TRÊS novos hospitais distritais com maternidades e enfermarias de cirurgia serão construídos a partir deste semestre nos distritos de Pebane, Maganja da Costa e Mopeia, onde se concentra um quarto dos cerca de 4,5 milhões de habitantes da província da Zambézia.
O ministro da Saúde, Alexandre Manguele, que revelou o facto há dias na Cidade de Quelimane, disse que o executivo está a preparar o lançamento dos concursos públicos para a contratação de empreiteiros para as obras.
Segundo Manguele, o número de habitantes, o deficiente acesso à rede sanitária e o nível de desenvolvimento socioeconómico daquelas regiões justifica a construção de hospitais naqueles distritos. Depois da construção, segundo a fonte, o Ministério da Saúde vai apetrechar as unidades sanitárias e colocar pessoal técnico qualificado para garantir a prestação de serviços de qualidade aos utentes.
Alexandre Manguele afirmou ainda que uma atenção especial será dada à construção de maternidades com capacidade cirúrgica, de modo a melhorar a assistência e cuidados à mulher e criança.
Defendeu que nos distritos onde as obras de construção de Hospitais distritais vão decorrer o número de habitantes tem vindo a crescer, razão por que o governo, na sua visão estratégica, tem vindo a acompanhar este crescimento demográfico com a construção e alargamento de infra-estruturas de saúde.
Outros dados em nosso poder indicam que, actualmente, mulheres com partos complicados nos centros de Saúde de Pebane são transferidos para a cidade de Mocuba. O mesmo acontece em relação a Mopeia, cujos casos complicados são evacuados para Quelimane ou para a vila sede distrital de Caia, na província de Sofala.
Sem avançar números, o ministro da Saúde garantiu a existência de fundos para a construção das três unidades sanitárias previstas para a província da Zambézia.
Em média uma mulher parturiente percorre mais de 12 quilómetros para encontrar uma unidade sanitária e o desafio é ir reduzindo essa distância e melhorar o atendimento sanitário. Todavia, o ministro da Saúde afirmou que para além das infra-estruturas há um conjunto de actividades ligadas ao acesso a serviços de saúde, que estão a ser levadas a cabo pelo governo e parceiros de cooperação.
A este propósito, Manguele indicou as campanhas de vacinação de mulheres em idade fértil e crianças de zero a 59 meses de idade, que anualmente decorrem em todo o país.
Dados em nosso poder indicam que no presente ano mais de um milhão e quatrocentos e setenta e três mil crianças dos zero aos cinco anos de idade foram submetidos a vacina com a vitamina A e desparasitação com Mebendazol.
Para esta operação, as autoridades sanitárias da Zambézia investiram 17.5 milhões de meticais contribuições do governo moçambicanos e parceiros do sector da saúde.
Entretanto, o ministro da Saúde, Alexandre Manguele, visitou as obras de construção daquele que será o futuro Hospital Central de Quelimane que terá a capacidade de 600 camas e serviços especializados. Manguele gostou do ritmo das obras e já vaticina que os prazos serão cumpridos pelo empreiteiro coreano. O investimento global daquela infra-estrutura sanitária está orçado em 55 milhões de dólares norte-americanos."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.
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