"Moçambique quer estar nos cinco primeiros lugares do “Doing Business” . Sexta, 03 Fevereiro 2012 00:00 Redacção .O país irá apostar em indústrias transformadoras essenciais para o processamento dos recursos agrícolas, pesqueiros e florestais.A proposta da EDEN quer que Moçambique suba lugares importantes tanto Índice de Competitividade Global (da posição 129 para 50), assim como no “Doing Business” (da posição 126 para 40), o que vai permitir que o país se situe entre os maiores, em termos de competitividade e ambiente de negócios, a nível da África Sub-Sahariana instalação de indústrias com efeito multiplicador nas áreas de construção e energia, bem como a existência de três grandes corredores regionais de comércio e transporte e vários portos marítimos para o escoamento da produção é apontada como uma vantagem competitiva pela proposta.O país irá apostar em indústrias transformadoras essenciais para o processamento dos recursos agrícolas, pesqueiros e florestais, por causa, segundo a proposta do EDEN, do seu potencial na geração de emprego, e em indústrias intensivas em capital, na exploração e processamento de recursos minerais e energéticos.O documento reconhece que o país possui recursos limitados, de tal maneira que o princípio para os investimentos-chave em Moçambique será a selecção de um determinado número de sectores, com base num conjunto de critérios, tais como as possibilidades de sucesso, a relevância estratégica para o país, as oportunidades existentes, os sinais de sucesso, as dotações já existentes, os recursos do sector privado, a vontade de se envolver por parte dos governos provinciais e, particularmente, o impacto sobre o emprego, priorizando os sectores que demandam uma mão-de-obra intensiva.Desenvolvimento de infra-estruturas. A estratégia propõe-se a aumentar os investimentos em infra-estrutura global de 2.5% do PIB para 8%, ao mesmo tempo que aumenta a cobertura dos Consumidores de Energia, passando a taxa de electrificação para 80%, contra os actuais 18%.O Executivo espera ainda melhorar a conectividade física do país, através do desenvolvimento total dos três corredores leste-oeste (Beira, Nacala e Maputo) e um corredor Norte-Sul (rodoviário e ferroviário), e três dos portos com eficiência operacional e indicadores que sejam iguais à média dos portos sul-africanos. Uma vez que, para a estratégia, o desenvolvimento das infra-estruturas constitui um elemento crucial, uma atenção especial deve ser dada ao aumento dos investimentos em infra-estruturas, pois os gastos nessa componente estão muito aquém do desejado. “Estes investimentos devem priorizar as infra-estruturas ferroviárias, rodoviárias, aéreas e marítimas, que vão concorrer, no caso do desenvolvimento de infra-estruturas ferroviárias, para o escoamento dos produtos das zonas de extracção para as zonas de produção, e das zonas de produção para as zonas de consumo, e, no caso do desenvolvimento de infra-estruturas rodoviárias, para o escoamento dos produtos a montante e a jusante, como complemento das ferroviárias e marítimas”.A proposta da EDEN pretende estabelecer um programa nacional de conservação de água, com metas claras para melhorar a eficiência do uso da água (para abastecer os centros urbanos e industriais) e criação de novos sistemas de irrigação.Prevê inclusive a construção da infra-estrutura necessária para transformar o gás natural liquefeito e, ao mesmo tempo, a criação de condições para a exploração acelerada suficiente para encontrar matérias-primas de gás doméstico." Fonte Jornal O PAÍS.
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