"Moçambique tem ainda espaço para investimento – afirma Armando Inroga aos empresários brasileiros. Moçambique tem vindo a registar, nos últimos anos, um grande incremento de investimento estrangeiro, mas dispõe ainda de muitas oportunidades para serem exploradas, especialmente as que resultam dos diversos acordos comerciais que permitem que os investidores possam tirar benefício dos mercados internacionais. Maputo, Terça-Feira, 22 de Novembro de 2011:: Notícias Este é o chamariz lançado ontem no Maputo pelo Ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, por ocasião da missão de 80 empresários brasileiros que se encontram no Maputo à busca de oportunidades de investimento. A missão brasileira é encabeçada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.Na ocasião, o governante explicou que os produtos moçambicanos beneficiam, entre outras, das vantagens da integração na zona de comércio livre da SADC, do acesso preferencial ao mercado europeu bem como do AGOA com os Estados Unidos da América.No rol das oportunidades, o ministro Inroga apontou sectores estratégicos como agricultura porque o país dispõe de grandes extensões de terra arável para actividades agrárias, florestais e produção de biocombustíveis; bem como a indústria, área na qual se preconiza a promoção dos sectores de têxtil e de confecções, processamento de produtos agrários e pesqueiros, mobiliário, de construção, metalomecânica, reciclagem e do químico.Outras áreas são o turismo, energia, recursos minerais, destacando nesta última o gás natural, carvão, ouro, o titânio, a tantalite, o mármore e as pedras preciosas que oferecem oportunidades de investimento de grande dimensão.Armando Inroga disse que a missão empresarial a Moçambique irá acelerar alguns dos projectos que já tinham sido aprovados pelo Governo brasileiro, entre os quais a implementação de um acordo para uma linha de financiamento de 220 milhões de dólares norte-americanos para diversos projectos, com destaque para as obras do aeroporto de Nacala, barragem Moamba-Major, Zona Económica Especial de Nacala e, eventualmente, um financiamento à lam para aquisição de mais uma aeronave.Enquanto isso, Rubem Gama, director do departamento de Promoção Comercial no Ministério das Relações Exteriores do Brasil, explicou que a missão empresarial é sequência da visita que a Presidente Dilma Rousseff efectuou a Moçambique.A presidente brasileira ficou impressionada com a imensidão do potencial de recursos naturais não explorados, tendo, de imediato, orientado os empresários do seu país para o mais breve possível se deslocarem a Moçambique.Segundo Rubem Gama, a nova visão do Brasil é de que os empresários devem preocupar-se não apenas com a parte comercial, mas, sobretudo, com o impacto social dos seus projectos de investimento.termos de áreas, estão presentes empresários de construção civil, máquinas e equipamento, agropecuária, alimentos e bebidas, higiene, limpeza e o sector financeiro." Fonte Jornal NOTICIAS.
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