sábado, 21 de outubro de 2023

TOTALENERGIES QUER AUMENTAR AEROPORTO PARA RECEBER AVIOES DE GRANDE PORTE EM CABO DELGADO, MOÇAMBIQUE.

Executive Digest || ÚltimasAtualidadeEdição ImpressaCEO’s TalksBarómetroCadernos EspeciaisEventosConselho EditorialMais TotalEnergies quer aumentar aeroporto para receber aviões de grande porte no norte de Moçambique Por Executive Digest com Lusa 16:15, 20 Out 2023 A multinacional francesa TotalEnergies pretende ampliar o aeroporto da área onde vai construir uma fábrica de gás, no norte de Moçambique, numa infraestrutura capaz de receber aviões Boeing e outros de grande porte, disse hoje um responsável da empresa. “Hoje, a pista do aeroporto conta com 1.700 metros e há um plano de expansão para 2.300 metros, para que aterrem aviões como Boeing 737”, afirmou Thierry Lacave, diretor nas instalações da TotalEnergies em Afungi, província de Cabo Delgado, em declarações após um encontro com o ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Mateus Magala. Lavave avançou que o aumento da capacidade daquela infraestrutura visa alargar a capacidade de resposta ao tráfego aéreo que está a ser dinamizado pelos projetos de gás natural na zona. O consórcio da TotalEnergies está empenhado no fortalecimento das condições de segurança no perímetro onde será construída a fábrica de gás natural liquefeito (GNL), assegurou ainda aquele responsável. A multinacional suspendeu o seu projeto em Cabo Delgado na sequência de um ataque armado perto das instalações do projeto, em março de 2021, no contexto da violência armada que tem sido protagonizada por insurgentes na província. O presidente da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, anunciou recentemente que a empresa contava relançar o projeto antes do final do ano. O ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique afirmou hoje que se dependesse do executivo moçambicano, o projeto da TotalEnergies teria sido retomado “ontem”, garantindo o que foi restaurada a segurança em Cabo Delgado, face aos avanços na luta contra os grupos armados. “Há um otimismo e um sentido de urgência”, para o reinício das atividades do projeto de gás do consórcio da multinacional francesa, disse Mateus Magala. A província de Cabo Delgado, prosseguiu, será um dos principais motores do crescimento económico e criação de prosperidade económica e social em Moçambique, dados os “vastos recursos de que dispõe”. A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos a insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. No terreno combatem o terrorismo – em ataques que se verificam desde outubro de 2017 e que condicionam o avanço de projetos de produção de gás natural na região – as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). O conflito no norte de Moçambique fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, enquanto o Presidente moçambicano admitiu recentemente “mais de 2.000” vítimas mortais. FONTE SAPO EXECUTIIVE

Sem comentários:

Enviar um comentário