PORTUGAL CO - FINANCIA CENTRO DE HEMODIÁLISE DA PRAIA CABO VERDE

"ACTUALIDADE.A SEMANA :Portugal co-financia Centro de Hemodiálise da Praia. 05 Novembro 2011 .A construção do Centro de Hemodiálise do Hospital da Praia e o seu equipamento tem um orçamento de 270 mil contos cabo-verdianos e Portugal assume que vai financiar, juntamente com o governo cabo-verdiano, esta nova valência de saúde, como prometeu o embaixador Bernardo Lucena nesta sexta-feira, 4, na cerimónia de lançamento da primeira pedra. O Embaixador de Portugal em Cabo Verde, Bernardo Lucena, prometeu nesta sexta-feira, 4, na cerimónia de lançamento da primeira pedra do Centro de Hemodiálise da Praia, a ajuda no financiamento desta infra-estrutura que tem um orçamento de 188 mil contos e, o restante, até aos 270 mil contos será para equipar a infra-estrutura. Um orçamento igualmente financiado pelo governo cabo-verdiano.Bernardo Lucena disse que a crise que Portugal atravessa “não deverá condicionar a participação do país neste projecto”, até porque este vem de 2002 e “já há a certeza que o centro vai contar com este financiamento".Depois de lançada a primeira pedra prevê-se que o primeiro Centro de Hemodiálise do país esteja pronto em 10 meses e, durante cinco anos, funcionará em fase experimental, com Portugal a garantir o apoio em termos de assistência técnica e formação aos profissionais cabo-verdianos.Até agora, os doentes com insuficiência renal tinham que ser evacuados para Portugal para tratamento, uma situação que segundo a ministra-adjunta e da Saúde, Cristina Fontes Lima, deverá mudar, já que o país passará a ser autónomo nesta matéria."Neste momento, temos 123 doentes pendentes de alta em Portugal a quem estamos a criar condições para regressarem à terra natal, onde poderão receber tratamento e cuidados necessários", disse.Segundo Bernardo Lucena, a melhoria da prestação de cuidados de saúde em geral conseguida no arquipélago, nos últimos anos, fez com que as evacuações de doentes para Portugal tenham vindo a reduzir gradualmente. Só em áreas muito pontuais, como é o caso da insuficiência renal é que isso não acontece."A instalação desta unidade, fruto da cooperação entre os dois países, irá permitir o atendimento dos doentes renais, sem que estes se separem das suas famílias, e sem constituir custos para os referidos governos", disse.O fornecimento de água e energia ao centro - que terá três pisos e com características especiais para tratamento, consultas, internamento de doentes renais - está garantido segundo a ministra Cristina Fontes Lima, que avançou que se a Electra não tiver condições para o fazer nos próximos anos, o governo avançará para a autonomia do hospital no domínio da água e energia."Para que o centro funcione serão precisas dez toneladas de água por dia, mas já equacionamos este problema. A Electra está a trabalhar na melhoria do fornecimento no Plateau mas, se for necessário, vamos avançar para a autonomia (da unidade), com a dessalinização", prometeu" Fonte Jornal A SEMANA DE CABO VERDE.