"Economia
Vila Galé Aposta em Cuba, Moçambique e Cabo Verde
Hotel do Rio de Janeiro resulta da reabilitação de um palacete
DR
Depois de Portugal e do Brasil, o Vila Galé está a explorar oportunidades de expansão em África e nas Caraíbas.
Em Cuba, o segundo maior grupo hoteleiro português tem mantido contactos com a Gaviota, entidade pública que controla o desenvolvimento de hotéis no país, para vir a gerir algum dos projectos em curso. “Querem alargar o número de redes e no início do ano ficou combinada uma visita a Cuba para ver os resorts”, antecipa o administrador da empresa, Gonçalo Rebelo de Almeida, em entrevista ao SOL.
Já no continente africano, uma das apostas é a capital moçambicana. “Estamos em conversações para uma unidade em Maputo. Seria um hotel de cidade e há dois modelos em aberto: comprar ou arrendar um edifício que será construído”.
As ilhas da Boa Vista e Sal, em Cabo Verde, são outra possibilidade, continua Gonçalo Rebelo de Almeida. E explicita que o grupo já tinha analisado a entrada no arquipélago em 2012, mas acabou por travar esses planos para focar-se no hotel do Rio de Janeiro, que inaugurou na semana passada. “Retomámos mais recentemente a procura de terrenos. A ideia é fazer um resort como o Marés ou o Cumbuco [ambos no Brasil]”, detalha.
Após um investimento de 35 milhões de euros, a rede acaba de abrir um quatro estrelas na zona da Lapa, na capital carioca, com 292 quartos. É o sétimo hotel no Brasil e o grupo já está a trabalhar para os Jogos Olímpicos de 2016, com contactos e visitas de inspecção das comitivas. Será também aquele onde apostará mais no turismo de negócios, já que o seu posicionamento no mercado brasileiro tem-se baseado no turismo de lazer, em resorts.
Mas, tanto num como noutro segmento, há planos para crescer. Em construção está o VG Sun, um aparthotel com 330 apartamentos junto ao complexo do Cumbuco, perto de Fortaleza, que estará concluído em meados de 2016.
“Os resorts no Brasil revelam-se melhor negócio do que os hotéis de cidade. Não há ninguém a fazer resorts e há muita procura. E houve quer grupos hoteleiros nacionais quer fundos internacionais a investir em hotéis de cidade, que aumentaram muito mais do que a procura”, justifica. E aponta Recife e Natal como áreas com potencial para mais projectos.
Em Brasília, a empresa concorreu à gestão do complexo de dois hotéis Brasília Alvorada detido pelo fundo de pensões Funcef e aguarda a decisão.
Actualmente, a actividade no Brasil representa 45% da facturação do grupo, rondando os 63 milhões de euros. No próximo ano, prevê-se mais 15% de receitas.
Évora avança, Lisboa aguarda
Em Portugal, o grupo faz um balanço positivo de 2014. “O ano correu relativamente bem, com mais 8% na facturação face a 2013”, totalizando 69 milhões de euros. “Foi o melhor Agosto de sempre”, exemplifica o administrador. Portugueses, com 40%, ingleses, alemães, franceses ou espanhóis são os principais públicos nos 18 hotéis do grupo no país.
Em Abril de 2015 inaugura o 19.º estabelecimento, em Évora – um quatro estrelas com 186 quartos e 50 empregos que custará 15 milhões de euros.
A rede mantém-se activamente à procura de oportunidades no centro de Lisboa. “Há muitos projectos de interesse, mas muito caros”, descreve Gonçalo Rebelo de Almeida, enfatizando que os rumores sobre o investimento chinês estão a empolar os valores. “Este ano analisámos mais de 15 propostas de compra de edifícios na cidade”.
Para o próximo ano há “optimismo que aponta para crescimento”, mas o gestor não arrisca quantificar.
ana.serafim@sol.pt"
FONTE: NEWSBRIEF
Grupo inaugurou há dias o 7.º hotel no Brasil, no centro do Rio de Janeiro. Unidade em Évora abrirá em 2015
Já no continente africano, uma das apostas é a capital moçambicana. “Estamos em conversações para uma unidade em Maputo. Seria um hotel de cidade e há dois modelos em aberto: comprar ou arrendar um edifício que será construído”.
As ilhas da Boa Vista e Sal, em Cabo Verde, são outra possibilidade, continua Gonçalo Rebelo de Almeida. E explicita que o grupo já tinha analisado a entrada no arquipélago em 2012, mas acabou por travar esses planos para focar-se no hotel do Rio de Janeiro, que inaugurou na semana passada. “Retomámos mais recentemente a procura de terrenos. A ideia é fazer um resort como o Marés ou o Cumbuco [ambos no Brasil]”, detalha.
Após um investimento de 35 milhões de euros, a rede acaba de abrir um quatro estrelas na zona da Lapa, na capital carioca, com 292 quartos. É o sétimo hotel no Brasil e o grupo já está a trabalhar para os Jogos Olímpicos de 2016, com contactos e visitas de inspecção das comitivas. Será também aquele onde apostará mais no turismo de negócios, já que o seu posicionamento no mercado brasileiro tem-se baseado no turismo de lazer, em resorts.
Mas, tanto num como noutro segmento, há planos para crescer. Em construção está o VG Sun, um aparthotel com 330 apartamentos junto ao complexo do Cumbuco, perto de Fortaleza, que estará concluído em meados de 2016.
“Os resorts no Brasil revelam-se melhor negócio do que os hotéis de cidade. Não há ninguém a fazer resorts e há muita procura. E houve quer grupos hoteleiros nacionais quer fundos internacionais a investir em hotéis de cidade, que aumentaram muito mais do que a procura”, justifica. E aponta Recife e Natal como áreas com potencial para mais projectos.
Em Brasília, a empresa concorreu à gestão do complexo de dois hotéis Brasília Alvorada detido pelo fundo de pensões Funcef e aguarda a decisão.
Actualmente, a actividade no Brasil representa 45% da facturação do grupo, rondando os 63 milhões de euros. No próximo ano, prevê-se mais 15% de receitas.
Évora avança, Lisboa aguarda
Em Portugal, o grupo faz um balanço positivo de 2014. “O ano correu relativamente bem, com mais 8% na facturação face a 2013”, totalizando 69 milhões de euros. “Foi o melhor Agosto de sempre”, exemplifica o administrador. Portugueses, com 40%, ingleses, alemães, franceses ou espanhóis são os principais públicos nos 18 hotéis do grupo no país.
Em Abril de 2015 inaugura o 19.º estabelecimento, em Évora – um quatro estrelas com 186 quartos e 50 empregos que custará 15 milhões de euros.
A rede mantém-se activamente à procura de oportunidades no centro de Lisboa. “Há muitos projectos de interesse, mas muito caros”, descreve Gonçalo Rebelo de Almeida, enfatizando que os rumores sobre o investimento chinês estão a empolar os valores. “Este ano analisámos mais de 15 propostas de compra de edifícios na cidade”.
Para o próximo ano há “optimismo que aponta para crescimento”, mas o gestor não arrisca quantificar.
ana.serafim@sol.pt"
FONTE: NEWSBRIEF
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