quinta-feira, 22 de junho de 2023

GAS EM MOCAMBIQUE AEREA 4 DO ROVUMA PREPARA SEGUNDA PLATAFORMA DE EXPLORACAO DE GAS EM MOCAMBIQUE, interesse participativo no contrato de concessão. A Galp, Kogas (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detêm cada uma participação de 10%., DURANTE A FASE DE OPERACAO HAVERA 900 EMPREGOS, COM MAIS OPORTUNIDADES PARA TRABALHADORES MOCAMBICANOS.

21-06-2023 17:53 Área 4 do Rovuma prepara segunda plataforma de exploração de gás em Moçambique Área 4 do Rovuma prepara segunda plataforma de exploração de gás em Moçambique facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 21 jun 2023 (Lusa) – A concessionária da Área 4 do Rovuma está a preparar uma segunda plataforma flutuante, cópia da primeira e designada Coral Norte, para duplicar a extração de gás ao largo da costa norte de Moçambique, refere um estudo preparatório. “A concessionária da Área 4 propõe como forma mais eficiente de maximizar a recuperação e rentabilização dos recursos de gás da reserva Coral, um segundo projeto FLNG”, sigla em inglês que identifica a plataforma flutuante, lê-se no estudo de pré-viabilidade ambiental. O documento elaborado pela firma moçambicana Consultec para a petrolífera Eni, operador delegado do consórcio, foi divulgado pelo portal informativo Zitamar. O investimento previsto é de sete mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros) e vai ainda ser sujeito à aprovação do Governo moçambicano. Se o cronograma correr como previsto, a plataforma começará a produzir no segundo semestre de 2027 – ou seja, poderá arrancar ainda antes dos projetos em terra, que dependem de implicações de segurança devido à insurgência armada em Cabo Delgado. A Coral Norte ficará estacionada 10 quilómetros a norte da Coral Sul cuja produção arrancou em novembro, tornando-se no primeiro projeto a tirar proveito das grandes reservas da bacia do Rovuma. O projeto FLNG Coral Norte “será uma réplica da Coral Sul”, a 50 quilómetros da costa e ligado a seis poços submarinos a 2.000 metros de profundidade. A Área 4 ficará assim a produzir sete mtpa (milhões de toneladas por ano). Ao nível do estudo preliminar, “nenhum dos impactos identificados constitui uma questão fatal”. Ou seja, “foram identificados vários impactos sociais e ambientais potencialmente significativos, como, por exemplo, as potenciais emissões atmosféricas e de ruído”, no entanto, “são conhecidas medidas de mitigação adequadas para esses impactos”. “Todos os impactos identificados serão cuidadosamente investigados e mitigados na fase do Estudo de Impacto Ambiental”, que se seguirá e que deverá incluir em breve sessões de consulta pública. Os requisitos de mão-de-obra “irão variar ao longo do ciclo de vida da FLNG Coral Norte”, acrescenta-se no documento. O estudo de pré-viabilidade ambiental refere ainda que entre a perfuração dos poços e o arranque o projeto deverá empregar até 1.400 pessoas, mas serão sobretudo profissionais especializados estrangeiros. Durante a fase de operação haverá até 900 empregos, com mais oportunidades para trabalhadores moçambicanos. A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma 'joint venture' em copropriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão. A Galp, Kogas (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detêm cada uma participação de 10%. LFO // LFS Lusa/Fim FONTE LUSA

Sem comentários:

Enviar um comentário