quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
INHAMBANE - 3 - SEM ESPAÇO, QUADRA FESTIVA AO RUBRO
"QUADRA FESTIVA AO RUBRO: Inhambane sem espaço “para mais uma agulha”. A CIDADE de Inhambane, capital da província do mesmo nome, virou uma caixinha de fósforo nos últimos cinco dias. Além de ter esgotado praticamente as capacidades de alojamento em todas as estâncias turísticas, a circulação de viaturas pelas pequenas e limpas estradas de Inhambane virou autêntica dor-de-cabeça, por causa do grande afluxo de viaturas.Maputo, Quinta-Feira, 30 de Dezembro de 2010:: Notícias . A nossa Reportagem constatou que já não há espaço “para uma agulha” na chamada “Terra de Boa Gente”. As estâncias turísticas, alguns centros internatos, bem como casas ou mesmo dependências de singulares estão totalmente preenchidos por visitantes que escolheram aquela região do país para despedir-se de 2010 e receber o 2011. A já complicada circulação de viaturas naquela pequena cidade, dado o crescimento do parque automóvel, virou pandemónio, necessitando de reguladores de trânsito para evitar filas intermináveis e consequente congestionamento. As estradas da marginal da cidade e as que a ligam às praias de Tofo, Tofinho e Barra são as mais frequentadas no período nocturno, numa altura em que as pessoas, principalmente hóspedes, alternam a cidade e as praias em busca de melhores condições para fugir do calor que se faz sentir nos últimos dias. Nas estradas que passam pelo Mercado Central, do Millennium bim e da Padaria Popular, para quem conhece a cidade de Inhambane o trânsito requer sentido único, devido ao grande movimento, pois é neste triângulo onde se localizam os grandes centros comerciais mais procurados para o rancho das festas. No que diz respeito ao alojamento, segundo constatámos, nem mesmo as novas estâncias turísticas, tais como Casa do Capitão, na cidade de Inhambane, Hotel Massunguine, em Vilankulo, e outros, conseguem superar a grande procura que se verifica na província. As cerca de catorze mil camas estão praticamente ocupadas para as próximas cinco noites, não havendo espaço para mais nada. Os parques de campismo na marginal de Vilankulo e da Baía dos Cocos ainda denotavam algumas clareiras em termos de ocupação física, mas os respectivos proprietários falam de reservas já feitas em Outubro para esta altura. A Casa do Capitão, com cerca de vinte cinco quartos, a estância mais luxuosa da capital provincial, anuncia não ter espaço até próximo dia 5 de Janeiro. Todavia, não vislumbram sinais de carência de produtos de primeira necessidade para condimentar a festa. Ao que tudo indica, terá havido preparação prévia por parte dos consumidores como forma de fugir da constante subida dos preços na última semana de cada ano. São poucas as pessoas que se fazem aos mercados para grandes compra. O que continua em falta nas cidades de Inhmbane e Maxixe são os produtos da Coca-Cola. Os ovos, carnes e bebidas alcoólicas chegam para as encomendas. O abastecimento de água e energia eléctrica não mostram sinais de estragar as festas. Técnicos da EDM desdobram-se pela cidade com o intuito de resolver todos os pormenores para não falhar nada. Os agentes de Administração Marítima estão distribuídos por toda a costa para orientar e disciplinar os banhistas nesta época de muita emoção. A nossa Reportagem soube também que a PRM garante festas tranquilas. Aumentou o número de agentes que patrulham as cidades e vilas. As máquinas de controlo de velocidade bem como de consumo de bebidas alcoólicas estão na rua, tudo isto para assegurar festas tranquilas. VICTORINO XAVIER" Jornal NOTICIAS.
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