segunda-feira, 10 de julho de 2023

CABO VERDE EXPORTOU PARA OS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA CERCA DE SETE MILHOES DE DOLARES NO AMBITO DO AGOA

10-07-2023 18:19 Cabo Verde exportou cerca de sete milhões de dólares para os EUA em 2022 e quer aumentar Cabo Verde exportou cerca de sete milhões de dólares para os EUA em 2022 e quer aumentar facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Praia, 10 jul 2023 (Lusa) – As empresas cabo-verdianas realizam em 2022 cerca de 7 milhões de dólares (6,3 milhões de euros) em exportações para os Estados Unidos, somente parte foi no âmbito do programa AGAO e quer aumentar o volume, foi hoje avançado. Os dados foram avançados à imprensa à margem de um workshop sobre o AGOA e as estratégias de acesso ao mercado dos Estados Unidos, realizado na cidade da Praia pela Embaixada dos Estados Unidos da América e entidades cabo-verdianas. De acordo com David Meron, responsável do Departamento de Diplomacia Pública da Embaixada dos Estados Unidos da América em Cabo Verde, além dos anos da pandemia, houve um crescimento nas exportações de Cabo Verde para aquele país. “No ano de 2022, cerca de 7 milhões de dólares em exportações cabo-verdianas para os Estados Unidos, somente uma parte desse volume beneficiou do AGOA e nós gostaríamos de ver esses números aumentados”, avançou o responsável. O AGOA (African Growth and Opportunity Act) prevê que 40 países africanos exportem para o mercado norte-americano, sem custos aduaneiros, mais de 1.800 produtos, além apoiar os países africanos nos seus esforços de construção de mercados livres e de abertura das suas economias ao comércio internacional. O programa, de incentivo ao crescimento económico em África e a sua integração na economia mundial, foi alargado em 2015 pelo Governo norte-americano por 10 anos e Cabo Verde é um dos países beneficiários. O administrador da Cabo Verde TradeInvest (CVT), Alexandrino Eanes, reconheceu que o país ainda não tem tirado todo o proveito deste programa, quanto mais não seja porque o mercado cabo-verdiano é pequeno, necessitando de aproveitar todas as oportunidades. O responsável explicou que tem levado a isso é a falta de alguma promoção desse programa no país, daí sublinhar a importância da sessão, que contou com sala cheia de empresários residentes na capital do país. Neste sentido, reforçou que é preciso continuar a apostar na sensibilização e na capacitação dos empresários, para produzirem com olhos postos no mercado internacional. “Porque Cabo Verde, além de ganhar com as remessas dos emigrantes, com a exportação também estaria a ganhar mais para a nossa economia”, referiu o administrador da entidade que assegura a promoção e captação de investimentos externos para o arquipélago. E com a atual conjuntura internacional, Alexandrino Eanes não tem dúvidas que será mais uma oportunidade para países africanos e para Cabo Verde em particular. “Isso [o workshop] veio mesmo a calhar, não é por acaso que os nossos empresários estão cá para tirar esse proveito”, afirmou o responsável, garantindo que a CVT, janela única dos investidores em Cabo Verde, está aberto para dar todo o suporte possível à classe empresarial. “Fazer toda a linha de frente e pô-los em contacto com os potenciais para que possam tirar maior proveito, porque Cabo Verde necessita disso”, vincou, entendendo que qualquer produto pode ser exportado para os Estados Unidos da América. A sessão, que também vai ser realizada na quarta-feira em São Vicente, foi dirigida por Esther Luongo Psarakis, especialista com mais de três décadas de experiência ajudando empresas da África, Europa e América do Sul a explorar oportunidades de exportação para os EUA. Os eventos vão permitir aos empresários um conhecimento mais detalhado da lei, com o objetivo de aumentar as exportações para os EUA contribuindo para a recuperação e diversificação económica de Cabo Verde. Regras de exportação, benefícios do AGOA, as regras de origem, as exigências alfandegárias, os procedimentos e a documentação para exportação, bem como os padrões fitossanitários e os requisitos de rotulagem do mercado norte-americano são os pontos a serem abordados. RIPE // VM Lusa/Fim FONTE LUSA

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