domingo, 30 de abril de 2023

ULISSES CORREIA DA SILVA PRIMEIRO MINISTRO DE CABO VERDE DISSE QUE CONFERENCIA INTERNACIONAL DE PARCEIROS REALIZADA NA ILHA DA BOA VISTA FOI UM SUCESSO, PELA CONFIANCA E PELO ALINHAMENTO DOS FINANCIANCIADORES DO DESENVOLVIMENTO DE CABO VERDE.

28-04-2023 20:54 PM de Cabo Verde diz que conferência com parceiros foi “um sucesso” PM de Cabo Verde diz que conferência com parceiros foi “um sucesso” facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Sal Rei, Cabo Verde, 28 abr 2023 (Lusa) – O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva disse hoje que a conferência internacional de parceiros, realizada na ilha da Boa Vista, foi “um sucesso”, pela “confiança” e pelo “alinhamento” dos financiadores do desenvolvimento do país. “Nós pudemos concluir que a conferência foi um sucesso, e as conclusões demonstram isso”, afirmou Correia e Silva, no encerramento da Conferência Internacional de Parceiros de Desenvolvimento, que decorreu nos últimos dois dias na ilha da Boa Vista. O chefe do Governo sublinhou a confiança dos parceiros no Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS) 2017-2021, que foi executado em “contexto difícil de crises”, mas também derivada da resposta que o país deu. Além disso, frisou a confiança na democracia e a derivada dos resultados da recuperação económica em curso, com um crescimento económico de 17,7% registado em 2022, redução do desemprego e da pobreza. E constatou igualmente a confiança dos parceiros de desenvolvimento no PEDS II (2022-2026) e pelos baixos riscos reputacionais relacionados com a corrupção. “Este nível de confiança é fundamental para o próprio país, é fundamental para os parceiros de desenvolvimento, é fundamental para os investidores. Só há bom investimento quando há confiança”, enfatizou. Após os dois dias de trabalho, o chefe do Governo reconheceu o “alinhamento, engajamento e sentido de compromisso dos parceiros”, dizendo que as opções de desenvolvimento do executivo “são claras”. Ulisses Correia e Silva garantiu que o Governo vai trabalhar para melhorar o ambiente de negócios, posicionar Cabo Verde como uma plataforma no turismo, nos transportes aéreos, nas operações portuárias, economia digital e em serviços financeiros. Outro objetivo, disse, é “inserir Cabo Verde em sistemas de segurança coletiva e cooperativa, nomeadamente a segurança marítima e o combate ao crime transnacional fronteiriço”. “Para a realização desta nossa ambição de um Cabo Verde mais competitivo e atrativo ao investimento privado, mais resiliente e atingir os objetivos do desenvolvimento sustentável, contamos com o vosso compromisso e engajamento enquanto parceiros”, pediu. Correia e Silva advoga investimentos públicos, mas também privados, para reformas, infraestruturas e desenvolvimento, mas também para aumentar a competitividade. A conferência decorreu sob o lema “Impulsionar mudanças e acelerar o desenvolvimento”, e contou com a presença, física e virtual, de todos os principais parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde, quer públicos e privados, nacionais e internacionais. Durante dois dias, o Governo apresentou os projetos do PEDS II, aprovado em 2022, e esperava mobilizar 2.000 milhões de euros para implementar os instrumentos, cuja previsão de financiamento total é de 5.000 milhões de euros, mas no final não foi avançado se se conseguiu esse valor ou não. O PEDS II preconiza um crescimento económico médio anual não abaixo de 5%, a erradicação da pobreza extrema até 2026, a redução da pobreza absoluta e a redução das assimetrias regionais, reforçando a coesão territorial e a coesão social. O plano pretende cumprir os objetivos estratégicos de Cabo Verde, nomeadamente garantir a recuperação económica, a consolidação orçamental e o crescimento sustentável, promover a diversificação e fazer do país uma economia de circulação localizada no Atlântico médio. Cabo Verde está a recuperar de uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística - setor que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do arquipélago - desde março de 2020, devido à pandemia de covid-19. Em 2020, registou uma recessão económica histórica, equivalente a 14,8% do PIB, seguindo-se um crescimento de 7% em 2021 impulsionado pela retoma da procura turística e no ano passado recuperou totalmente dessa quebra, com a economia a crescer 17,7%, impulsionada pelo turismo, de acordo com dados das Contas Trimestrais do Instituto Nacional de Estatística (INE). RIPE // LFS Lusa/Fim FONTE LUSA

Sem comentários:

Enviar um comentário