quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

MINISTRA DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS COOPERACAO E COMUNIDADES DE SAO TOME E PRINCIPE EDITE TEN JUA REUNIU SE COM O CORPO DIPLOMATICO CREDITADO EM SAO TOME E PRINCIPE PARA INFORMAR DA SITUACAO COMPLICADA QUE O PAIS ATRAVESSA DECORRENTE DAS CALAMIDADES NATURAIS PELAS CHEIAS QUE ASSOLARAM O PAIS.

ª 29-12-2021 20:29 Governo são-tomense pede apoio a parceiros face a danos das chuvas torrenciais Governo são-tomense pede apoio a parceiros face a danos das chuvas torrenciais facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button São Tomé, 29 dez 2021 (Lusa) - A ministra dos Negócios Estrangeiros são-tomense, Edite Ten Jua, reuniu-se hoje com o corpo diplomático acreditado no país para informar da “situação muito complicada” registada no país, anunciando disponibilidade dos parceiros em colaborar com o executivo. “Cumpria-se fazê-lo, naturalmente, decorrente desta situação das cheias que tem estado a acontecer no nosso país, com particular enfoque aqui na ilha de São Tomé em que, efetivamente, nós temos uma situação muito complicada com grandes cheias a nível das grandes artérias, não só da capital, mas dos vários distritos – derrocadas, quedas de pontes”, afirmou Ten Juá, após o encontro no Ministério dos Negócios Estrangeiros. A responsável pela diplomacia de São Tomé e Príncipe referiu que informou “com verdade” o que está “efetivamente a acontecer no país” e pediu “dentro daquilo que é possível o apoio” dos parceiros, “bilaterais e multilaterais” para ajudar o executivo a “debelar esta situação” que se abate sobre todos no território são-tomense. “É momento para se fazer avaliação, momento para atuar com emergência, mas também momento para prevenir e criar condições se houver necessidade de uma intervenção muito mais profunda e aqui naturalmente que os nossos parceiros têm um papel também que é significativo”, declarou. Edite Ten Jua considerou que era importante “dar-lhes espaço para que eles [parceiros] também possam sugerir e, a ser necessário, dar a sua contribuição”. “Foi recebido muito bem, o facto de o Governo chamar o corpo diplomático para fazer um ponto da situação e, portanto, mostram toda a sua disponibilidade também em colaborar com o Governo”, conclui a ministra. Antes do encontro entre a ministra dos Negócios Estrangeiros e o corpo diplomático o Governo reuniu-se em sessão extraordinária do Conselho de Ministros, tendo declarado estado de calamidade no país. “Decidimos declarar estado de calamidade para os próximos 15 dias. Acionámos um fundo de contingência para fazer face às despesas e poder apoiar nalguns casos algumas famílias”, referiu o primeiro-ministro Jorge Bom Jesus. Em declarações hoje de manhã à Lusa, o comissário da Proteção Civil, Edson Bragança, tinha referido que as chuvas intensas provocaram a morte de duas crianças, tendo um dos corpos sido já recuperado. O coordenador do Conselho Nacional de Preparação e Resposta a Catástrofes de São Tomé e Príncipe (Comprec) disse que o país não tinha inundações como as atuais há 30 anos, que "apanharam de surpresa" as instituições de resposta. Segundo Carlos Silva, São Tomé e Príncipe registou “uma ocorrência inédita de origem natural, que segundo comentários da população e do Instituo Nacional de Meteorologia não se verificavam há 30 anos” e, por isso, “as instituições de resposta, de gestão e de coordenação e de monitorização foram quase todos apanhados de surpresa”. JYAF (JH/ATR) // LFS Lusa/fimª FONTE LUSA

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