quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

FIPAG TEM NOVO DIRECTOR REGIONAL ENGº CASTIGO COSSA, PARABENS! BEIRA, DONDO E MAFAMBISSE VÃO TER MELHOR SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.


“FIPAG socializa projectos de melhoramento de abastecimento de água às cidades da Beira e Dondo Beira (O Autarca) – O recémnomeado Director Regional Centro (DRC) do FIPAG – Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água, Castigo Cossa, apresentou ontem, terça-feira (26), na cidade da Beira, na Quarta Sessão Ordinária do Governo Provincial de Sofala, os projectos em curso ao nível da Área Operacional da Beira (AOB) com vista ao melhoramento do sistema de abastecimento de água às cidades da Beira e de Dondo, separadas uma da outra por uma raio de 30 quilómetros. A Área Operacional da Beira, situada na província de Sofala, é a maior área operacioCastigo Cossa, Director Regional Centro do FIPAG nal da Região Centro do FIPAG, possuindo o maior número de clientes e o maior sistema de abastecimento de água que alimenta as populações dos municípios da Beira e de Dondo, incluindo a sede do Posto Administrativo de Mafambisse. O sistema de abastecimento de água tem como capacidades nominais de captação, produção e armazenamento de 60.000 m3/d, 50.000 m3/d e 36.590 m3, respectivamente, totalizando 196.590 m3/d. Na ocasião, Castigo Cossa referiu-se a implementação do Projecto de Abastecimento de Água e Apoio Institucional (WASIS II), financiado pelo Govero de Moçambique (GM) em parceria com o Banco Mundial (BM), no valor de 26 milhões de dólares norte americanos, cujas actividades princepais consistem (i) na expansão da rede de abastecimento de água numa extensão de 120 quilómetros beneficiando diversos bairros das cidades da Beira e de Dondo para permitindo maior acesso ao preciso líquido; (ii) reabilitação da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Mutua para proporcionar melhor qualidade de água; e (iii) a construção de um novo centro distribuidor no Bairro de Estoril, com capacidade de 2.500m3, um pouco maior que o recentemente inaugurado no bairro de Inhamízua, que visa responder a demanda dos bairros de Estoril, Macurungo, Manganhe e Macúti, na cidade da Beira. Explicou que com a construção do novo reservatório, o impacto esperado circunscreve-se essencialmente na resolução do problema de água na zona do Estoril, Manganhe, Macúti e Aeroporto, neste momento consideradas zonas mais críticas relativamente ao abastecimento de água na cidade da Beira. “Esperamos ultrapassar o défice no fornecimento de água canalizada nestes bairros” – destacou. Em curso na Beira introdução de contadores pré-pago Por outro lado, o Director Regional Centro do FIPAG anunciou que já está em curso na cidade da Beira o projecto de introdução de novos contadores de abastecimento de água de sistema pré-pago. Trata-se de um projecto de âmbito nacional que está ainda na sua fase piloto, sendo que na cidade da Beira iniciou no passado dia 11 de Fevereiro prevendo a instalação de 1.200 contadores. Até o presente momento, Segundo revelou a fonte, já foram instalados 19 contadores, beneficiando instalações que integram um conjunto de clientes identificados para amostra, mas futuramente o projecto prevê abranger todos consumidores ligados ao sistema de abastecimento de água caplataformas existentes”. Níveis de turvação são aceitáveis Paralelamente, Castigo Cossa referiu-se ao nível de turvação da água que as vezes ocorre no sistema, tendo explicado que se trata de uma situação que circunstancialmente acontece no sistema de abastecimento de água, sobretudo em épocas chuvosas. “Nesse período o nível de turvação geralmente tende a subir e algumas vezes, para minimizar o impacto, tem de se reduzir o volume produzido”. Contudo, tranquilizou que o nível de turvação da água fornecida à cidade da Beira não é ameaçador à saúde pública, uma vez que nunca foi detectado um grau acima do padrão préestabelecido, nem sequer alguma vez atingiu a metade do nível desaconselhável para o consumo humano. E Cossa assegurou que com a reabilitação da ETA de Mutua esperase a reduzação substancial dos níveis de turvação mesmo nos períodos críticos. Refira-se, entretanto, que a água canalizada às cidades da Beira e de Dondo, a sua captação para a Estação de Tratamento dr Mutua é feita num canal que serve de reservatório de água bruta, proveniente do Rio Pungué e é transferida para esse canal vinda de duas captações distintas, uma antiga que pertence à Empresa Açucareira de Mafambisse e outra situada no DingueDingue recentemente construída pelo FIPAG. A Captação no Dingue-Dingue é constituída por 3+1 grupos de bombagem submersíveis com uma capacidade nominal de 1.350 m3/h e uma altura manométrica de 17,2 m. O Sistema de Abastecimento de Água (SAA) da Área Operacional da Beira (AOB) dispõe de cerca de 942 km’s de rede de distribuição, incluindo tubagem primária, secundária e terciária. Parte desta rede é obsoleta, em asbesto-cimento (AC), com mais de 50 anos de idade, estando vulneráveis à ropturas. Para além do AC, também existem tubagens em ferro galvanizado, copolene e PVC, com os diâmetros a variarem de DN600 à DN50. (Redacção)”
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.

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