"Chókwè: Produção de arroz caminha para as 20 mil toneladas. A ALIMENTOS de Moçambique (Mozfoods), empresa que está a fomentar a cultura de arroz no distrito do Chókwè, província de Gaza, afirma haver condições para atingir, a breve trecho, a sua capacidade instalada de 20 mil toneladas.Maputo, Terça-Feira, 8 de Novembro de 2011:: Notícias O optimismo, segundo Arnaldo Ribeiro, director-geral da Mozfoods, é fruto do investimento que o Governo moçambicano está a na reabilitação do Regadio do Chókwè, traduzido na recente entrega de algumas máquinas à Hidráulica do Chókwè (HICEP), empresa que mantém o canal e a drenagem limpos.A Mozfoods é uma empresa do ramo alimentar baseada no distrito do Chókwè, província de Gaza, que se dedica essencialmente ao fomento do arroz através da compra, processamento, armazenamento e comercialização deste produto de primeira necessidade.Ribeiro disse à AIM que a Mozfoods produz actualmente muito abaixo da sua real capacidade, tendo, em 2010, comprado só duas mil toneladas, mas revela-se optimista com relação à presente época, onde espera produzir acima de cinco mil toneladas de arroz.“A situação melhorou bastante em consequência do investimento do Estado na reabilitação do regadio seguido da entrega de algumas máquinas de limpeza, medidas que trouxeram algum impacto no canal e drenagem e tudo indica que haverá uma grande produção”, sublinhou a fonte.O regadio tem 33 mil hectares, aspecto que propicia as condições para a produção do arroz, mas neste momento só se consegue trabalhar na área reabilitada que é de sete mil hectares, mesmo assim com grandes dificuldades para cultivar toda a área.A dificuldade, segundo o director-geral, resulta do facto de os agricultores terem capacidade financeira limitada para a agricultura e, com os seus esforços, conseguem fazer dois ou três hectares, e para fazer mais é preciso um crédito bancário que não existe ou se existe é em condições inacessíveis.Desta feita, Ribeiro defende o estabelecimento de bons preços, porque a Mozfoods, na qualidade de comprador da ceifa, está a competir com o arroz de importação muito barato, depois da retirada, em Setembro de 2010, dos direitos aduaneiros, bem como a valorização do metical face ao dólar norte-americano.“A recente decisão de retirar os direitos aduaneiros ao arroz importado, em Setembro de 2010, teve uma implicação no preço que pagamos aos produtores, dado que o produto passou a ser mais barato no mercado”, explicou Ribeiro.Estas e outras dificuldades de produção beliscam os planos traçados, mas o entusiasmo dos produtores e o sinal do Governo na limpeza do regadio e das valas são duas grandezas que vão mudar as coisas e em breve chegar-se-á, segundo Ribeiro, às 20 mil toneladas que é a nossa capacidade instalada.Ribeiro disse, por outro lado, que Moçambique está numa região que importa dois milhões de toneladas por ano, daí que o relançamento da cultura constitui uma oportunidade, até porque o país possui óptimas condições para a produção desta cultura alimentar.A Mozfoods, cujo produto é comercializado sob a marca “tia Rosa”, trabalha com os agricultores do Chókwè a quem garante o fornecimento da semente e um preço de compra do produto final muito antes da sementeira.Leonel Muchano, da AIM" Fonte Jornal NOTICIAS.
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