sexta-feira, 3 de junho de 2016

AGRA - ALIANÇA AFRICANA PARA A REVOLUÇÃO VERDE APOIA PEQUENOS E MÉDIOS AGRICULTORES DE MOÇAMBIQUE NA PRODUçÂO DE ARROZ, MANDIOCA, MILHO E SOJA

AGRA apoia quatro culturas em Moçambique Cultura de arroz, uma das mais predominantes em Moçambique, cujo desenvolviment passa a contar com o apoio da AGRA – Aliança Africana para a Revolução Verde Maputo (O Autarca) – A Aliança Africana para a Revolução Verde (AGRA) decidiu nesta terça-feira (01) embarcar no apoio a pequenos agricultores nacionais em culturas de milho, arroz, mandioca e soja. O representante desta organização no país, Paulo Mole, disse a jornalistas, em Maputo, que o posicionamento se deveu ao facto de constituírem um potencial de impacto. Falando numa reunião desta organização que contou com os parceiros, tais como o governo, produtores e outros actores ligados ao sector agrá- rio, Paulo Mole, explicou que o posicionamento da organização foi explicado a diferentes intervenientes, que no entanto, anuíram a resolução . Sempre trabalhando com o sector de pequenos produtores, a AGRA está a operar em Moçambique desde 2007. O foco do apoio está a ocorrer em 30 distritos como também nos corredores da Beira, Nacala e do Vale do Zambeze. “Concentramos o nosso foco em quatro culturas prioritárias que são: arroz milho, mandioca e soja, porque é de grande impacto e fácil implementa- ção para AGRA”, explicou Paulo Mole, que não descartou a possibilidade de se avançar para outras culturas que em algumas regiões se achem de impacto por parte dos pequenos agricultores. Neste âmbito, nos próximos cinco anos, conforme disse o nosso entrevistado, para se assegurar a plena implementação do programa produtivo vai –se investir em vários pontos, dentre os quais o fortalecimento das liga- ções de mercado ao valor acrescentado, melhoria das qualidades da produ- ção de sementes, provisão de serviços ao agricultor, qualidade e quantidade de mistura de fertilizantes, distribuição de sementes, inovação de políticas de sementes, pesquisa sobre produtividade e resiliência, desenvolvimento de capacidade humanas e institucionais e monitoria e avaliação. Já o director da AGRA nas regiões Este e Sudeste de Africa, George Bigirwa, afirmou que do ano de 2007 até o ano passado, a sua organização investiu mais de 46 milhões de dólares americanos, tendo-se alcançado 44 variedades de culturas melhoradas, incluindo o milho, arroz, mandioca, mapira, amendoim e batata-doce de polpa alaranjada. Foram mobilizados durante o período 2007 a 2015 mais de 180 mil agricultores a usarem fertilizantes, adubo orgânico e boas práticas económicas em mais de 155 mil hectares de terra, foram ainda formados seis melhoradores de semente com doutoramento e treinados cerca de oito mil agricultores líderes. “Mais agricultores estão a utilizar variedades de sementes melhoradas, conseguimos estabelecer 902 comerciantes de insumos agrícolas, sete empresas de sementes locais foram apoiadas e produzidas 11.811 toneladas métricas de sementes suficientes para semear 472,440 hectares, formamos 41 mestres em ciências de plantas e solos. Por esta intervenção cerca de 60 mil pequenos agricultores estão ligados à mercados estruturados e treinados na gestão”, disse George Bigirwa. Por seu turno, Joe De Vries, chefe da transformação de agrária na AGRA, disse que este organismo estabeleceu um programa dedicado a melhorar os mercados utlizados pelos agricultores para vender suas colheitas e um outro programa centrado na melhoria das políticas agrícolas.■ (José Picardo) desde 2007. O foco do apoio está a ocorrer em 30 distritos como também nos corredores da Beira, Nacala e do Vale do Zambeze. “Concentramos o nosso foco em quatro culturas prioritárias que são: arroz milho, mandioca e soja, porque é de grande impacto e fácil implementa- ção para AGRA”, explicou Paulo Mole, que não descartou a possibilidade de se avançar para outras culturas que em algumas regiões se achem de impacto por parte dos pequenos agricultores. Neste âmbito, nos próximos cinco anos, conforme disse o nosso entrevistado, para se assegurar a plena implementação do programa produtivo vai –se investir em vários pontos, dentre os quais o fortalecimento das liga- ções de mercado ao valor acrescentado, melhoria das qualidades da produ- ção de sementes, provisão de serviços ao agricultor, qualidade e quantidade de mistura de fertilizantes, distribuição de sementes, inovação de políticas de sementes, pesquisa sobre produtividade e resiliência, desenvolvimento de capacidade humanas e institucionais e monitoria e avaliação. Já o director da AGRA nas regiões Este e Sudeste de Africa, George Bigirwa, afirmou que do ano de 2007 até o ano passado, a sua organização investiu mais de 46 milhões de dólares americanos, tendo-se alcançado 44 variedades de culturas melhoradas, incluindo o milho, arroz, mandioca, mapira, amendoim e batata-doce de polpa alaranjada. Foram mobilizados durante o período 2007 a 2015 mais de 180 mil agricultores a usarem fertilizantes, adubo orgânico e boas práticas económicas em mais de 155 mil hectares de terra, foram ainda formados seis melhoradores de semente com doutoramento e treinados cerca de oito mil agricultores líderes. “Mais agricultores estão a utilizar variedades de sementes melhoradas, conseguimos estabelecer 902 comerciantes de insumos agrícolas, sete empresas de sementes locais foram apoiadas e produzidas 11.811 toneladas métricas de sementes suficientes para semear 472,440 hectares, formamos 41 mestres em ciências de plantas e solos. Por esta intervenção cerca de 60 mil pequenos agricultores estão ligados à mercados estruturados e treinados na gestão”, disse George Bigirwa. Por seu turno, Joe De Vries, chefe da transformação de agrária na AGRA, disse que este organismo estabeleceu um programa dedicado a melhorar os mercados utlizados pelos agricultores para vender suas colheitas e um outro programa centrado na melhoria das políticas agrícolas.■ (José Picardo)”

FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.

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