gás e o carvão mineral, destacando o facto de o seu Governo estar a fazer tudo para ser membro das instituições mundiais que servem como reguladoras das extracções dos recursos naturais que são feitas um pouco por este mundo. Diz que esta iniciativa do Executivo revela que está determinado a que os recursos naturais que se vão descobrindo sirvam de facto ao seu povo e não às elites como é comum noutros países.Outro dos aspectos destacados no caso de Moçambique e de que outros que estão no mesmo diapasão, como é o caso da Etiópia, é de que registam este crescimento não só depois de saírem de conflitos armados, como também não são exportadores de petróleo, tal é o caso de alguns outros que estão neste grupo tão pequeno de países que parece estar imune à grave crise financeira, que está afundando quase todos os outros países, incluindo aqueles que até há pouco estavam navegando na prosperidade e abundância, como é o caso da Itália.Nesse artigo, diz-se que mesmo no que tange às trocas comerciais, África está na sua máxima graças à remoção das barreiras alfandegárias entre os próprios países africanos e à adopção de redução destas com países de outros continentes, o que permitiu que registasse um aumento de exportações que passou de seis a 13 por cento. Gustavo Mavie" Fonte Jornal NOTICIAS.
MOÇAMBIQUE faz parte dos 10 países do mundo e é o sexto dos africanos que, ao longo dos últimos 10 anos, têm estado a registar um crescimento económico muito rápido, que tem oscilado entre seis a dez por cento ao ano, escreve a prestigiada Revista britânica “The Economist “, vocacionada para assuntos da economia mundial, na sua edição de três deste mês.Maputo, Terça-Feira, 20 de Dezembro de 2011:: Notícias
Num longo artigo intitulado “Africa on the Rise”, ou África em Ascensão, aquela revista vinca que “ao longo desta última década, seis dos 10 países com um crescimento mais rápido são africanos, sendo que Moçambique é significativamente um deles, não obstante tenha acabado de sair de uma das mais devastadoras guerras que lhe foi movida pelo apartheid, via Renamo”. Aquela publicação destaca que “África tem estado a crescer muito mais do que mesmo os países do leste da Ásia, incluindo o Japão, e que há projecções que indicam que o continente africano manterá este ritmo este ano e muito provavelmente no próximo ano de 2012”. Isto é considerado pela revista como surpreendente e um grande desmentido à esta mesma revista quando há uns dez anos escreveu um artigo em que dizia que África era um continente perdido.Diz que agora se fala de África em fóruns mundiais, não mais para se adoptarem planos para salvar os seus milhões de famintos, mas sim para os grandes investidores anunciarem que querem ir para lá investir os seus capitais. Refere que nos últimos 10 anos o investimento estrangeiro aumentou cinco vezes, atingindo 55 biliões de dólares em vários projectos só no ano passado, o que é cinco vezes mais que há uma década e muito mais que toda a ajuda externa que vinha recebendo. Uma parte destes biliões foi ou está sendo investido em Moçambique, onde ocorre a descoberta cada vez mais de recursos naturais como o gás e o carvão mineral, destacando o facto de o seu Governo estar a fazer tudo para ser membro das instituições mundiais que servem como reguladoras das extracções dos recursos naturais que são feitas um pouco por este mundo. Diz que esta iniciativa do Executivo revela que está determinado a que os recursos naturais que se vão descobrindo sirvam de facto ao seu povo e não às elites como é comum noutros países.Outro dos aspectos destacados no caso de Moçambique e de que outros que estão no mesmo diapasão, como é o caso da Etiópia, é de que registam este crescimento não só depois de saírem de conflitos armados, como também não são exportadores de petróleo, tal é o caso de alguns outros que estão neste grupo tão pequeno de países que parece estar imune à grave crise financeira, que está afundando quase todos os outros países, incluindo aqueles que até há pouco estavam navegando na prosperidade e abundância, como é o caso da Itália.Nesse artigo, diz-se que mesmo no que tange às trocas comerciais, África está na sua máxima graças à remoção das barreiras alfandegárias entre os próprios países africanos e à adopção de redução destas com países de outros continentes, o que permitiu que registasse um aumento de exportações que passou de seis a 13 por cento. Gustavo Mavie" Fonte Jornal NOTICIAS.
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