AGRA apoia quatro culturas em Moçambique Cultura de arroz,
uma das mais predominantes em Moçambique, cujo desenvolviment passa a contar
com o apoio da AGRA – Aliança Africana para a Revolução Verde Maputo (O
Autarca) – A Aliança Africana para a Revolução Verde (AGRA) decidiu nesta
terça-feira (01) embarcar no apoio a pequenos agricultores nacionais em
culturas de milho, arroz, mandioca e soja. O representante desta organização no
país, Paulo Mole, disse a jornalistas, em Maputo, que o posicionamento se deveu
ao facto de constituírem um potencial de impacto. Falando numa reunião desta
organização que contou com os parceiros, tais como o governo, produtores e
outros actores ligados ao sector agrá- rio, Paulo Mole, explicou que o
posicionamento da organização foi explicado a diferentes intervenientes, que no
entanto, anuíram a resolução . Sempre trabalhando com o sector de pequenos
produtores, a AGRA está a operar em Moçambique desde 2007. O foco do apoio está
a ocorrer em 30 distritos como também nos corredores da Beira, Nacala e do Vale
do Zambeze. “Concentramos o nosso foco em quatro culturas prioritárias que são:
arroz milho, mandioca e soja, porque é de grande impacto e fácil implementa-
ção para AGRA”, explicou Paulo Mole, que não descartou a possibilidade de se
avançar para outras culturas que em algumas regiões se achem de impacto por
parte dos pequenos agricultores. Neste âmbito, nos próximos cinco anos,
conforme disse o nosso entrevistado, para se assegurar a plena implementação do
programa produtivo vai –se investir em vários pontos, dentre os quais o
fortalecimento das liga- ções de mercado ao valor acrescentado, melhoria das
qualidades da produ- ção de sementes, provisão de serviços ao agricultor,
qualidade e quantidade de mistura de fertilizantes, distribuição de sementes,
inovação de políticas de sementes, pesquisa sobre produtividade e resiliência,
desenvolvimento de capacidade humanas e institucionais e monitoria e avaliação.
Já o director da AGRA nas regiões Este e Sudeste de Africa, George Bigirwa,
afirmou que do ano de 2007 até o ano passado, a sua organização investiu mais
de 46 milhões de dólares americanos, tendo-se alcançado 44 variedades de
culturas melhoradas, incluindo o milho, arroz, mandioca, mapira, amendoim e
batata-doce de polpa alaranjada. Foram mobilizados durante o período 2007 a
2015 mais de 180 mil agricultores a usarem fertilizantes, adubo orgânico e boas
práticas económicas em mais de 155 mil hectares de terra, foram ainda formados
seis melhoradores de semente com doutoramento e treinados cerca de oito mil
agricultores líderes. “Mais agricultores estão a utilizar variedades de
sementes melhoradas, conseguimos estabelecer 902 comerciantes de insumos
agrícolas, sete empresas de sementes locais foram apoiadas e produzidas 11.811
toneladas métricas de sementes suficientes para semear 472,440 hectares,
formamos 41 mestres em ciências de plantas e solos. Por esta intervenção cerca
de 60 mil pequenos agricultores estão ligados à mercados estruturados e
treinados na gestão”, disse George Bigirwa. Por seu turno, Joe De Vries, chefe
da transformação de agrária na AGRA, disse que este organismo estabeleceu um
programa dedicado a melhorar os mercados utlizados pelos agricultores para
vender suas colheitas e um outro programa centrado na melhoria das políticas
agrícolas.■ (José Picardo) desde 2007. O foco do apoio está a ocorrer em 30
distritos como também nos corredores da Beira, Nacala e do Vale do Zambeze.
“Concentramos o nosso foco em quatro culturas prioritárias que são: arroz
milho, mandioca e soja, porque é de grande impacto e fácil implementa- ção para
AGRA”, explicou Paulo Mole, que não descartou a possibilidade de se avançar
para outras culturas que em algumas regiões se achem de impacto por parte dos
pequenos agricultores. Neste âmbito, nos próximos cinco anos, conforme disse o
nosso entrevistado, para se assegurar a plena implementação do programa
produtivo vai –se investir em vários pontos, dentre os quais o fortalecimento
das liga- ções de mercado ao valor acrescentado, melhoria das qualidades da
produ- ção de sementes, provisão de serviços ao agricultor, qualidade e
quantidade de mistura de fertilizantes, distribuição de sementes, inovação de
políticas de sementes, pesquisa sobre produtividade e resiliência,
desenvolvimento de capacidade humanas e institucionais e monitoria e avaliação.
Já o director da AGRA nas regiões Este e Sudeste de Africa, George Bigirwa,
afirmou que do ano de 2007 até o ano passado, a sua organização investiu mais
de 46 milhões de dólares americanos, tendo-se alcançado 44 variedades de
culturas melhoradas, incluindo o milho, arroz, mandioca, mapira, amendoim e
batata-doce de polpa alaranjada. Foram mobilizados durante o período 2007 a
2015 mais de 180 mil agricultores a usarem fertilizantes, adubo orgânico e boas
práticas económicas em mais de 155 mil hectares de terra, foram ainda formados
seis melhoradores de semente com doutoramento e treinados cerca de oito mil
agricultores líderes. “Mais agricultores estão a utilizar variedades de
sementes melhoradas, conseguimos estabelecer 902 comerciantes de insumos
agrícolas, sete empresas de sementes locais foram apoiadas e produzidas 11.811
toneladas métricas de sementes suficientes para semear 472,440 hectares,
formamos 41 mestres em ciências de plantas e solos. Por esta intervenção cerca
de 60 mil pequenos agricultores estão ligados à mercados estruturados e
treinados na gestão”, disse George Bigirwa. Por seu turno, Joe De Vries, chefe
da transformação de agrária na AGRA, disse que este organismo estabeleceu um
programa dedicado a melhorar os mercados utlizados pelos agricultores para
vender suas colheitas e um outro programa centrado na melhoria das políticas
agrícolas.■ (José Picardo)”
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.
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